sexta-feira, 28 de junho de 2013

Recordar é Viver: Copa das Confederações e os garcenses que acompanharam a goleada da Espanha no Maracanã








Por Wanderley Marcos `Tico´ Cassolla

A Copa das Confederações, uma preliminar para a Copa do Mundo-2.014, termina amanhã com a seleção brasileira decidindo o título contra a forte seleção espanhola. A grande final está marcada para a nova arena do Maracanã. Em se falando destes novos campos, temos que destacar, que as arenas onde foram disputados os jogos da copa, apesar de não estarem completamente terminadas, aprovaram completamente. Belíssimas e confortáveis, tanto para os atletas como para os torcedores, marcarão uma nova fase no futebol canarinho. Como falamos anteriormente, sem entrar no mérito das construções (nosso querido Brasil tem outras prioridades, é fato público e notório), dá gosto assistir um jogo pela televisão. Para quem aprecia o futebol espetáculo, as novas arenas contando com a moderna tecnologia das TVs, é algo fantástico.
As arenas aprovaram plenamente. Tanto é verdade, que muitos torcedores compareceram aos jogos, comprovando que o brasileiro é fã incondicional do futebol. Apesar de que os preços dos ingressos continuam um pouco salgadso para o bolso dum cidadão comum. Só para se ter uma idéia, o preço do mais barato para a final de amanhã custa R$-190,00. Na Copa este preço deve subir ainda mais. Dias atrás navegando na net, para nossa surpresa, encontramos uma turma de garcenses assistindo um jogo da Copa das Confederações: a família Barros: o Auromir, o Auromir Jr  e o neto Lucas, em pleno Maracanã, viram o show da Espanha em cima do Tahiti: 10 x 0, na maior goleada já registrada na história  da competição. Na foto, Auromir, atualmente morando na cidade de Campinas, ao lado do filho Auromir Júnior na entrada da fantástica arena. O Auromir Júnior nos anos 90 jogou no Ipiranga e no Flamengo, do técnico Gilberto Aguiar.
Nos anos 70, o Auromir  participou de vários campeonatos amadores em nossa cidade. Ao lado do irmão, o vereador Adamir Mauricio de Barros, formou uma boa dupla de atacantes. Dizem os torcedores mais antigos, que eles aprontavam uma correria danada pra cima dos adversários. Recordamos o time da Guarda Municipal, da temporada de 1973, posando para a posteridade no Estádio Municipal “Frederico Platzeck”.  Em pé da esquerda para direita: Roberto Carlos;  Macalé, Chicão, Airton, Jurandir e Maloca; agachados: Cláudio Amorim, Auromir, Romildo, Zé Lourenço e Rocha. Uma boa equipe, formada em sua maioria pelos policiais militares. Nesta época, Auromir  atuava de ponta direita ofensivo, aprontando uma correria danada em cima dos laterais.
Só que o Auromir preferiu mesmo disputar o futebol suíço, na época do “terrão”, atrás do Hospital São Lucas. Segundo o esportista Carlinhos Lima, durante muito tempo, ele foi um dos grandes atletas da modalidade, jogando no MAPA e no Montenegro. Conseguiu se destacar mais nos times dos Vigilantes, comandado pelo presidente Jair Piveta, e da Padaria Big-Pão, dos técnicos Luiz Carlos Beline e Tão Acorinte.  Agora voltando a grande final de amanhã e analisando friamente as duas equipes, somente uma “zebra” dará o título à Seleção Brasileira. Os comandados do Felipão tem que estar num dia inspirado, sem vacilar em momento algum.  Atualmente a Espanha está jogando o fino da bola e praticando um futebol de encher os olhos. Na minha modesta opinião, somente um time encararia a fúria espanhola de igual para igual: a seleção brasileira de 1982, comandada pelo mestre Telê Santana

Fonte: Jornal Comarca de Garça