terça-feira, 27 de novembro de 2012

Após 20 anos do tri, Flamengo parte para o bi no Amador garcense

O Flamengo, tricampeão há 20 anos após final memorável diante do Cavalcante. Em pé (esq. p/ dir.): Luiz Quine, Ênio, Betinho Calegári, Renatinho Galvão, Betão, Carlinhos Bonfim, Tonho Alves, Dinho Parreira e Betão Aguiar; agachados (mesma ordem): Zé Luiz, Nél, Tino, Japonês, Cabreira, Túlio, Luizinho e Esquerdinha. 
Maior vencedor da história de mais de seis décadas do Campeonato Amador, o Flamengo alcançou marcas inatingíveis na várzea garcense. Com uma dezena de títulos ao longo de 35 anos de atuação, o rubronegro poderá alcançar no domingo mais uma marca histórica: o único time bi, tri e tetra campeão municipal garcense.
Após o tetracampeonato na década de 80 (1985/86/87/88), o time voltou a se tornar campeão em 1990/91/92. E justamente quando celebra os 20 anos do tri, poderá faturar o bi. Aliás, em conversa mantida há algum tempo com Gilberto Aguiar, um ícone do nosso amadorismo e comandante do Flamengo nos 10 títulos, ele afirmava que o título de 1992 teve um sabor especial, pois foi um dos mais `suados´ da história.
A decisão foi diante do Cavalcante, com o Platzeck lotado e dividido. O jogo terminou empatado e foi para a prorrogação. Nesta, no último minuto, o então zagueiro do Cavalcante, Rufão, cabeceou uma bola para o gol, com o goleiro Ênio fazendo a maior defesa da história flamenguista, segurando a igualdade que foi suficiente para o `Mengão´ alcançar o seu 7º título na ocasião.
Lembrando que no domingo, na segunda decisiva, às 9 horas, no Toyotão, por ter vencido o primeiro confronto da série decisiva, 1 x 0, o Flamengo jogará por um simples empate. O aguerrido Cruzeiro/J. Mesquita, para ficar com o título inédito, terá que vencer no tempo normal e na prorrogação.