sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Coluna `Recordar é Viver´: Casagrande x Biro Biro





Por Wanderley `Tico´ Cassolla


A coluna continua recebendo um grande número de fotos de garcenses que visitaram campos  ou museus de futebol, não somente do Brasil como também do exterior. Outras dos conterrâneos que tiveram a sorte de encontrar personalidades do esporte, sejam do presente ou do passado. Na medida do possível iremos publicá-las, procurando sempre descrever algo sobre a foto. Porém, tudo é uma questão de tempo e de espaço.
Quem conheceu a belíssima Arena do Atlético Paranaense foi o Rinaldo Ludovici, o conhecido Casagrande.  No ano de 2.010, o “Casão” integrou a Comissão Técnica da AEREB – Associação Esportiva  e Recreativa Engenheiro Beltrão (PR), que enfrentou o Atlético, em partida válida pelo campeonato paranaense. O resultado final apontou empate em 1 a 1. Na foto, o Casagrande aquecendo os goleiros Hebert e Jean no gol de entrada da Arena. Quando jogador Casagrande era centroavante, depois trabalhou como treinador de goleiros.
Arena da baixada: É o “Estádio Joaquim Américo Guimarães”, do Clube Atlético Paranaense, localizado na cidade de Curitiba, tendo sido inaugurado no dia  06/09/1914. Foi o primeiro palco do futebol brasileiro a receber o título de Kyocera Arena, e quando da Copa do Mundo em 2014 terá a capacidade para 42.000 torcedores.

De outro lado, o Aparecido Donizete Ferreira, o Cido do Banana Brasil, no início do ano curtiu férias no Guarujá e teve a oportunidade de encontrar o ex-meio campista Biro-Biro, um dos mais carismáticos jogadores que passou pelo futebol brasileiro, nas décadas de 80 e 90.  O Cido, apesar de santista fanático, não pensou duas vezes e posou ao lado do eterno xodó da fiel corintiana (foto).
Volante goleador:  Antonio José da Silva filho, ou simplesmente “Biro Biro”, iniciou sua carreira futebolística no Sport Clube do Recife, e ficou nacionalmente conhecido em 1978, quando chegou ao Sport Clube Corinthians Paulista, principalmente devido a sua irreverência em campo e seus cabelos loiros cacheados,  ao lado de Sócrates e Casagrande. Contratado pelo folclórico presidente Vicente Mateus, que o anunciou como "Lero Lero", o jogador teria vindo no lugar de Falcão, então volante do Internacional-RS. Na final do Campeonato Paulista de 1982, fez o gol do título contra o São Paulo. Jogou ainda na Portuguesa, Coritiba, Guarani, Paulista, Remo, Botafogo-SP, e Nacional-SP, quando encerrou a carreira profissional no ano de 1995.
Mas foi no Corinthians que Biro Biro viveu a melhor fase de sua carreira. Gostava de jogar de meias-arriadas, e tinha um excelente preparo físico, correndo  bravamente durante os 90 minutos pelos quatro cantos do campo. Carismático virou simbolo da raça corintiana e até os dias de hoje é idolatrado pela  fiel torcida. Foi o “volante” que mais marcou gols com a jaqueta 5 do Timão, num total de 75. Segundo o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Biro-Biro, entre 1978 e 1988, vestiu a camisa alvinegra em 589 partidas, com 265 vitórias, 199 empates e 125 derrotas.

Fonte: Jornal Comarca de Garça