sexta-feira, 30 de abril de 2021

SEJEL inova ao lançar inédita competição de `Embaixadinhas´



Tempo de pandemia e a criatividade tem que estar à toda prova. Pensando nisso e procurando ofertar à população em geral, `atividades alternativas´, visto que todas as ações do segmento estão paralisadas, a Secretaria da Juventude Esportes e Lazer acaba de lançar a edição inicial do `Campeonato de Embaixadinhas´. 

De acordo com o titular da pasta, Júlio César Martins, "Foi uma ideia trazida por nossos professores que eu achei bem interessante, por isso vamos colocá-la em prática", confirmou, referindo-se a Dudu Soares e Paulo Sakatauskas, que já vem desenvolvendo o trabalho com aulas funcionais em lives pelo Facebook.

Martins acrescentou que, por enquanto, ainda está sendo elaborado o regulamento, bem como definida a premiação. As inscrições deverão acontecer a partir de 10 de maio, totalmente gratuitas. 

Por enquanto, estão definidas as faixas etárias, que você acompanha no folder que ilustra este post e também a forma de avaliação, pois serão enviados vídeos pelos participantes com as embaixadinhas.

Recordar é Viver: "No dia do goleiro, a homenagem ao Marcão Roldão"

 


Por Wanderley `Tico´ Cassolla

No último dia 26 de abril foi comemorado o dia do goleiro. Talvez o jogador mais odiado e também exaltado pelos torcedores. Um jogador diferenciado, que está na meta para evitar a alegria no futebol: o gol. Diferentemente dos demais, pode utilizar as mãos em sua área, que o árbitro nada apita.

 Antigamente havia o ditado “onde ele fica, nem grama nasce”. Hoje já mudou. Com as novas arenas e gramados sintéticos, o seu local de ação também está um tapete. Tal como um centroavante é amado ou odiado ao mesmo tempo. Fechou o gol, palmas e elogios. Tomou gol, ou um “peru”, é ovacionado, motivo de chacota. Mas é uma peça importante num bom time de futebol. Garça, por tradição, sempre revelou grandes goleiros. Uns nasceram aqui, outros vieram de passagem. Mencionar o nome de todos dará uma lista extensa. O principal e mais famoso é Waldir Peres Arruda, que atingiu o maior sucesso na carreira, chegando até o gol da seleção brasileira. 

Em comemoração ao dia do goleiro, a coluna homenageia o Marco Antonio Gonçalves Roldão, “o moço que veio de Lupércio”, como diria o ex-radialista Fiori Giglioti, nas saudosas transmissões esportivas da Rádio Bandeirantes. O são-paulino Marco Roldão, é um apaixonado pelo futebol garcense. É mais que um goleiro. É também um grande incentivador, seja como atleta, dirigente ou organizador de eventos. Segundo o palmeirense Marco Morais, este “DNA” vem do pai (foto), o sr. Antonio Gonçalves Roldão Filho, o popular “Cobra”, outra bandeira do nosso esporte menor, mais notadamente no futebol rurícola.


A CARREIRA
: O Marco Roldão começou a jogar bola na sua querida Lupércio. Na escolha da ingrata função de goleiro, teve a inspiração do astro internacional, Rinat Dasaev, o lendário goleiro russo. Com apenas 13 anos, iniciava a carreira no gol do Santo André FC, já demonstrando conhecimento debaixo das balizas. O seu maior sonho era jogar no gol do “Platzeck”. Até que recebeu o convite para ser goleiro do júnior da  Casa Ipiranga, equipe aqui de Garça, comandada pelos esportistas Pedro Alves e Gerson Ramos. Não demorou muito, sonho realizado que jamais será esquecido. 


Depois daí, defendeu o VIMEC, Lupércio Esporte Clube (Regional). Até que foi para o suíço master, onde jogou no Guanabara, Dinos, Aliança, Kosminho e Internacional. Foi campeão pelo time da Fazenda Santo André (Rural), VIMEC, Guanabara, Dinos e Aliança, onde terminou como goleiro menos vazado. Outros dois importantes títulos: campeão da Taça Cidade de Garça (Copa Lions), e da Taça Enéas Sport.

Uma curiosidade: foi campeão rural pelo time de aspirantes da Fazenda Santo André, no ano de 1986, e depois tetra-campeão na categoria principal, nos anos de  1.989 à 1.992. 

