Por Wanderley `Tico´ Cassolla
A coluna continua recebendo um
grande número de fotos de garcenses que visitaram campos ou museus de futebol, não somente do Brasil
como também do exterior. Outras dos conterrâneos que tiveram a sorte de
encontrar personalidades do esporte, sejam do presente ou do passado. Na medida
do possível iremos publicá-las, procurando sempre descrever algo sobre a foto.
Porém, tudo é uma questão de tempo e de espaço.
Quem
conheceu a belíssima Arena do Atlético Paranaense foi o Rinaldo Ludovici, o
conhecido Casagrande. No ano de 2.010, o
“Casão” integrou a Comissão Técnica da AEREB – Associação Esportiva e Recreativa Engenheiro Beltrão (PR), que
enfrentou o Atlético, em partida válida pelo campeonato paranaense. O resultado
final apontou empate em 1 a 1. Na foto, o Casagrande aquecendo os goleiros
Hebert e Jean no gol de entrada da Arena. Quando jogador Casagrande era
centroavante, depois trabalhou como treinador de goleiros.
Arena da baixada: É o “Estádio
Joaquim Américo Guimarães”, do Clube Atlético Paranaense, localizado na cidade
de Curitiba, tendo sido inaugurado no dia
06/09/1914. Foi o primeiro palco do futebol brasileiro a receber o título
de Kyocera Arena, e quando da Copa do
Mundo em 2014 terá a capacidade para 42.000 torcedores.
De outro lado, o Aparecido Donizete
Ferreira, o Cido do Banana Brasil, no início do ano curtiu férias no Guarujá e
teve a oportunidade de encontrar o ex-meio campista Biro-Biro, um dos mais
carismáticos jogadores que passou pelo futebol brasileiro, nas décadas de 80 e
90. O Cido, apesar de santista fanático,
não pensou duas vezes e posou ao lado do eterno xodó da fiel corintiana (foto).
Volante goleador: Antonio José da Silva filho, ou simplesmente “Biro Biro”,
iniciou sua
carreira futebolística no Sport Clube do Recife, e ficou nacionalmente
conhecido em 1978, quando chegou ao Sport Clube Corinthians Paulista,
principalmente devido a sua irreverência em campo e seus cabelos loiros
cacheados, ao lado de Sócrates e
Casagrande. Contratado pelo folclórico presidente Vicente Mateus, que o anunciou
como "Lero Lero", o jogador teria vindo no lugar de Falcão, então
volante do Internacional-RS. Na final do Campeonato Paulista de 1982, fez o gol
do título contra o São Paulo. Jogou ainda na Portuguesa, Coritiba, Guarani,
Paulista, Remo, Botafogo-SP, e Nacional-SP, quando encerrou a carreira profissional
no ano de 1995.
Mas foi no Corinthians que Biro Biro viveu a melhor fase de sua carreira.
Gostava de jogar de meias-arriadas, e tinha um excelente preparo físico,
correndo bravamente durante os 90
minutos pelos quatro cantos do campo. Carismático virou simbolo da raça
corintiana e até os dias de hoje é idolatrado pela fiel torcida. Foi o “volante” que mais marcou
gols com a jaqueta 5 do Timão, num total de 75. Segundo o
"Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Biro-Biro, entre 1978 e
1988, vestiu a camisa alvinegra em 589 partidas, com 265 vitórias, 199 empates
e 125 derrotas.
Fonte: Jornal Comarca de Garça