Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Uma notícia que abalou não
somente os esportistas, como também toda a cidade. O falecimento do garcense
Valdir Tramontini, “o centroavante dos gols possíveis e impossíveis”, no último
sábado (17), pegou todos de surpresa. Olha, foi difícil de acreditar! Uma pessoa
querida em toda nossa comunidade, alegre, brincalhona e amigo de todos. De
outro lado, extremamente rigorosa e competente na sua função profissional como
delegado de polícia. Em razão disto,
sempre admirado pelo seu trabalho e elogiado pelos superiores.
Nós o conhecíamos há muito tempo. Desde quando começou a jogar bola nos campos da cidade. O primeiro time foi o juvenil do Flamengo, de Vila Rebelo, no ano de 1.977. Na época com apenas 13 anos, o Valdir já despontava como um atacante raçudo e de presença na área. Segundo o técnico Betão Aguiar, o “garotinho Valdirzinho” marcava muitos gols, e ajudou o Flamengo na conquista do vice-campeonato juvenil daquele ano. Porém, o Valdir sempre priorizou os estudos, não foi de participar de muitas competições.
Dali foi para o Campeonato Amador, jogou pelo
bom time da Fazenda São Francisco, na temporada de 1.980 (veja a ficha de inscrição).
Passado algum tempo, depois de ir trabalhar fora, voltou e foi para o futebol
suíço, defendendo o Flamengo e a Fitotécnica. Até que resolveu ir para a
categoria master, jogando nos times do Os Pior, Internacional, Flamengo e no
Dinos (foto), onde foi destaque como atacante, sempre marcando muitos gols. Com
seu carisma era um atleta que unia o time, agregava o grupo, nas vitórias e
principalmente nas derrotas.
Mas outro destaque na vida do Valdir foi o seu lado profissional, na carreira de Delegado de Policia, junto à Secretaria da Segurança do Estado de SP. Começou como escrevente no Fórum de Garça, até que passou no concurso de delegado, nos idos de 1.993, assumindo o cargo na cidade de São Paulo. No começo do ano de 2.000 conseguiu a transferencia para Garça, e aqui ficou por mais de 15 anos. Como sempre me falava um amigo: “Aqui o Valdir foi decisivo e resoluto. Colocou ordem na casa”.
No ano de 2.016 foi
trabalhar na vizinha cidade de Marília, dando sequência na brilhante trajetória
na área da segurança. Se no futebol com ele não tinha bola perdida, como
delegado se empenhava ao máximo na solução dos casos. Na grande maioria com sucesso. Esta era sua
rotina, na carreira que tanto amava. Na outra foto, o Valdir no momento
descontração, com a família: a esposa Lilian e os filhos, Michel e Thais.
O ADEUS DOS AMIGOS: Mas para falar do corintiano e goleador Valdir Tramontini, nada melhor do que seus amigos, nos recados postados na net, todos enaltecendo o convívio que tiveram com ele. Assim como lamentando sua partida prematura:
Do Marquinhos Santos:
“Uma grande perda, uma
pessoa que não desfazia de ninguém, apesar da sua alta patente. Nunca deixou de
parar e conversar quando ia ao suíço com quem quer que fosse. Deixará
saudades”.
Álvaro Santana: “Esse era um profissional de verdade, perdemos mais
um amigo e um centroavante difícil de marcar. Mas agora vai jogar lá em cima”.
Nezinho Bonfim: “Esse camarada deixou saudades, grande
parceiro”.
Nivaldo Moraes: “Para todos nós foi uma tristeza
pesada em nossos corações”.
Odair Rogério: “Não me lembro de ter admirado outro delegado como
tinha admiração por esse homem. Um exemplo de policial, desempenhava com amor a
profissão, por isso sempre apresentou excelentes resultados a população."
Cristiane Mendonça: “Dr.Valdir um ótimo profissional, deixou saudades no coração de todos nós”.
Regina Soriano: “Esse não vai ter como esquecer pelo grande amigo e profissional que foi por todos nós. Saudades eternas”.
Tito Martini: Valdir, gostava de futebol, de amigos e da sua
profissão a qual foi o melhor. Era uma Paz quando Valdir estava nas ruas de
Garça. Vai com Deus, agora sua missão é
no Céu”.
Eduardo Davi: “Difícil de marcar, centroavante encardido, impetuoso e
não tinha bola perdida com ele”.
Adalberto Tosi: “Muito triste mesmo. Excelente profissional e uma
pessoa fantástica”.
Sebastião Limpo: “Grande amigo, ótimo profissional. Garça de luto,
meus sentimentos a família, Deus conforte os corações”.
Alexandre Rodrigues: “O cara era um grande homem”.
Sidinéia Braga: “Uma grande perda, um homem integro, um profissional
excelente, uma pessoa humana e honrado. Muito triste”.
Humberto Bonfim: “Que tristeza, era um amigo pra toda hora”.
Papel Baiano: “Não dá pra acreditar infelizmente Deus te chamou meu
amigo. Descanse em paz”.
Márcio Cézar: “É uma grande perda para sociedade garcense”.
Saraiva: “Dava trabalho para os árbitros, mas um grande
caráter”..
Patrícia Dourado: “Perdemos um grande profissional.
Muito triste”.
Celso Oliveira: “Muito triste mesmo. Perdi um grande amigo,
companheiro, alegre e muito brincalhão. Nos deu muitas alegrias com o nosso
Dinos. Vai com Deus, meu amigo! Que Deus conforte os corações dos familiares e
amigos”.
Edson da Silva: “Muito triste por essa grande figura, gente boa
demais”.
Edson Luiz: “Não sei se o Valdir, foi melhor como atacante no
futebol, ou como Delegado de Policia”.
Digão de Souza: “Inacreditável. Tristeza Total”.
Paulinho Montalban : “O Valdir foi o melhor delegado de polícia da história de Garça. Merece até mesmo uma estátua”.