Como dirigente, Marco Roldão montou o forte  time do Atlético MS, que brilhantemente conquistou o tri-campeonato amador garcense, nas temporadas de 2.003/2.004 e 2.005. Paralelamente, o Atlético-MS foi bi-campeão da Copa dos Campeões Regionais em 2.004/05, Campeão Regional da Copa do SESI (2.004) e campeão da Taça Cidade de Garça (Copa Lions), no ano de 2.004.

Sem falar que a equipe de futsal do Atlético MS foi três vezes vice-campeã da Copa de Futsal de Garça, nos anos de 2.003/04/05.

Também organizou, com o apoio da SEJEL, cinco campeonatos “Antonio Túlio Calegaro”, que servem de abertura do futebol suíço master. Além de competições de futebol de campo nas categorias sub-13, sub-15, sub-16 e sub-17. Marco Roldão tem como ídolo no futebol o craque Zico, ex-Flamengo. 

No âmbito local, era fã do futebol do Dinho Parreira e o melhor técnico que já teve foi o saudoso Gerson Pereira Ramos, da Casa Ipiranga. Quanto a encerrar a carreira, ainda não está claro nos seus planos. Para desespero dos atacantes. Atualmente o Marco Roldão é representante comercial, casado com a Sandra, o casal tem os filhos João Marcos e João Gabriel. Como amante do esporte e acima de tudo da disciplina, manda o seguinte recado: “o futebol amador foi feito para diversão, não para brigas e discussão”.

DIA DO GOLEIRO: É comemorado sempre no dia 26 de abril. A idéia de criar o "Dia Nacional do Goleiro" começou com os professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro, o tenente Raul Carlesso e o Capitão Reginaldo Pontes Bielinski.  A data foi instituída no ano de 1976, em homenagem ao goleiro Hailton Correa de Arruda, que ficou mais conhecido como Manga (com passagens pelo Sport, Botafogo, Grêmio, Internacional, Seleção Brasileira de 1966, entre outras equipes), e nasceu neste dia, no ano de 1937. Manga está entre os maiores goleiros da história do futebol brasileiro.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Pedestrianismo: garcense vai encarar grande desafio



Estamos falando de Marco Rodrigues, que, na falta de provas durante a pandemia, resolveu encarar um desafio bem interessante.

Ele tem treinado bastante para conseguir cumprir os 30 kms de distância entre as rodoviárias de Garça e Marília. 

O percurso será feito no dia 30 de maio, a partir das 6 horas. Temos certeza do sucesso do querido Marquinho em mais esta empreitada. 

O destaque do pedestrianismo garcense conta com o apoio dos seguintes patrocinadores, mesmo durante a pandemia: PPA, Fulltime, Garseg Seguros, Fazenda São Ramiro/G & G, Banca do Eliseu, Loukdemia e Escola Agrícola. Rodrigues ainda conta com o apoio do personal Adolfo Zorzete, treinador Marcos Queniano, nutricionista Renata Portelinha, fisioterapeutas Graziela Trinca e Guilherme Ravanelli, além do Villa´s Barbearia e Vitah Comunicação.

Pandemia força suspensão do calendário esportivo do Estado de São Paulo



Foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (28), a suspensão, por parte da Coordenadoria de Esportes do Estado de São Paulo, do calendário oficial de competições. 

O fato não causou nenhuma surpresa, até porque enfrentamos uma pandemia sem precedentes em nosso país. 

Não há maiores informações informações sobre o assunto, apenas mesmo a publicação, que envolve, principalmente para os garcenses, Jogos da Juventude, Jogos Regionais, Jogos Abertos e demais eventos estaduais que possam contar com representatividade das equipes da SEJEL/Garça.

Abaixo você pode conferir o que saiu no Diário Oficial:

"Quarta-feira, 28 de abril de 2021 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 131 (79) – 33

Esportes

COORDENADORIA DE ESPORTE E LAZER 

Resolução SE-7, de 27-4-2021 Dispõe sobre a suspensão do calendário oficial da Coordenadoria de Esporte e Lazer no ano de 2021

O Secretário de Esportes do Estado de São Paulo, em respeito aos dispositivos contidos no Artigo 1°, I do Decreto 64.862, de 13-03-2020, combinado com o Decreto 64.879, de 20-03-2020, e suas alterações posteriores, resolve: Artigo 1° - Obedecendo as determinações do Plano São Paulo e as orientações do Centro de Contingência da Covid 19, Esportes COORDENADORIA DE ESPORTE E LAZER Resolução SE-7, de 27-4-2021 Dispõe sobre a suspensão do calendário oficial da Coordenadoria de Esporte e Lazer no ano de 2021 O Secretário de Esportes do Estado de São Paulo, em respeito aos dispositivos contidos no Artigo 1°, I do Decreto 64.862, de 13-03-2020, combinado com o Decreto 64.879, de 20-03-2020, e suas alterações posteriores, resolve: 

Artigo 1° - Obedecendo as determinações do Plano São Paulo e as orientações do Centro de Contingência da Covid 19, suspende, temporariamente, o calendário oficial da Coordenadoria de Esporte e Lazer no ano de 2021. Artigo 2° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação."

