Por Wanderley Marcos `Tico´ Cassolla
A Copa das Confederações,
uma preliminar para a Copa do Mundo-2.014, termina amanhã com a seleção brasileira
decidindo o título contra a forte seleção espanhola. A grande final está
marcada para a nova arena do Maracanã. Em se falando destes novos campos, temos
que destacar, que as arenas onde foram disputados os jogos da copa, apesar de
não estarem completamente terminadas, aprovaram completamente. Belíssimas e
confortáveis, tanto para os atletas como para os torcedores, marcarão uma nova
fase no futebol canarinho. Como falamos
anteriormente, sem entrar no mérito das construções (nosso querido Brasil tem
outras prioridades, é fato público e notório), dá gosto assistir um jogo pela
televisão. Para quem aprecia o futebol espetáculo, as novas arenas contando com
a moderna tecnologia das TVs, é algo fantástico.
As arenas aprovaram
plenamente. Tanto é verdade, que muitos torcedores compareceram aos jogos,
comprovando que o brasileiro é fã
incondicional do futebol. Apesar de que os
preços dos ingressos continuam um pouco salgadso para o bolso dum cidadão comum.
Só para se ter uma idéia, o preço do mais barato para a final de amanhã custa
R$-190,00. Na Copa este preço deve subir ainda mais. Dias atrás navegando na
net, para nossa surpresa, encontramos uma turma de garcenses assistindo um jogo
da Copa das Confederações: a família Barros: o Auromir, o Auromir Jr e o neto Lucas, em pleno Maracanã, viram o show da Espanha em
cima do Tahiti: 10 x 0, na maior goleada já registrada na história da competição. Na foto, Auromir, atualmente
morando na cidade de Campinas, ao lado do filho Auromir Júnior na entrada da fantástica
arena. O Auromir Júnior nos anos 90 jogou no Ipiranga e no Flamengo, do técnico
Gilberto Aguiar.
Nos anos 70, o Auromir participou de vários campeonatos amadores em
nossa cidade. Ao lado do irmão, o vereador Adamir Mauricio de Barros, formou uma
boa dupla de atacantes. Dizem os torcedores mais antigos, que eles aprontavam
uma correria danada pra cima dos adversários. Recordamos o time da Guarda
Municipal, da temporada de 1973, posando para a posteridade no Estádio
Municipal “Frederico Platzeck”. Em pé da
esquerda para direita: Roberto Carlos; Macalé, Chicão, Airton, Jurandir e Maloca; agachados: Cláudio Amorim, Auromir, Romildo, Zé Lourenço e Rocha. Uma boa
equipe, formada em sua maioria pelos policiais militares. Nesta época,
Auromir atuava de ponta direita
ofensivo, aprontando uma correria danada em cima dos laterais.
Só que o Auromir preferiu
mesmo disputar o futebol suíço, na época do “terrão”, atrás do Hospital São
Lucas. Segundo o esportista Carlinhos Lima, durante muito tempo, ele foi um dos
grandes atletas da modalidade, jogando no MAPA e no Montenegro. Conseguiu se
destacar mais nos times dos Vigilantes, comandado pelo presidente Jair
Piveta, e da Padaria Big-Pão, dos técnicos Luiz Carlos Beline e Tão
Acorinte. Agora voltando a grande final
de amanhã e analisando friamente as duas equipes, somente uma “zebra” dará o
título à Seleção Brasileira. Os comandados do Felipão tem que estar num dia
inspirado, sem vacilar em momento algum.
Atualmente a Espanha está jogando o fino da bola e praticando um futebol
de encher os olhos. Na minha modesta opinião, somente um time encararia a fúria
espanhola de igual para igual: a seleção brasileira de 1982, comandada pelo
mestre Telê Santana
Fonte: Jornal Comarca de Garça