Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Na última terça feira (26)
foi comemorado o dia do goleiro. Um atleta, digamos, diferenciado, numa equipe
de futebol. Primeiro porque é o único que pode jogar com as mãos. Segundo
porque está ali no gol, para “tirar” a alegria do torcedor. Por isto é um
personagem único. Onde ele pisa, nem grama nasce. Assim é a vida do goleiro, um
jogador solitário, cercado por linhas que delimitam sua ação. Até mesmo é obrigado
a se vestir de forma diferenciada dos demais companheiros. E com a “nobre
missão” de atrapalhar o momento de maior felicidade do futebol, o gol.
Tem até quem o chame de “santo”
(Marcos, do Palmeiras), quando tem tal conduta. Porém, se a bola passa, seja
indefensável ou defensável, vira um dono de granja. Com a evolução do futebol,
o goleiro vem tendo uma forma de atuar mais ativa. Alguns se tornando
artilheiros (Rogério Ceni, do São Paulo), cobrando faltas e penalidades
máximas, ou fazendo precisos lançamentos em jogadas de contra ataques.
A coluna hoje homenageia
dois goleiros, destaques dos futebol amador garcense: Fernando Henrique Tardim
e Walter Pantaleão.
O Fernando Tardim despontou
no time dos Fraldinhas da CCE (Comissão Central de Esportes), então presidida
pelo são-paulino Ari da Silva Braga, no ano de 1.983. Sempre aplicado e com
muita vontade, foi crescendo, passou pelo dente de leite e juvenil. No Amador
jogou no Samaritano, Cavalcante, Municipal e no suíço defendeu a PPA,
Flamenguinho e Pereira Usinagem. Viveu sua grande fase no Cavalcante (foto), nas
temporadas de 94/95. Veja o Cavalcante, do técnico Túlio Calegaro. Em pé da
esquerda para direita: Adãozinho, Fernando Tardim, Dema, Biro, Naná, Rufo e
Túlio Calegaro (técnico); Agachados: Jabú, Dentinho, Mandala, Dinho Scartezini
e Paulinho. Por problemas profissionais, o Fernando Tardim mudou para a cidade
de Botucatu, onde se tornou um grande praticante do ciclismo.
Já o Walter Pantaleão, o
Waltinho, está entre os melhores goleiros do futebol suíço garcense da
atualidade. Outrora teve uma passagem marcante
no amador, jogando pelo Municipal, Bom Bife, Paulista e Sena. Depois foi para o
extinto “suíço livre” defender o time da Brahma. Em seguida o São Lucas, onde
fez fama, sendo apontado dos melhores da posição. Há duas temporadas defende o
São Lucas, praticando ótimas atuações e conquistando prêmios como goleiro menos
vazado.
Veja o Waltinho (à dir) ao
lado do goleiro Babá, do Independente. No outro flagrante, atuando no
“Platzeck”. Recentemente ao disputar um bola, o Waltinho sofreu uma séria
contusão (coluna vertebral). Mas aos poucos vai se recuperando, e nossa torcida
(e também de todos os esportistas) é para que volte em breve aos campos, com
sua alegria e incríveis defesas.