Natação para Todos: o novo projeto lançado pela SEJEL



A Secretaria da Juventude, Esportes e Lazer, preparando-se para o retorno às atividades após a liberação por parte das autoridades sanitárias, acaba de lançar o `Natação para Todos´, projeto voltado à população em geral, que será ofertado gratuitamente aos interessados.

De acordo com o titular da pasta, Júlio César Martins, "Vamos dividir em turmas de acordo com a idade, com a demanda determinando o número de alunos em cada horário. A princípio pensamos em 20 alunos para a natação por turma e 30 para a hidroginástica", revelou.

Martins acrescentou que serão utilizadas as piscinas do Centro Esportivo e Social, não descartando, num futuro próximo, levar o projeto para Jafa. "No momento não há condições de fazermos em Jafa devido à temperatura da água. Mas, certamente durante as estações de muito calor, também ofereceremos o projeto aos moradores do distrito que estiverem interessados".


As inscrições são feitas na própria Secretaria, nas dependências do ginásio João Gonzales. O (a) interessado (a) deverá levar documentos pessoais e ainda exame médico que poderá ser providenciado junto à Unidade de Saúde de cada bairro, garantindo a aptidão para a prática da modalidade.

Mais uma vez frisando: o projeto é totalmente gratuito e ofertado à população em geral.

Ex-atleta do basquetebol garcense cumpriu boa temporada no NBB


Castellon defendeu Garça em três temporadas, sempre com boas atuações

O Novo Basquete Brasil entra em seus momentos de definição, com os oito melhores da fase de classificação disputando os play-offs que apontarão o grande campeão da temporada.

Não poderia aqui neste espaço, deixar de elogiar a participação de um ex-atleta do basquetebol garcense que cumpriu um bom campeonato. Trata-se de Rafael Castellon, que esteve por aqui entre os anos de 2004 e 2006.

O ala de 1,91 de altura chegou a Garça vindo de São José do Rio Preto, sua cidade natal, onde começou no América, passando depois pela extinta ARBA. Inicialmente disputou o paulista juvenil, quando na ocasião, os garcenses foram eliminados no play-off por São José dos Campos. Em 2005, fez parte da equipe semifinalista da Série A-II, sendo figura importantíssima no ano seguinte, quando Garça ficou com o vice-campeonato na mesma competição, ante ao XV de Piracicaba, que levou o título no último jogo da série melhor-de-cinco. Também disputou o extinto `Torneio Novo Milênio´, em 2005 e 2006.

Durante o tempo que ficou em Garça, ainda conquistou o tri-campeonato dos Jogos Regionais (2004/05/06), além do bronze nos Jogos Abertos de Barretos/04, e prata em Botucatu/05 e São Bernardo do Campo/06.

Seguindo com sua carreira, Castellon defendeu Americana, Presidente Prudente, Osasco, Rio Claro, Bauru, Fluminense, Sport Recife, Pato Branco, Sorocaba, Macaé e, no último NBB, Campo Mourão, que não avançou aos play-offs. Ele teve como grande destaque os 30 pontos assinalados diante do Pinheiros, na capital, em partida válida pelo returno.

Pajé foi descoberto pelo basquetebol garcense em 2007, em Várzea Grande-MT, também tendo participado da última edição do NBB

Nesta passagem pelo basquetebol paranaense, Castellon atuou ao lado de outro atleta que passou por Garça nas categorias de base: o ala pivô mato-grossense Pajé, campeão sul-americano infanto-juvenil em 2007, em Curitiba e que ficou em Garça até o fim de 2008

No link abaixo, você pode conferir algumas cestas anotadas por Castellon em sua passagem pelo basquetebol de Campo Mourão. É só conferir:

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Botonismo garcense: confira tudo o que aconteceu na abertura do Municipal/21

 

Leme e Cassiano vão decidir a primeira etapa de 2021


Binho, subtenente Júlio César e Leme: foram arrecadados durante a etaoa 26 litros de leite que serão direcionados ao Lar dos Velhos

Etapa Rivelino 

A etapa, muito peculiar, contando com alguns desfalques notórios como Leandro Luporini e Tico Cassolla, foi realizada com 12 botonistas, em um novo formato, evitando aglomerações e com higienização necessária. Até o momento 85 gols foram anotados, em 18 partidas, média de 4,72 tentos por partida.

