Por
Wanderley `Tico´ Cassolla
O encontro depois de 50 anos foi pra lá de
agradável, na noite da última sexta feira (23/08). A coluna dá uma “fugida” do
tradicional esporte, para recordar como foi a confraternização dos atiradores
do Tiro de Guerra 014-19, que prestaram o serviço militar no ano de 1963.
O local do encontro foi escolhido a
dedo: o salão de festas do Toninho Saraúza, um ambiente aconchegante e com
muito verde. Não foi nada fácil convocar os 70 soldados, que sob o
comando do sargento Darci Pedro Flores, serviram a Pátria há meio século. Na
época a sede do Tiro de Guerra era localizada onde hoje está o Museu Municipal,
na Rua Julio Prestes, nº 322, em Vila Williams.
A tarefa ficou por conta do Elizaldo Alves
e do Gérson Dias (foto), que com muito esforço e
vários telefones foram convocando os atiradores. Muitos nunca mais se viram,
cada um seguiu o seu destino e praticamente perderam contatos.
Por isto o reencontro foi emocionante. O
Homero veio de Curitiba, o Luiz Tagami chegou de São Paulo, outros de cidades
da região, a maioria de nossa cidade. Ao total, 17 bravos soldados vivenciaram
momentos que jamais serão esquecidos.
Em pé da esquerda para direita: Gerson
R. Dias, Luiz Carlos Pedral, Sérgio Juliani, Nelson Fontes, Homero Amaral, Neca
Marangão, Nilton Silveira "Ventania" de Almeida, Cláudio Santini,
Antonio Sonsin, Dorival Delicato e Elizaldo Alves; sentados: José Caldeira,
Ademar Cassola, Luiz Tagami, Tamotso Toyota, Jose Manoel “Nena” Faustino
e Getulio Azevedo. Também estiveram presentes alguns convidados: Antonio Saraúza,
Cacaio Volet, Betinho Garcia, Lidu, Luizinho da Seguradora e o professor Magno.
No outro flagrante participando do
desfile cívico-militar em plena Rua Carlos Ferrari: da esquerda para direita:
Homero, Toyama e Nelson (com a bandeira nacional) Juliani. Atrás do Homero é o
Ademar Cassola.
Durante o
encontro muitos histórias e acontecimentos foram revelados. Um bate papo
agradável, acompanhado de um delicioso jantar, caprichosamente preparado pelo
palmeirense Renato Vaz. Agora os “causos” do atirador e sãopaulino Antonio
Sonsin foram sensacionais. Ainda com uma memória invejável o Sonsim recordou de
cada “lance”, de arrepiar os cabelos do sargento Flores. Depois de muita
conversa esta animada turma, já programou um novo encontro no próximo
ano: comemorar o aniversário de 70 anos de idade dos atiradores.
Fonte:
Jornal Comarca de Garça