Wanderley `Tico´ Cassolla
Na última quinta-feira
estivemos acompanhando os esportistas garcenses: Celso Luiz Ramos, José Roberto
Ferrez Lopes e Enéas Filho, que passaram um dia recheado de emoções e
nostalgia, na visita ao Museu do Futebol. Aliás, o museu é considerado um dos
mais modernos do mundo e merece ser visto por quem gosta de futebol, ou seja um
torcedor apaixonado.
Logo de cara na entrada o
visitante é recepcionado pelo atleta do século, o Pelé, que parece estar ali
“ao vivo”, dando boas vindas aos visitantes (foto). Bom, depois nosso “tour”,
que demorou cerca de três horas. Foi um memorável passeio, convivendo ao lado
de histórias e peças raras que marcaram a historia do futebol brasileiro, como
a camisa de Pelé no jogo final da Copa 70 (México).
Relatar tudo o que
encontramos ali fica difícil, então só nos resta indicar ao leitor amigo, que
faça uma visita no museu e não se arrependerá: de terça à domingo, no horário
das 10 às 17 horas (exceto dias de jogos). Preço: R$ 6,00, na quinta feira a entrada é gratuita. E tudo se
passa embaixo das arquibancadas do lendário Estádio do Pacaembu, palco de memoráveis
jornadas esportivas, notáveis times e desfile de grandes jogadores.
Dentre as várias emoções que
passamos, uma merece atenção especial: disputamos uma partida de futebol, num
campo de dimensões menores, contra alunos de uma escola da capital. De
um lado: Celso no gol, Enéas no meio de campo, Tico na frente, e Ferrez Lopes
no comando técnico. Do outro, além de uma garotada jovem, uma torcida
fervorosa, gritando e vibrando como se fosse um jogo pra valer. A bola (virtual) é projetada no gramado do campo
por computador e daí começa o jogo, com duração de uns cinco minutos. Não
fizemos feio: ganhamos de 4 a 0, gol de Enéas, Celso e este subscritor, que fez 2.
Ao final “os bons velhinhos garcenses” saíram aplaudidos de campo. Seguimos com nosso passeio e a cada repartição
uma nova emoção. Até que no final adentramos ao Centro de Referencia de
Futebol, onde fomos recepcionados pelo simpático bibliotecário Ademir (sabe muito
de bola). Só que o nosso “Milton neves do interior paulista”, o corintiano
Enéas Filho, numa divertida disputa com o Ademir Takara, recordaram grandes
passagens do futebol, escalações de
times e seleções mundiais. O anfitrião ficou encantado e de “boca aberta” com o
Enéas, afirmando categoricamente “rapaz
este baixinho garcense sabe tudo de bola”.
O MUSEU: foi inaugurado no dia 29 de outubro de 2.008, e
ocupa uma área de 6,9 mil metros quadrados, tudo com a orientação de monitores
durante a visitação.
Ali você encontra: emoção,
história e diversão. O visitante começa
o percurso no saguão de entrada, batizado de sala do torcedor, onde estão
reunidos objetos utilizados pelos torcedores como chaveiros, cinzeiros,
flâmulas e bandeiras. Depois de torcer é hora de se sentir entre os ídolos,
circulando entre as imagens em movimentos de craques como Pelé, Falcão, Zico,
Bebeto, Didi, Romário, Ronaldo, Gilmar, Gérson, Sócrates, Rivelino, etc. E o
nome de Garça está ali estampada através do lateral esquerdo Roberto Carlos,
num lance de pura emoção. Gravações de gols, através do rádio e da TV, enfeitam
o museu. A sala do Pelé e Garrincha é uma homenagem aos dois mitos que nunca
perderam uma partida jogando juntos. A sala jogo de corpo proporciona uma experiência
divertida, onde o visitante pode bater um pênalti e saber qual a velocidade de
seu chute. O passeio termina na sala Pacaembu, que retrata um dos estádios mais
charmosos do País. Um lugar indispensável, para quem gosta e acompanha o
esporte bretão.