sábado, 31 de agosto de 2013

Recordar é Viver: `O encontro dos atiradores depois de 50 anos´






Por Wanderley `Tico´ Cassolla

O encontro depois de 50 anos foi pra lá de agradável, na noite da última sexta feira (23/08). A coluna dá uma “fugida” do tradicional esporte, para recordar como foi a confraternização dos atiradores do Tiro de Guerra 014-19, que prestaram o serviço militar no ano de 1963.
 O local do encontro foi escolhido a dedo: o salão de festas do Toninho Saraúza, um ambiente aconchegante e com muito verde.  Não foi nada fácil convocar os 70 soldados, que sob o comando do sargento Darci Pedro Flores, serviram a Pátria há meio século. Na época a sede do Tiro de Guerra era localizada onde hoje está o Museu Municipal, na Rua Julio Prestes, nº 322, em Vila Williams.
A tarefa ficou por conta do Elizaldo Alves e do Gérson Dias (foto), que com muito esforço e vários telefones foram convocando os atiradores. Muitos nunca mais se viram, cada um seguiu o seu destino e praticamente perderam contatos.
Por isto o reencontro foi emocionante. O Homero veio de Curitiba, o Luiz Tagami chegou de São Paulo, outros de cidades da região, a maioria de nossa cidade. Ao total, 17 bravos soldados vivenciaram momentos que jamais serão esquecidos.
Em pé da esquerda para direita: Gerson R. Dias, Luiz Carlos Pedral, Sérgio Juliani, Nelson Fontes, Homero Amaral, Neca Marangão, Nilton Silveira "Ventania" de Almeida, Cláudio Santini, Antonio Sonsin, Dorival Delicato e Elizaldo Alves; sentados: José Caldeira, Ademar Cassola,  Luiz Tagami, Tamotso Toyota, Jose Manoel “Nena” Faustino e Getulio Azevedo. Também estiveram presentes alguns convidados: Antonio Saraúza, Cacaio Volet, Betinho Garcia, Lidu, Luizinho da Seguradora e o professor Magno.  
No outro flagrante  participando do desfile cívico-militar em plena Rua Carlos Ferrari: da esquerda para direita: Homero, Toyama e Nelson (com a bandeira nacional) Juliani. Atrás do Homero é o Ademar Cassola.
Durante o encontro muitos histórias e acontecimentos foram revelados. Um bate papo agradável, acompanhado de um delicioso jantar, caprichosamente preparado pelo palmeirense Renato Vaz. Agora os “causos” do atirador e sãopaulino Antonio Sonsin foram sensacionais. Ainda com uma memória invejável o Sonsim recordou de cada “lance”, de arrepiar os cabelos do sargento Flores.  Depois de muita conversa esta animada turma,  já programou um novo encontro no próximo ano:  comemorar o aniversário de 70 anos de idade dos atiradores.  

Fonte: Jornal Comarca de Garça