A primeira fase aconteceu no feriado do dia 21. Com quatro locais diferentes na primeira fase, nas residências dos competidores: Cassiano, Enéas, Gustavo Rodela e Subtenente Júlio César.

A segunda fase ocorreu no último final de semana,, dias 24 e 25 e os finalistas, Cassiano Pelegrini e Sergio Leme farão a grande final no próximo sábado (1º) às 9h da manhã.

GRUPO A -

Arena Raimundão -

Participantes: Cassiano Pelegrini, Adriano Fanini e Júlio Cesar Martins;

Jogo 1 – Adriano 5 x 2 Júlio Cesar

Jogo 2 – Cassiano 6 x 2 Júlio Cesar

Jogo 3 – Cassiano 5 x 2 Adriano

Classificados: Cassiano e Adriano Fanini;

Lance incrível: caprichosamente a bola não entra após escanteio, em lance protagonizado por João Victor Mascarenhas

GRUPO B -

Rodela Stadium -

Participantes: Gustavo `Guga´ Rodela, João Victor Mascarenhas e Leandro Mônico;

Jogo 4 – João Victor 2 x 2 Leandro Mônico

Jogo 5 – Guga 4 x 3 Leandro Mônico

Jogo 6 – Guga 2 x 3 João Victor

Classificados: João Victor e Guga Rodela

GRUPO C -

Arena Zico -

Participantes: Subtenente Júlio Cesar, Fabio `Binho´ Peres e Sérgio Leme;

Jogo 7 – Binho 3 x 2 Leme

Jogo 8 – Júlio 1 x 3 Leme

Jogo 9 – Júlio 1 x 2 Binho

Classificados: Fábio `Binho´ e Leme;

GRUPO D 

Arena Enéas Sport -

Participantes: Enéas Filho, Júnior e Niltinho Dornelles;

Jogo 10 – Júnior 2 x 2 Niltinho

Jogo 11 – Enéas 0 x 1 Niltinho

Jogo 12 – Enéas 1 x 0 Júnior

Classificados: Niltinho e Enéas;

Belo gol anotado por Guga Rodela em seu confronto válido pelas quartas de final da Etapa Rivelino

QUARTAS - 

13. Cassiano 8x 3 Guga Rodela

14.  J. Victor 1 x 0 Adriano

15. Fabio `Binho´ 1 (3) x (2) 1 Enéas 

16. Niltinho 0 x 1 Leme

Gol marcado por Cassiano Pelegrini na semifinal, que lhe valeu a presença na decisão do sábado (1º)

SEMIFINAIS - 

17. Cassiano 5 x 4 João Victor

18. Fábio `Binho´ 2 x 3 Leme

FINAL -

19. Disputa de terceiro e quarto lugares – Fábio `Binho´ x João Vitor, sábado (1º), às 9h.

20. Disputa de primeiro e segundo lugares – Cassiano x Leme, neste sábado (1º), às 9h.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Garça é contemplada com o `Projeto Areninha´ do Governo Estadual

Projeto Areninha será implantado em Garça com quadra de futebol e basquete 3 x 3

Uma boa notícia para a coletividade esportiva garcense: a Secretaria da Juventude, Esportes e Lazer confirma que a nossa cidade foi contemplada com uma emenda parlamentar de R$ 350 mil do deputado Vinícius Camarinha, para a implementação do `Projeto Areninha´.

De acordo com o titular da pasta, Júlio César Martins, "Foi um pedido que fizemos ao Vinícius para que ele pudesse intervir junto à Secretaria e ele conseguiu trazer isso pra gente, já foi aprovado". Ele acrescentou que "Estamos apenas esperando a parte técnica. O local a gente está estudando ainda, mas é muito provável que seja no Lago, ao lado da pista de skate, pois lá é o melhor lugar que tem hoje pra gente utilizar isso. Ficará num lugar muito legal e com aquela pista de caminhada que foi construída vai valorizar mais ainda, e até para evitar vandalismo. Acho que o lugar ali seria ideal para isso. Ainda vou conversar com o prefeito para que a gente possa decidir se o local será ali mesmo ou em outro local."

O "Projeto Areninha" é do Governo do Estado, com o município recebendo uma quadra de grama sintética, que está muito em moda. Ela é maior que a quadra Jaime Mattos, instalada ao lado do ginásio João Gonzáles, atingindo as medidas de 16 x 30 mts, vindo com tela e arquibancada dos dois lados.

