Por Wanderley `Tico´ Cassolla
A mais importante competição do esporte garcense
começa neste domingo (29), com a largada do Campeonato Municipal de Futebol Suíço.
No total 14 times na busca do título: Paulista, Os Pior, Dinos, VKT, Euro
Black, Levis, Art. Elétrica, Empório Rebelo, Salgueiro, Flamengo, Juventude,
São Lucas, Kosminho e Vimec.
A cada ano que passa o futebol suíço vem numa
crescente, com os times se reforçando, e consequentemente, tornando os jogos
mais disputados.
A SEJEL, através do Secretário Municipal, Júlio
César Martins, acredita num campeonato em alto nível, e, com certeza, bem
disputado. Ao mesmo tempo que promete jogar duro contra atos de indisciplina.
Portanto, os times e jogadores que se preocupem em somente jogar bola.
Inegavelmente não é de hoje que o futebol suíço vive
uma grande fase, e vem crescendo ao longo dos anos. Começou a ser organizado no
“terrão”, no começo doa anos 70, atrás do Hospital São Lucas. Depois se
fortaleceu de vez, quando os jogos passaram para o bonito Conjunto
“Poliesportivo “Manoel Gouveia Chagas”, no ano de 1.996, com cinco campos
gramados.
Para este sucesso muitas pessoas estiveram envolvidas, entre dirigentes, jogadores e o Poder Público. Mas jamais poderemos esquecer de um esportista: Galdino de Almeida Barros, o corintiano Duca. O “cara” que abraçou a causa, segurou as pontas e não deixou o suíço sucumbir. Quem não se lembra que nos 80, a então CCE – Comissão Central de Esportes - estava com dificuldades para promover os dois campeonatos: o amador e o suíço. Naquela época o amador era de longe, a principal competição esportiva da cidade.
Com o passar dos anos, com a “falência” do futebol
amador, o futebol suíço explodiu e atualmente é um dos campeonatos mais
disputados, não somente na cidade, mas em toda a região. Por isto afirmo que o
corintiano Galdino de Almeida Barros, que faleceu no dia 6 de julho de 2.009, merece o reconhecimento eterno, por tudo que fez pelo futebol menor
garcense. Na gestão de Cássio Luiz Zancopé, o Galdino foi homenageado com um
troféu quase do seu tamanho (foto). Um troféu enorme, mas infinitamente bem
menor por tudo que ele fez para o engrandecimento e sucesso da modalidade.
Deixou um legado para sempre nos meios esportivos.
No currículo esportivo do Galdino: dirigente do
América, na década de 50, depois na Ferroviária (década de 60), Salão Carter
(década de 80) também dirigente do Flamengo/RCG (suíço). Nos anos 70 presidiu a
Liga Municipal de Futebol, Departamento de Árbitro e JDD (Junta Disciplinar
Desportiva), participou da CCE (Comissão Central de Esportes). Isto sem nunca
ter chutado uma bola. Tudo por amor ao futebol, além de promover a felicidade para outras pessoas.
KOSMINHO: A coluna presta homenagem à equipe do Kosminho, a mais antiga da modalidade, que inicia o campeonato, na busca de mais um título. O Kosminho, foi fundado no dia 25 de maio de 1.975, e acaba de completar 47 anos de existência. As suas raízes vem lá do Garça Tênis Clube, das disputas das “peladas” do clube, da época de Carlos Manchini, João Alexandre Colombani, Mário Baraldi, Paulo Renato Alves de Souza, Eronides Barbosa, Zéca Manchini, Marcelo da Costal Val, Toninho Orujian, Agenor, Piazentim e tantos outros.
O Kosminho é o primeiro campeão da modalidade que
ainda está em atividade. A tradicional equipe verde e branco tem quatros
títulos: 1.979, 1.987, 1.988 e 1.995, este, o último campeão do `terrão´.
Veja uma das formações do Kosminho, dos tempos do
“terrão”. Em pé da esquerda para direita: Plínio Cabrini, Cacaio Vollet, Totó,
João Ricieri, Renê, Paulo Renato e Romeu Abreu; agachados: João Folguieri
(técnico), Bonini, Chico Ramalho, Toninho Marques, Caíque, Corinho e Erônides
Barbosa.
Depois que passou para os campos gramados, o
Kosminho ainda não foi campeão. Como bem
nos afirmou o dirigente Cacaio Vollet: “Faz 25 anos que corremos atrás do título
e jamais desistiremos. O Kosminho é um time de amigos e de incansáveis
guerreiros”.