sexta-feira, 28 de março de 2014

Recordar é Viver: Garcenses visitam o Museu do Futebol, em São Paulo












Wanderley `Tico´ Cassolla


Na última quinta-feira estivemos acompanhando os esportistas garcenses: Celso Luiz Ramos, José Roberto Ferrez Lopes e Enéas Filho, que passaram um dia recheado de emoções e nostalgia, na visita ao Museu do Futebol. Aliás, o museu é considerado um dos mais modernos do mundo e merece ser visto por quem gosta de futebol, ou seja um torcedor apaixonado.
Logo de cara na entrada o visitante é recepcionado pelo atleta do século, o Pelé, que parece estar ali “ao vivo”, dando boas vindas aos visitantes (foto). Bom, depois nosso “tour”, que demorou cerca de três horas. Foi um memorável passeio, convivendo ao lado de histórias e peças raras que marcaram a historia do futebol brasileiro, como a camisa de Pelé no jogo final da Copa 70 (México).
Relatar tudo o que encontramos ali fica difícil, então só nos resta indicar ao leitor amigo, que faça uma visita no museu e não se arrependerá: de terça à domingo, no horário das 10 às 17 horas (exceto dias de jogos). Preço: R$ 6,00, na  quinta feira a entrada é gratuita. E tudo se passa embaixo das arquibancadas do lendário Estádio do Pacaembu, palco de memoráveis jornadas esportivas, notáveis times e desfile de grandes jogadores.
Dentre as várias emoções que passamos, uma merece atenção especial: disputamos uma partida de futebol,  num  campo de dimensões menores, contra alunos de uma escola da capital. De um lado: Celso no gol, Enéas no meio de campo, Tico na frente, e Ferrez Lopes no comando técnico. Do outro, além de uma garotada jovem, uma torcida fervorosa, gritando e vibrando como se fosse um jogo pra valer. A bola (virtual) é projetada no gramado do campo por computador e daí começa o jogo, com duração de uns cinco minutos. Não fizemos feio: ganhamos de 4 a 0, gol de Enéas, Celso e este subscritor, que fez 2. Ao final “os bons velhinhos garcenses” saíram aplaudidos de campo.  Seguimos com nosso passeio e a cada repartição uma nova emoção. Até que no final adentramos ao Centro de Referencia de Futebol, onde fomos recepcionados pelo simpático bibliotecário Ademir (sabe muito de bola). Só que o nosso “Milton neves do interior paulista”, o corintiano Enéas Filho, numa divertida disputa com o Ademir Takara, recordaram grandes passagens do futebol,  escalações de times e seleções mundiais. O anfitrião ficou encantado e de “boca aberta” com o Enéas, afirmando  categoricamente “rapaz este baixinho garcense sabe tudo de bola”.

O MUSEU: foi inaugurado no dia 29 de outubro de 2.008, e ocupa uma área de 6,9 mil metros quadrados, tudo com a orientação de monitores durante a visitação.
Ali você encontra: emoção, história e diversão. O visitante  começa o percurso no saguão de entrada, batizado de sala do torcedor, onde estão reunidos objetos utilizados pelos torcedores como chaveiros, cinzeiros, flâmulas e bandeiras. Depois de torcer é hora de se sentir entre os ídolos, circulando entre as imagens em movimentos de craques como Pelé, Falcão, Zico, Bebeto, Didi, Romário, Ronaldo, Gilmar, Gérson, Sócrates, Rivelino, etc. E o nome de Garça está ali estampada através do lateral esquerdo Roberto Carlos, num lance de pura emoção. Gravações de gols, através do rádio e da TV, enfeitam o museu. A sala do Pelé e Garrincha é uma homenagem aos dois mitos que nunca perderam uma partida jogando juntos. A sala  jogo de corpo proporciona uma experiência divertida, onde o visitante pode bater um pênalti e saber qual a velocidade de seu chute. O passeio termina na sala Pacaembu, que retrata um dos estádios mais charmosos do País. Um lugar indispensável, para quem gosta e acompanha o esporte bretão.