Por Wanderley `Tico´ Cassolla
O
que está acontecendo com os artilheiros das competições promovidas pela SEJEL?
Será que se esqueceu de marcar gols, ou estão jogando na posição de
“armandinho”? Os números podem ser
medidos nos campeonatos do ano passado. Nos dois principais, quem ganhou o
troféu, foram dois armadores, e ainda por cima com características defensivas:
Celsinho, do Vimec, marcou 29 gols no futebol suíço, enquanto Dinho Parreira
(Dinos) estufou as redes 42 vezes no suíço master (foto). A regra somente foi
mantida no amador, com o centroavante Renan, do campeão e invicto JP/Vimec, que
assinalou 29 gols.
Nós
que acompanhamos mais o futebol suíço pudemos notar que aquele atacante nato,
que fica isolado lá frente, tipo “rabo
de cavalo”, ou fazendo o “pião”, está em extinção. Com pouco espaço, por causa
da dimensão menor dos campos, além de
muita marcação, está ficando cada vez mais difícil marcar gols. E deu no que
deu. Os goleadores foram os armadores. Sem falar que o Dinho Parreira, um
zagueiro por excelência, desde os tempos do Flamengo (amador) e também no Garça,
marcou 14 gols em dois jogos válidos pela fase semifinal.
Neste
ano vamos torcer para que os centroavantes natos: Pedrinho (Os Pior), Valdir
Tramontini (Dinos master), Devito (Independente), Tatu (Aliança), Codé (Vimec),
Ediney (Dinos), dentre outros, aprumem os pés e faturem o troféu. Há!!! e
falando-se em gols, na nossa humilde opinião, o grande destaque do ano passado
foi para um goleiro. Isto mesmo. Agora você irão me perguntar: por quê? O feito
alcançado pelo José Luiz Santos da Silva, o famoso Zu, que conseguiu a proeza de marcar um gol na sua longa carreira, que
pasmem, demorou 54 anos para acontecer.
O gol
foi no primeiro domingo do mês de dezembro, no Campo da Academia Work Body,
durante o jogo da turma dos “Peladeiros.com”. E coube ao Fábio Sampaio a proeza
de tomar um gol do Zu. Vale lembrar que na época que jogava no amador, lá pelos anos
70/80, ganhou o apelido de Zu Peres, numa alusão ao ídolo Waldir
Peres, então guarda metas do São Paulo (foto).
Segundo
apuramos há um bom tempo o Fábio Sampaio tinha como objetivo marcar um gol no
Zu. Na maioria das vezes, assim que pegava a bola, o Fábio Sampaio chutava
direto no outro gol, só que o Zu sempre firme e resoluto praticava grandes
intervenções. Até que um dia, o “feitiço virou contra o feiticeiro”.