Provavelmente as quadras serão instaladas ao lado da nova pista do Lago Artificial

NOVIDADE

Uma grande novidade é que o "Projeto Areninha" também contempla os amantes do basquetebol. Acoplada à quadra de futebol também virá um espaço dedicado à modalidade 3 x 3, que virou mania entre os amantes do `esporte da cesta´. 

O espaço dedicado ao basquete 3 x 3 também virá completo, inclusive com alambrado e arquibancada. Será o primeiro espaço oficial em Garça, prometendo ser muito frequentado.

Recordar é Viver: "Uma seleção de férias no céu"

 


Por Wanderley `Tico´ Cassolla

Está circulando na net uma foto de uma seleção de ex-jogadores que disputaram um jogo festivo no Estádio Municipal “Frederico Platzeck”, lá nos anos 70. Recebemos a foto do corintiano Mário Francisco Rocha, morador de Embu/SP, a “Cidade das Artes”, com a missão de descobrir o nome dos jogadores. 

Não foi fácil, mas depois de muito pesquisar, identificamos todos os craques da bola de antigamente. Um dado nos chamou a atenção, até como surpresa: dos 12 jogadores (incluindo o técnico), 11 já faleceram. O único vivo é o ex-zagueiro José Lima Dourado Filho, o Lima. Todos os demais já cumpriram a sua missão aqui na terra, e a esta altura do “campeonato” estão na seleção dos craques eternos, quem sabe disputando algum jogo nos campos celestiais.

Para o Mário e esportistas que acompanham a coluna, segue escalação da seleção de férias, composta com vários craques do futebol brasileiro da época. Em pé da esquerda para direita: Martin Carvalho (treinador), Pedroso, Waldir Peres, Jurandir, Zinho, Pelezinho, Cidão e Lima; agachados: Rogerinho, Helinho, Liminha, Grilo e Titico.

Quando ao jogo deve ter acontecido no final do ano de 1.972 ou 1.973, no “Platzeck” lotado de torcedores, entre a Seleção de Férias x Combinado de Garça. O paraguaio Martin Carvalho comandou a seleção, enquanto Juvenal Hilário do Nascimento, o conhecido “Juvenal Barbeiro”, dirigiu o combinado garcense.

As grandes atrações foram o goleiro Waldir Peres (São Paulo), Jurandir (São Paulo), Cidão (Sport Recife), Pelezinho (Internacional de Porto Alegre) e Liminha (Flamengo carioca). Quanto ao placar final, não conseguimos descobrir, mas deve ter ocorrido um empate com muitos gols, o resultado mais comum nestes jogos festivos.        

O ZAGUEIRO LIMA:  O único que ainda está vivo é o José Lima Dourado Filho, o Lima, que acaba de completar 71 anos, e está morando em Itumbiara, Estado de Goiás. O Lima é garcense de nascimento, começou a jogar bola nos campeonatos juvenis, atuando no Paulistinha, na época do goleiro Waldir Peres. Um zagueiro vigoroso, com um bom preparo físico, jogava tanto de lateral direito, como na zaga central. No futebol recebeu dos colegas o carinhoso apelido de “Perigoso”.


O Lima (na foto, ao lado do lateral-esquerdo Abegar) integrou o ótimo time do Garça da temporada de 1.971, que foi campeão

Depois do “Azulão” jogou no Paranavaí e Grêmio Guaçuano. Mas sua carreira foi consolidada no Itumbiara de Goiás, onde jogou entre os anos de  1973 a 1981. Neste período se destacou como um dos grandes zagueiros do futebol goiano. Lá atuou ao lado dos também “garcenses” Roberto Bertuço e Cacá. 

Parou com o futebol profissional no ano de 1.982, quando defendeu o Nacional de Goiás. Atualmente está envolvido com o futebol, sendo contratado pela Prefeitura de Itumbiara para ministrar aulas a garotada itumbiarense. 


O Lima é irmão de dois ex-jogadores do nosso futebol amador: o ponta direita Natal, já falecido, que defendeu entre vários times, a Casa Ipiranga e o Frigus e também do zagueirão Cirsão (foto), que jogou no Bangu, Real, La Plata, Transribas, Benfica, de Vera Cruz, e depois virou um bom árbitro da várzea. Cirsão, atualmente divide seu tempo como aposentado, entre a família residindo em Bauru e as pescarias no Recanto dos Dourados, no Condomínio Sucuri, região de Lins.

De tudo um pouco neste vídeo, não perca!

