sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Destaque Esportivo: "Um goleiro com uma linda historia no futebol de Garça"


Entregando o troféu Tico Venuto a Eder Veggian, goleiro menos vazado do Amador/09
Ele apareceu para o mundo do futebol nos anos 60, rivalizando em vários momentos com Valdir Peres, que saiu de Garça para a Ponte Preta e depois para o São Paulo e seleção brasileira. Defendeu grandes times da história, faturando títulos e sempre se destacando por sua ótima colocação e agilidade. O nosso `Destaque Esportivo´ é Tico Venuto, um goleiro que marcou época no futebol garcense e que até hoje é muito lembrado por todos.
Sempre muito tímido, Tico Venuto nunca foi um goleiro de poses e defesas acrobáticas. Muito pelo contrário. Discreto, teve a simplicidade debaixo dos três paus como uma marca registrada.
Muito ligado à família Ramos, sempre teve o seu nome atrelado à Casa Ipiranga, onde se sagrou campeão amador em 1974, numa equipe que tinha como treinador, o inesquecível Gerson Pereira Ramos.
Mas também passou pelo Serenata e Ipiranga, entre outros. Nos anos 80, após disputar as edições dos memoráveis campeonatos realizados no extinto `Manolão´, organizados pelo saudoso Nilo Burigatto, retornou ao futebol amador, defendendo o Ramos.
Porém, acabou se afastando dos gramados, mas continuando a desfilar a sua categoria no `terrão´, onde disputou o máster pelo Salão Carter.
No futebol suíço, a sua última incursão foi no fim dos anos 90, quando defendeu a Socafé.


Na Casa Ipiranga, campeão amador de 1974, em foto no Platzeck

No início dos anos 70, o último em pé, defendendo o Serenata

Mais uma com a Casa Ipiranga, em 1978, Campeonato Amador

No Ipiranga, fim dos anos 70, em mais um flagrante no municipal

Nessa ele não jogou, mas estava com o La Plata no Manolão

Mais uma dos campeonatos de vila Manolo, campeão em 1984, ao lado do saudoso Piúza e também Moreno e Coró Codonho
Homenagem em 2009 foi a sua última participação no futebol amador
Tico Venuto, fazendo jus ao seu jeito calmo e tranquilo, afastou-se completamente do futebol após o encerramento do seu ciclo como atleta. Foi visto pela última vez num jogo de futebol, em 2009, no Platzeck, quando entregou o troféu de goleiro menos vazado ao jovem Éder, então no SEC. Depois, ainda participou do evento que fechou aquele ano esportivo, no Teatro Municipal, quando onde foi homenageado, com muita justiça.
Ele faz parte do seleto grupo dos maiores goleiros de todos os tempos, ao lado de grandes nomes, como Paulo Beibe, Jorjão do Prata, Osni, Zé Roberto Cabrini, João Luiz Zancopé, Adalberto, Palmital, Turcão, Buzega, Chola, Zé Roberto Moisés, Navarro, Nenê, entre tantos outros. Por isso, nunca deve ser esquecido, muito pelo contrário, sempre lembrado pelas suas belíssimas apresentações.

No suíço master, anos 90, defendendo o Salão Carter

Com a forte Socafé, campeão do futebol suíço em 1997