sexta-feira, 30 de maio de 2014

Recordar é Viver: `2ª mostra da Memória Garcense´









Por Wanderley `Tico´ Cassolla

Uma ótima pedida para quem gosta de prestigiar a nossa cultura e o nosso passado. Está acontecendo na Galeria de Artes “Edith Nogueira Santos”, situada na Rua Minas Gerais, nº 180, bem no centro da cidade, a 2ª mostra da Memória Garcense, no horário das 9 horas às 12 horas e das 13 horas às 18 horas, e também aos sábados, das 13 horas às 17 horas.
Estivemos visitando a mostra, que vai até o dia 28 de junho, na companhia do corintiano Enéas Filho, e demos uma verdadeira volta nas origens de nossa cidade, e principalmente do futebol, da era romântica da várzea garcense e também do profissionalismo. Estão expostas várias fotos, retratando times e jogadores que marcaram época. Como estamos em época da Copa da Mundo, o passeio se torna ainda mais agradável. Até porque encontramos uma verdadeira relíquia: a camisa utilizada pelo goleiro e nosso conterrâneo Waldir Peres, na Copa de 1.982 (foto), na memorável seleção brasileira, comandada pelo mestre Telê Santana.  Um time que não ganhou a Copa, mas encantou o mundo, jogando um futebol mágico e de arte. Parou diante da Itália (em dia de Paulo Rossi), mas ficou eternizada como uma das melhores seleções de todas as copas.  
Em nosso giro, encontramos dois expoentes do esporte garcense: a ex-cestobolista
Terezinha Barganian, a “Pelé” do basquetebol garcense, e Rogério Amadeu Atílio, o carismático atleta do Garça nos anos 60/70. Os dois não só ficaram emocionados com o que viram, como recordaram bons tempos da época em que praticaram esporte de alto nível. Dona Terezinha ainda ensaiou um “chuá” e mostrou que está com a mesma mão certeira de outrora (foto). Rogerinho encontrou um troféu conquistado pelo Garça no ano de 1973, que está com a Beti Dias, esposa do Plínio Dias, ex-craque do Garça (foto).


MEMÓRIA GARCENSE:  Tem origem na comunidade do Facebook, criada por Alexandro Lecci, que juntou centenas de fotografias e documentos de acervo próprio ou enviadas por garcenses igualmente saudosistas, a fim de ajudar a preservar um pouco da história da cidade. Algumas dessas imagens também foram conseguidas com os irmãos Takiuti – donos do antigo estabelecimento fotográfico que também tem sua página na história de Garça.
“Muitas saudades de minha cidade”. Esse é um dos comentários mais fáceis de se encontrar na comunidade, vindos de garcenses que hoje estão morando fora. Na comunidade na internet, as fotos sempre vêm acompanhadas de comentários de garcenses que ainda vivem aqui ou que estão longe, e que se valem desse “cantinho”  para matar as saudades ou reviver outros bons tempos da cidade.
O perfil está servindo como um importante canal para que os que aqui ficaram e os que se mudaram se reencontrem e revivam parte do passado que um dia compartilharam nas escolas, no comércio, no lago, no bosque, nas lanchonetes, nos clubes e nas festas. São registros dos anos 20 aos 90, indo desde a fundação de Garça, passando da categoria de vila a município. Esse contato ajuda muito na divulgação da comunidade. Desta forma, quem ainda não conhece ou quem conhece e quiser colaborar com Memória Garcense, fazendo um “intercâmbio” de informações, fotografias, documentos, comentários e histórias, basta fazer uma visita em www.facebook.com/memoria-garcense ou pelo e-mail memoriagarcense@gmail.com