Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Do nosso grande amigo e leitor assíduo Vagner da
Silva de Andrade, atualmente radicado em São Paulo, recebemos via “zap”, esta
bonita foto com a seguinte pergunta: “Tico que jogador está sendo entrevistado
pelo Nilson Bastos?” Fácil, não precisamos nem consultar outros esportistas! Vágner, o jogador é o Admir Antonio França, o “Grilo”, que jogou no Garça no finalzinho
dos anos 60 e boa parte dos anos 70. Ele integrou o memorável “Azulão”, comandado
pelo técnico Francisco Valeriano. Era um meio campista de rara habilidade com a
bola, o seu forte era o passe preciso. E também cobrava faltas com maestria, aliado
a um “portentoso” chute.
Quanto a
carreira, o Grilo nasceu em Botucatu e jogou futebol profissional por 15 anos
entre os anos de 1960 à 1974. Começou jogando na ponta esquerda da Associação
Atlética Botucatuense. Depois defendeu o
São Bento de Sorocaba, Sociedade
Esportiva, Resegue de Bariri, Garça Futebol Clube, Esportiva de Jacarezinho
(Paraná), Associação Atlética Carlopolense (Paraná), Nacional Atlético Clube de
Rolândia (Paraná), Clube Atlético Paranavaí (Paraná). Encerrou a carreira no
Clube Atlético Linense, quando assinou o último contrato como profissional no
ano de 1974. Depois trabalhou no Frigus, e aproveitou para jogar no time do
frigorífico (foi campeão amador no ano de 1.975).
Depois ainda defendeu a Casa
Ipiranga, outra boa equipe da várzea, comandada pelos esportistas Pedro Alves e
Gerson Pereira Ramos. Numa certa ocasião, conversando com o Grilo, durante sua
rápida passagem por aqui, ele fez questão de ressaltar que uma das melhores
fases da carreira foi no Garça, nas temporadas de 1967/68 (campeão da segundona do
interior) e depois de 1970/72. Na foto onde o Grilo está com o mascote, podemos
ver ao fundo, à esquerda, os defensores do “Azulão/72”: o zagueiro Britão, e os
meio campistas, Foguinho e Cláudio Belon.
Atualmente está morando na cidade de Praia Grande,
gozando da merecida aposentadoria, curtindo uma praia e um fut-voley de vez em
quando. Tudo certo meu amigo Vagner de Andrade, mistério desvendado. Quanto ao
jovem que está entrevistando o Grilo dispensa comentários: o palmeirense Nilson
Bastos Bento, o “papa” da comunicação, fazendo as vezes de repórter da extinta
Rádio clube de Garça, nos famosos e inesquecíveis prefixos 1.600 KHZ, que
sempre acompanhava os jogos do Garça. E tinha aquele famoso bordão: “a emissora
que vai longe para fazer amigos”. Neste jogo acredito que o narrador foi o vibrante Roberto Fior, com comentários do
eclético João Alexandre Colombani.
