Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Nas últimas edições a coluna
“Túnel do Tempo”, que recorda os fatos marcantes em nossa cidade há 40 anos,
vem comentando sobre o quadrangular final do campeonato amador do ano de 1973,
então promovido pela CCE – Comissão Central de Esportes. Quatro times brigando
“com unhas e dentes” pelo título: Serenata, Induscomio, Araceli e Ipiranga. O
Serenata, como sempre, era apontado como o franco favorito. Só que o Induscomio,
provando que o futebol se decide dentro das quatro linhas, estava com uma
equipe bem montada, e faturou o bi-campeonato, repetindo o feito de 72.
Assim noticiava a Comarca:
“Na tarde de 9 de dezembro,
no Estádio Municipal Frederico Platzeck, o Induscomio sagrava-se bicampeão
amador garcense ao empatar com o Araceli, em jogo que terminou sem a abertura
de contagem. Tendo a seu favor o empate para garantir o título, o Induscomio
preferiu atrair o adversário para o seu campo e partir em contra-ataques,
explorando a velocidade dos seus atacantes Sarará e Béia. O expediente deu
certo até o segundo tempo, quando o Araceli partiu para o ataque e acabou
acertando o travessão do arco defendido por Cabrini. Num outro lance, o
zagueiro Corinho rebateu uma bola quase em cima da risca fatal. Apesar das boas
ações ofensivas do Araceli, a equipe do Induscomio soube segurar o resultado
que lhe deu o título de campeão garcense, pela segunda vez.
Jogou o Induscomio com Cabrini; Bosco, Corinho, Robson e Washington; Reinaldo Portellinha e Zequinha (Chiquinho Ramalho); Béia Galvão, Vado, Sarará (Tonhá) e Peba. E o Araceli com Igurê; Roberto, Sérgio, Celsão Travensolo e Joãozinho; Berto Nico (Buião) e Spigolon; Heitor Tiarim (Duquinha), Gininho, Viola e Cidão (Gilmar). Walter “Palmital” Bosquê Garcia foi o árbitro auxiliado por José de Oliveira e Ranulfo José da Silva. Veja no “Túnel do Tempo” a seleção do campeonato.
No jogo preliminar, entre Serenata e Ipiranga, pela decisão do terceiro lugar, ocorreu outro empate: 2 a 2. O Serenata por apresentar melhor saldo de gols ficou com a terceira colocação do certame citadino. Jogou o Serenata com Osni; Picova, Dadi, Goiano e Zé Walter; Rôla e Tonho; Natal, Plínio Dias, Zé Lúcio e Osvaldinho. E o Ipiranga com Roberto; Polaco (Bonfim), Zé Bituca, Brógio (Admir) e Bertinho; Alcir e Nozinho; Fabron, Carlinhos Tocilo, Tico e Helião. Os gols do Serenata foram assinalados por Bertinho (contra) e Natal. Carlinhos Tocilo e Fabron marcaram para o Ipiranga. Sérgio de Stefani foi o juiz auxiliado por Geraldo Sobrinho e Ranulfo José da Silva."
Jogou o Induscomio com Cabrini; Bosco, Corinho, Robson e Washington; Reinaldo Portellinha e Zequinha (Chiquinho Ramalho); Béia Galvão, Vado, Sarará (Tonhá) e Peba. E o Araceli com Igurê; Roberto, Sérgio, Celsão Travensolo e Joãozinho; Berto Nico (Buião) e Spigolon; Heitor Tiarim (Duquinha), Gininho, Viola e Cidão (Gilmar). Walter “Palmital” Bosquê Garcia foi o árbitro auxiliado por José de Oliveira e Ranulfo José da Silva. Veja no “Túnel do Tempo” a seleção do campeonato.
No jogo preliminar, entre Serenata e Ipiranga, pela decisão do terceiro lugar, ocorreu outro empate: 2 a 2. O Serenata por apresentar melhor saldo de gols ficou com a terceira colocação do certame citadino. Jogou o Serenata com Osni; Picova, Dadi, Goiano e Zé Walter; Rôla e Tonho; Natal, Plínio Dias, Zé Lúcio e Osvaldinho. E o Ipiranga com Roberto; Polaco (Bonfim), Zé Bituca, Brógio (Admir) e Bertinho; Alcir e Nozinho; Fabron, Carlinhos Tocilo, Tico e Helião. Os gols do Serenata foram assinalados por Bertinho (contra) e Natal. Carlinhos Tocilo e Fabron marcaram para o Ipiranga. Sérgio de Stefani foi o juiz auxiliado por Geraldo Sobrinho e Ranulfo José da Silva."
Recordamos uma das formações do glorioso e vencedor Induscomio. Em
pé da esquerda para direita: Luizinho Conessa (dirigente), João Bosco, Tim, Beia,
Zago, Corinho, Sarará, Paulão, Gerson Caparroz (dirigente) e Jaime Nogueira
Miranda (interventor federal em Garça). Agachados: Zequinha, Israel
“Corinho”, Vado, Reinaldo Portellinha,
Peba, Fontes e Washington.
Na outra foto veja como está o meio campista Ademir Alves de Lima,
o Zequinha, ainda com pinta de boleiro. Foi um dos trunfos do Induscomio e batia
um bolão de volante “cabeça de área”. Marcou época nos anos 70, defendendo também
o Internacional (na foto, o terceiro em pé, da esquerda para direita) e o Ipiranga. Achamos o Zequinha em Araras, onde possui uma
barraca de lanches, famosa naquela cidade. Zequinha herdou os dotes culinários
do pai, o sempre lembrado “seo” Belmiro, com seu carrinho vendendo manjar, pipoca,
amendoim e algodão doce.