Sempre que um conterrâneo ligado
ao esporte fica em evidência, a coluna procura divulgar o fato. Neste sentido, o
ex-goleiro Waldir Peres, mais uma vez, demonstrou toda a sua popularidade, ao
ser destaque em rede nacional. Tudo aconteceu no horário nobre da TV Globo, a
maior audiência. O capítulo da última quinta-feira (13/09) da novela Avenida Brasil
mostrou os personagens Tufão (Murilo Benício) e Cadinho (Alexandre Borges)
jogando futebol de botão em um bar no bairro do Divino (foto). Eles estavam
acompanhados de Leleco (Marcos Caruso) e Silas (Ailton Graça). Cadinho: "Arruma
o goleiro aí, Tufão! Atenção, expectativa no estádio, é a final do Campeonato
Brasileiro, é o Flamengo, atenção, vai Zico, toma distância, chuta......espalma
o goleiro! Waldir Peres, o craque da camisa número 1. Leleco: Ele desenterrou o
Waldir Peres!"
Cadinho: "Claro, nessa época, quando a gente era moleque, a gente jogava futebol
de botão. Lembra que eu tinha o time completo do São Paulo?"
Tufão: "Não é sacanagem, não. O cara tinha o jogo do São Paulo inteiro, já tinha aqueles botões de acrílico, numerozinho, tudo bonitinho, pintadinho, e eu usando aqueles botões de camisa, tudo estropiado. Cadinho: E o cara sempre ganhava." Silas: "Craque é craque, né, parceiro?"
Tufão: "Não é sacanagem, não. O cara tinha o jogo do São Paulo inteiro, já tinha aqueles botões de acrílico, numerozinho, tudo bonitinho, pintadinho, e eu usando aqueles botões de camisa, tudo estropiado. Cadinho: E o cara sempre ganhava." Silas: "Craque é craque, né, parceiro?"
Feliz com a lembrança, Waldir Peres
declarou em seu site “Ontem fiz uma partida excepcional na novela Avenida Brasil. Vejam bem
amigos, a novela das oito prende tanto a atenção quanto o futebol de
quarta-feira e domingo. Brincadeira a parte, fizeram uma menção no capítulo do
dia 13. Os personagens estavam em um boteco, tomando uma gelada e jogando
futebol de botão. Depois de ser desenterrado na partida (palavras de Leleco,
praticamente meu sósia), comecei a lembrar de antigamente. Nos anos 70 era
uma febre se reunir com a molecada e fazer partidas emocionantes. Hoje as
coisas mudaram, existe até campeonato profissional e competição para o futebol
de botão. É meio difícil achar a criançada brincando com esse tipo de jogo,
hoje esses aparelhos eletrônicos chamam mais a atenção do que qualquer coisa.
Uma pena, sinto falta desses velhos tempos”.
Isto vem provar que a maior
revelação do futebol garcense ainda continua uma celebridade nos dias atuais,
mesmo depois de ter parado de jogar bola
há mais de 20 anos. Com o prestígio nas alturas, no último jogo entre São Paulo
3 x 1 Portuguesa (dia 15/09), o “mito” Rogério Ceni, fez questão de homenagear
seu ídolo, vestindo a camisa retrô do Waldir Peres dos anos 70 (foto).
Agora voltando ainda mais no tempo, recordo do final dos anos 60, quando
ia até a casa do Waldir Peres jogar botão, juntamente com a turma da “Colônia
da Paulista”, o Elbinho, Roldney Alvarenga, Dimas, Francisco e disputávamos grandes
partidas. Enquanto vibrávamos com os
gols marcados, o Waldir Peres pulava e
gritava com as defesas praticadas pelo arqueiro Poy ou Suli. Ele só podia ser goleiro mesmo. O time de
botão do São Paulo (cor vermelha), ainda tinha o Gino, Prado, Canhoteiro, Procópio, Roberto
Dias, Carbone, Benê, Dino Sani, e outros.
Curiosamente nesta época, o Waldir Perez morava numa casa que ficava na Avenida
Brasil, nº 680 (atual Av. Dr. Rafael
Paes de Barros), com seus familiares: os pais Edil e Emília, e os irmãos Izabel
e Nicola. Coisas do destino!!!
Fonte: Jornal Comarca de Garça