 Já faz tempo que não publicamos vídeos esportivos. Sem perder tempo você poderá acompanhar abaixo um bem engraçado, onde aparecem fintas, chutes, faltas e belos gols sendo assinalados. É só conferir:

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Recordar é Viver: "Helinho, a patada atômica do GFC"




Por Wanderley `Tico´ Cassolla

O grande time do Garça, da temporada de 1.971, sofreu mais um desfalque. Faleceu na última sexta feira (9), na cidade de São Paulo, onde estava residindo, o meio campista Hélio de Souza, o Helinho (foto), aos 71 anos, de causas desconhecidas. Ele fez parte daquele memorável “Azulão”, que está entre os melhores times já montados na cidade em todos os tempos. Helinho havia perdido a esposa há cerca de um mês e desde então andava bem entristecido.

Helinho chegou contratado no começo do ano, juntamente com o Bô, ambos vindos do Linense e logo tornaram titulares absolutos. Com um porte físico privilegiado, Helinho era incansável no meio de campo. Fazia dupla com o Plínio Dias, alternando na posição de volante. Na época era comum os times atuarem na formação 4-2-4. Só que o Helinho jogava mais avançado, pois tinha melhor  finalização, aliado a um chute portentoso, seja com a bola rolando ou na cobrança de falta. Carinhosamente era apelidado pelos companheiros de “Helinho Boi”, pelos torcedores de “Patada Atômica”, graças ao poderoso chute, numa alusão ao craque Rivelino, tri-campeão mundial na Copa do México em 1.970.

Dos jogadores do Garça FC, o Helinho foi o que teve a “maior bomba” nos pés, seguido do Teotônio, Itamar Belasalma e Celso Travençolo. 

Vamos recordar o Garça, de 1.971. Em pé da esquerda para direita: Plínio, Ari Lima, Tuta, Lula, Bô e Abegar; agachados: Davi, Cláudio Belon, Osmar Silvestre, Itamar Belasalma e Helinho “Boi”.

Este time foi campeão da “Série Arthur Friedenreich” do Campeonato da 1ª Divisão e ganhou o direito de disputar a final no Parque Antártica em São Paulo. Era para ser um quadrangular, mas teve um rolo extra campo e aconteceu um pentagonal, com o Garça, SAAD, Catanduvense, MAC e Rio Preto. O campeão foi o MAC, que garantiu o acesso na principal divisão paulista.

Tendo boa participação nas finais, Helinho já foi contratado pelo MAC para disputar o “Paulistão” em 1.972, onde ficou por três anos. O time de maior projeção que defendeu foi o Corinthians entre os anos de 1.975 e 76.

Em toda a carreira, Helinho ainda jogou no Linense, SAAD, Ferroviária de Araraquara, Ponte, Santa Cruz e Colorado, do Paraná, onde no ano de 1.980 parou com o futebol profissional.


No alvinegro do Parque São Jorge, segundo o “Almanaque do Corinthians”, de Celso Unzelte, Helinho disputou 55 jogos, alcançando 24 vitórias, 16 empates e 15 derrotas e marcou 2 gols. Um deles, em cima do conterrâneo Waldir Peres, goleiro do São Paulo, talvez o maior importante da sua carreira. Veja no outro flagrante, Helinho envergando a camisa corintiana, em pleno Maracanã, contra o flamengo, com o craque Zico, caído no chão.

GOLS INCRÍVEIS:  No dia 07 de março de 1.976, jogaram no Parque Antártica, Corinthians x São Paulo, no derby da capital, que ficou conhecido como o “clássico dos frangos”. Os dois goleiros Waldir Peres (SP) e Tobias, foram os destaques negativos e tomaram verdadeiros “perus”. Aos 30 minutos do 1º tempo, falta para o Corinthians, quase que da intermediária, Helinho ajeitou foi soltar a  “bomba”. Saiu um tiro “xôxo”, mesmo assim passou por entre as pernas de Waldir Peres e entrou no gol. O Corinthians acabou vencendo o Tricolor pelo placar de 3 a 2.

