Chegamos
ao final de 2016, ano em que o futebol esteve bastante na mídia. O Palmeiras
fechou a temporada com a chave de ouro, ao se tornar campeão brasileiro após 22
anos. O Santos, que venceu mais um paulistinha, chegou em segundo, com o
Flamengo sendo o terceiro colocado. Corinthians e São Paulo podem ser apontados
como as grandes decepções, pois nem sequer conseguiram classificação à
Libertadores. O mesmo pode ser dito sobre o Internacional de Porto Alegre,
rebaixado pela primeira vez à Série B do Brasileirão.
Porém,
outro gigante brasileiro encerrou 2016 em alta: o Grêmio, campeão da Copa do
Brasil, com o técnico Renato Gaúcho e arquirrival do colorado. Desde 2001 o
tricolor dos Pampas não comemorava um título nacional, tendo vencido naquele
ano a mesma competição, sendo comandado por Tite, diante do Corinthians.
E
por falar no vitorioso treinador, Tite foi a escolha certa para o momento exato
da seleção. Quando assumiu, o time estava fora da zona de classificação das
Eliminatórias visando o Mundial da Rússia. O ano terminou e, após seis vitórias
consecutivas, o Brasil lidera com folga e está virtualmente qualificado, sem
nenhum problema. O torcedor corinthiano deve estar com muita saudade de seu
ex-treinador.
A
seleção brasileira conseguiu, após 64 anos – primeira participação foi em 1952,
em Helsinque, na Finlândia – a tão sonhada medalha de ouro no futebol olímpico.
A decisão foi diante da Alemanha, no Maracanã, acontecendo o empate no tempo
normal, 1 x 1, com o vencedor sendo conhecido nas penalidades, com Neymar
fechando a vitória, após defesa de Wéverton na cobrança anterior.
Ainda
Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro: qual foi o legado deixado? O tempo dirá. O
Brasil cumpriu uma campanha aquém do esperado, com 19 medalhas ao total, sendo sete
ouros, seis pratas e seis bronze. Ocuparam o lugar mais alto do pódio: Rafaela
Silva (judô), Thiago Braz (salto com vara), Robson Conceição (boxe), Martine
Grael e Kahena Kunze (vela), futebol, voleibol masculino e vôlei de praia
masculino (Alison e Bruno Schimdt). A Olimpíada de 2020 será realizada em
Tóquio, no Japão, cidade que já recebeu os Jogos em 1964.
Infelizmente,
por mais notícias que tivemos sobre o esporte nacional, nada supera a tragédia
com a Chapecoense. Foram 71 mortos em acidente na Colômbia, provocado, segundo
notícias vindas daquele país pelo próprio piloto da empresa Lamia, além do
sobrepeso de 400 kgs verificado posteriormente. Nunca ninguém esquecerá o
ocorrido.
O
São Paulo liberou o lateral-esquerdo Carlinhos. O mesmo havia sido feito com
Michel Bastos. Juntos, ambos consumiam R$ 650 mil mensais dos combalidos cofres
tricolores. O Santos confirmou a contratação de Leandro Donizete, volante que
estava no Atlético-MG. E ainda sonha com Luis Fabiano, que está de volta ao
futebol brasileiro, após passagem pela China e também com o argentino Mauro Formica,
meia que defende o Newell´s Old Boys, da Argentina.
O
Corinthians anuncia possíveis acertos com o inglês naturalizado turco, Kazim,
que estava no Coritiba, além de Pottker, destaque da Ponte no Brasileiro. Só
que as respectivas diretorias dos times que tem os atletas em contrato,
informam que não há absolutamente nada de concreto. Diego Polenta, zagueiro
uruguaio de 24 anos, capitão do Nacional, interessa, o mesmo acontecendo com
Nenê, do Vasco da Gama. No Palmeiras, após o acerto com Guerra, fica a expectativa
para o nome de Felipe Mello, que tem a receber R$ 6 milhões da
Internazionale-ITA. Erik, jovem atacante vindo do Goiás, pode ser negociado com
o Grêmio, enquanto o lateral Samuel Xavier, do Sport-PE, foi indicado pelo
técnico Eduardo Baptista.
Fonte: Jornal Comarca de Garça
Lembrete: 31/12/2016 - Xô, Saruê! Obrigado, Alonso!
