sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Recordar é Viver: `Os grandes árbitros do varzeano´







Por Wanderley `Tico´ Cassolla

A coluna homenageia aquele personagem indispensável numa disputa de futebol: o árbitro. O que seria de uma competição se não tivesse este mediador, hein? Será que teríamos um final feliz? Com certeza não. Principalmente em se falando de futebol amador, onde o árbitro tem a difícil e complicada missão de aplicar as 17 regras básicas. No papel tudo é bonito, fácil de entender, o que é uma falta, lateral, pênalti, etc. Mas na prática a coisa muda, e como muda. Aí entra em campo a interpretação do árbitro e a paixão do torcedor.
“Ruim com eles, pior sem eles”, sempre me dizia o conhecido Nelson Carvalho de Souza, ex-dirigente do futebol amador e também comandante da antiga CCE – Comissão Central de Esportes, atual SEJEL.

Polêmicas à parte, recordamos grandes árbitros (juízes e bandeirinhas) que apitaram jogos no varzeanos nas décadas de 70/80. Num flagrante, da esquerda para direita: João Luiz Zancopé,  Moisés Rodrigues Santana, Antenor de Souza e José Roberto Ferrez  Lopes,  representante de jogos. O quarteto posou para a posteridade no Estádio Municipal “Frederico Platzeck”, momentos antes de mais um prélio válido pelo certame citadino.  Ao fundo, onde hoje existe a arquibancada descoberta, vemos como era o placar que mostrava o resultado dos jogos.  A esquerda havia um “buraco” onde eram mostrados os gols do Garça, a direita, o gol dos adversários. O  placar foi ofertado pelo Óleo e Sabão Serenata, e nele havia aquela celebre frase direcionada aos torcedores: “Palavrões nunca. Bons exemplos, aplausos sempre”.

No outro flagrante, o árbitro João Luiz Zancopé (esq), que apitou o primeiro jogo noturno no “Platzeck”, na memorável noite de 18 de agosto de 1978. A seu lado, está o Waldir Perez, então goleiro do São Paulo FC., que se apresentou no jogo festivo. Ainda aparece na foto o vereador Argemiro Beguine.

No outro flagrante, outro trio de peso da arbitragem garcense, pronto para mais um peleja do Campeonato Amador: Ranulfo José da Silva, Moisés Rodrigues Santana e Cláudio “Tatinha” Felício.  O campo é o “Toyotão”, recém inaugurado. Ao fundo ainda era só mato, e hoje tudo por lá mudou, com várias construções. A cidade que terminava no campo, cresceu e muito naquela região.

O destaque fica para o sempre polêmico Moisés Rodrigues Santana,  o árbitro dos grandes clássicos e decisões. Com excelente preparo físico, apitava em cima do lance, correndo ao lado da bola. Apitou por muito tempo, e ainda hoje já ultrapassando os 80 anos, se arrisca a “assoprar a latinha” em  jogos amistosos.