Já o outro gol aconteceu em Garça, assim que foi contratado. Quem nos contou foi o ex-lateral Abegar. O lance foi no jogo amistoso contra a Cafelandense, em comemoração ao aniversário da cidade. O Garça estava ganhando fácil por 3 a 0, e saiu uma falta próxima da grande área, no gol do fundo do “Platzeck”. O goleirão fez a barreira, o juizão apitou, veio o Helinho e acertou uma bomba, saiu um foguete. A bola furou a rede fez “um rombo”, o `juizão´ demorou para validar o gol. Sem falar que a bola bateu num pé de eucaliptos, que havia lá nos fundos do campo, que chacoalhou por inteiro, quebrando três galhos. Sem falar que ainda acertou o ninho de um tucano, e voou pena pra tudo quanto é lado. Segundo o Abegar, o casal de tucanos, que todo ano vinha chocar ali, nunca mais apareceu.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Recordar é Viver: "A maior goleada sofrida pelo GFC"

 


Por Wanderley `Tico´ Cassolla

Pelos meus cálculos a maior goleada sofrida pelo Garça, foi na derrota para a Associação Atlética Guairense, pelo placar de 10 a 0, jogando em Guaíra/SP, no ano de 1.976.

Mas depois, consultando o livro “Trajetória do Futebol Profissional do Garça – 1.950 a 2.004 -, de autoria do sociólogo e corintiano Luiz Mauricio Teck de Barros, verifiquei que o Garça tomou duas goleadas e pelo mesmo placar:  8 a 0. A primeira foi para o Municipal de Paraguaçu Paulista, no ano de 1.967. A outra foi para a Guairense, no dia 25 de julho de 1.976, onde estive presente. Errei no placar por 2 gols. Sobre o jogo em Guaíra, o Garça folgou no campeonato da então 2ª  divisão e foi convidado o jogo festivo contra a Guairense, que tinha subido para a 3ª divisão. O prélio na distante Guaíra, foi uma verdadeira aventura. Para poupar alguns jogadores, o “Azulão” foi com um time reserva, completado com atletas que estavam fazendo testes. Eu entrei nesta “barca furada”.

Domingo cedo, às 6 horas, a delegação partiu de ônibus da prefeitura. Chegando lá, um estádio lotado e muita animação entre os guairenses. O Garça tomou uma sonora goleada: 8 a 0, e poderia ter sido bem mais. Um detalhe: o campo ficava no entorno da cidade, quase que no meio de um bosque. Atrás do banco de reservas, as árvores do bosque. Numa delas havia uma sirene, que a cada gol era tocada, num barulho ensurdecedor. A certa altura, a Guairense desandou a marcar gols, e o homem da sirene, achou por bem deixar ligada direta. Foi duro de aguentar o barulho. O Garça jogando mal e perdendo por 6 a 0.

No intervalo do jogo, o presidente Argemiro Beguine, nos vestiários, começou a tirar o terno e vestir o uniforme de jogo, pedindo insistentemente para o técnico Martin Carvalho, entrar no lugar do lateral esquerdo Geraldo. A chuteira ele pegou uma reserva do Pedrosão nº 44. Segundo o Beguine, ele era tão ruim de bola, que não jogava nem no campeonato de terra da Vila Manolo. Foi dificil demovê-lo da ideia. Até que os jogadores mais experientes, Cláudio Belon, João Luiz e Osmar o convenceram a não entrar, não iria pegar bem. Mas creio que o presidente Beguine deveria jogar melhor que o titular. Depois o técnico Martin Carvalho, mudou algumas posições, e o time tomou mais dois gols. Confesso que nunca relei tanto o pé na bola, só na soltura da bola, foram oito vezes.

O retorno para Garça também foi complicado. Assim que o busão (ou “rasga roupa”, como a boleirada o apelidava), passou por Barretos, simplesmente apagou tudo e ficou parado no meio da rodovia. Em tempos de comunicação difícil (nada de celular), não restou alternativa, senão a delegação dormir dentro do ônibus. Alguns jogadores que tinham que trabalhar, conseguiram carona de carro, e retornaram para Garça. Quanto ao ônibus, depois de consertado, chegou em Garça por volta das 8 horas da noite da segunda feira.

A VINGANÇA DE HARU: No ano seguinte  o Garça enfrentaria  novamente a  Guairense, agora em jogo válido pelo campeonato, pois o time de Guaíra conseguiu novo acesso. Uma grande vitória por 1 a 0. Assim que chegamos lá, a torcida gritava insistentemente “ano passado foi 8, hoje será 10 a 0”. 

O ônibus ficava parado na rua. Para entrar no vestiário, tínhamos  que caminhar um bom pedaço a pé, era gozação pra tudo quanto é lado. Só que valendo dois pontos o Garça jogou outra bola e ganhou. O destaque foi o ponta direita Massaharu Shimabuku, o “Haru”, que, numa tarde inspirada, marcou o gol da vitória. Diga-se de passagem, um golaço. 

