sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Recordar é Viver: "Ipiranga e Bandeirantes, em prosa e verso"









Professor Adenil
Por Wanderley `Tico´ Cassolla


Numa das colunas passadas publicamos um poema que o palmeirense Faustino, o poeta de Garça, fez em homenagem ao goleiro garcense Waldir Peres. Posteriormente fomos contatados pelo Sr. Letterio Santoro (na foto ao lado da esposa Judite), membro da APEG – Associação de Poetas e Escritores de Garça, que não só gostou da homenagem, como falou que iria nos enviar alguns poemas sobre times de Garça, que foram publicados no livro “Cancioneiro Garcense – Vol. 2”. Não só agradecemos como faremos questão de recordar em nossa coluna. Começamos por dois grandes times que marcaram época em nosso amadorismo: a Associação Atlética Bandeirantes, nas décadas de 40 à 60, e o Clube Atlético Ipiranga, nos 60 à 90. O poema ao Bandeirantes é de autoria de André Antiqueira, e foi publicado no Jornal Comarca de Garça no dia 22/05/1.949. Não sem antes vamos publicar uma foto do Bandeirantes, campeão amador do setor 30 do Estado de São Paulo, no ano de 1.956. Em pé da esquerda para direita: Tão Acorinte, Navarro, Cury, Tóti, João Alexandre Colombani e Tonhão; Hélio, Igurê, Valter Barreto, Pirajuí e Rosarinho.
Os primeiros Bandeirantes
Que a esta Terra aportaram
Alcançaram o objetivo
Com a obra edificaram
Fizeram um São Paulo rico
Orgulho do Brasileiro
E nestes dias que passam
Faz inveja ao mundo inteiro
Fernão Dias Paes Leme
Que andava a caça de ouro
Conseguiu o seu intento
Descobrindo este tesouro
Uma Terra muito grande
E de sua pátria distante
Mas era a terra de Amador Bueno
Terrra de Bandeirante
Domingos Jorge Velho
Outro grande bandeirante
Mas uma bandeira desfralda
Na caça de esmeralda
Mais um digno bandeirante
Foi raposo Tavares
Que para a nossa grandeza
Estava em todos os lugares
Imitai-o, pois, garcenses
Os bandeirantes de outrora
Sendo sócios deste clube
Do “Bandeirantes” de agora

Ipiranga, o campeão: Uma marchinha de autoria do professor Adenil, com letra do músico Marcos Morales (Banda Livre) que foi tocada no carnaval do Grêmio Teatral Leopoldo Fróes, do ano de 1.984, e publicada no Jornal Comarca no dia 19/02/1.984. Veja aí uma das formações do Ipiranga daquele ano: Em pé da esquerda para direita: Dinho Crudi, Dinho Scartezini, Fernando Tedesco, Kir, Iá Sartori e Precípito; Agachados: Zé Mineiro, Tico, Ike Galvão, Nequinha e Gê.

Ipi, Ipi, Ipiranga
Botando a bola no chão
Ipi, Ipi, Ipiranga
Sempre grande campeão
Ipi, Ipi, Ipiranga
Sangue e muita emoção
Ipi, Ipi, Ipiranga
Raça, amor e tradição
Bola bola
A torcida já começa a vibrar
No bamboleio desta dança
Que só craque tem pra dar.

                                                                           “FELIZ NATAL”