sexta-feira, 12 de maio de 2017

Recordar é Viver: "A homenagem aos esportistas garcenses"









Por Wanderley `Tico´ Cassolla


Além da solidariedade a Copa Lions (Taça Cidade de Garça), vem homenageando nos últimos anos esportistas ou personalidades, que de alguma forma, deram sua contribuição ao esporte garcense.
Neste ano, o Lions Clube escolheu dois jogadores que em muito contribuíram para o engrandecimento do futebol amador e também profissional: Rogério Amadeu Atílio e Antonio Guilherme, ou simplesmente, Rogerinho e Tonho Nego. Dois esportistas que marcaram época e convenhamos fizeram por merecer a justa homenagem.

O Rogerinho é o maior artilheiro da história do Garça FC, com a expressiva marca de 54 gols, segundo o livro “A trajetória do Futebol Profissional do Garça", de autoria do professor Luiz Mauricio Teck de Barros. É mais um daqueles jogadores que veio defender o “Azulão”, gostou tanto da cidade, que por aqui ficou. Nascido no Rio de Janeiro, onde começou a carreira, despontou pra valer no Corintinha de Presidente Prudente. No final do ano de 1.968, foi contratado pelo Garça e caiu nas graças da torcida. Depois que parou com o futebol, trabalhou e jogou pelo ótimo time do Frigus. Chegou ainda a trabalhar no SAAE – Serviço Autônomo de Águas e Esgotos -, e sempre ligado ao futebol, apitava jogos do amador. Depois se mudou para a vizinha cidade de Bauru, continuando a trabalhar na área de esportes da Prefeitura bauruense, até atingir a aposentadoria. A saudade bateu forte, voltando recentemente a residir em nossa cidade, onde é visto costumeiramente aos domingos assistindo os jogos seja do suíço ou do amador. O Rogerinho foi homenageado no futebol suíço, com o troféu de campeão ganho pelo Os Pior, levando o seu nome.

Já o Tonho Nêgo vivenciou a maior parte de sua carreira dentro do futebol amador. Um jogador voluntarioso e de muita raça. Com ele não tinha bola perdida, gostava de jogar na marcação, mais pelo lado esquerdo. Dentre os vários times jogou no Serenata, Frigus, Gartec, Flamengo (Vila Rebelo) e Salec. No futebol suíço defendeu o Kosminho, Flamengo, Casa dos Parafusos e Cotrag. Também jogou pelo Garça, em meados da década de 70, onde sempre foi destaque, e até hoje é lembrado pelos torcedores da época. O troféu de campeão do suíço master, conquistado pelo Salec, recebeu o nome do Tonho Nêgo. 

E pela primeira vez aconteceu as disputas no futsal, com a Copa Rotary, que pelo jeito chegou para ficar. O que vimos foi muita empolgação pelos times da “bola pesada”. Duas ilustres personalidades foram homenageadas: Carlos Ferrari e João Vizotto. O campeão foi a jovem e aguerrida equipe do Bola na Rede, comandada pelo Prof. Ednalvo e Binha. Não podemos nos esquecer que todos os times participantes colaboraram com gêneros alimentícios, com os clubes de serviços destinando toda a arrecadação às entidades de caridade garcense.