A Guairense não podia perder, senão iria para a zona do rebaixamento. Alguns jogadores, amigos do Haru, pediam para ele “maneirar”, pois estavam precisando do resultado. O jogo caminhava para o final empatado em 0 a 0, quando Haru, recebeu passe do lateral Túlio Calegaro e saiu driblando. Passou pelo seu marcador, fintou o beque e deu uma meia lua no goleiro, só não entrou com bola e tudo porque não quis. Pronto vitória e “vingança” concretizada. 

Veja o Haru com a bonita camisa branca do Garça, no aquecimento em Guaíra. Recordando um pouco da carreira do veloz ponta direita Haru: começou a carreira na base do Marilia Atlético Clube, no ano de 1.973. Jogou até o ano de 1.998, encerrando a carreira com 44 anos, no Hiroshima Orange FC, do Japão, depois de 8 temporadas. Além do Garça, passou pelo Esporte Clube São José, União Bandeirantes do Paraná (8 anos), Candidomotense, Cafelandense e no São Bento de Marilia. Naquela época Haru quebrou a escrita que japonês era ruim de bola.




Assim que retornou do Japão fixou residência em Santos, uma vez que seus três filhos, Raone, Róbson e Maycon, acertaram com o Santos FC (foto). Sempre ligado ao esporte, Haru (foto atual) montou a “Oficina de Craques Haru”, lapidando jovens valores para o futebol. Nestes poucos mais de 20 anos, já formou 192 atletas que se tornaram profissionais.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Recordar é Viver: "O Pirajuí A. C. era um timaço"



Por Wanderley `Tico´ Cassolla

Do nosso amigo Pedro Luiz Tonon, recebemos uma bonita foto do glorioso time do Pirajuí Atlético Clube. Perguntamos a ele quais os jogadores de Garça que jogavam no time. O  palmeirense Pedro Tonon, devido aos afazeres profissionais – funcionário do Banco do Brasil – trabalhou e morou em Pirajuí, por quase 14 anos, entre os anos de 1.978 à 1.992.

E neste período notou como o futebol pirajuiense era forte e competitivo. Tinha uma fanática torcida, que comparecia ao Estádio Municipal “Francisco Nazareth Rocha’, graças à rivalidade existente entre o Pirajuí Atlético Clube e o Flamengo Futebol Clube. Dois times que marcaram época, disputaram o futebol profissional do interior paulista, da terceira, quarta e quinta divisão, entre os anos 50 e 90. 

O Pirajuí (fundado em 27/12/1.927) disputou em 6 ocasiões, e o Flamengo (fundado no ano de 1.974), participou de 4 edições. Com as dificuldades do profissional, se limitaram somente ao futebol amador da região, organizado pela Liga de Futebol de Bauru. Hoje ambos os times estão com as atividades paralisadas.

Voltando a foto do Pirajuí, apuramos ser de meados dos anos 90, com a seguinte escalação; em pé da esquerda para direita: Lili Prado (dirigente), Tudão, Geraldinho, João `Loco´, Gilmar, Gilberto, Rubinho, Martoni, Márcio Miranda e Jabu; agachados: Mateus, João Paulo, Luiz Carlos, César, Eduardo, Diquinha e Polaco. O lateral João `Loco´ é irmão do ex-goleiro Mario César, que jogou no Garça, nos anos 70, que curiosamente também tinha um apelido:  “Mário Loco”.

Nesta temporada, quatro jogadores eram de Garça: Márcio Miranda, Jabú, João Paulo e Polaco. Outro que também jogou lá foi o Osmar “Tanajura” Davi Jr. O Reinaldo “Polaco” Rossini foi o que jogou mais tempo, em três temporadas. Segundo ele o campeonato era promovido pela Federação Paulista de Futebol, através da Liga de Futebol de Bauru, e chegou a ter times fortes, representando as cidades de Reginópolis, Pongaí, Uru, Iacanga, Arealva, Duartina, Ibitinga, Balbinos, Areiopólis, Piratininga, Agudos e outras.

O Pirajuí foi campeão uma vez e nas outras chegou até o quadrangular final, cumprindo uma excelente campanha.

Outra boa recordação que o Polaco lembra de Pirajuí, é do presidente Lili Prado, um esportista nato, assim como era um fanático torcedor do Corinthians. No interior poderia até ter um igual, mas tão  apaixonado não. A começar pelo jeito de vestir dele, pois só usava roupas nas cores preta e branco, combinado com o sapato, na mesma tonalidade. O carro, um corcel, nas cores alvinegras com um grande distintivo do Corinthians no vidro traseiro. Até a residência onde ele morava, tudo era em preto e branco, piso, azulejos e móveis. Lili Prado é considerado, merecidamente, uma eterna bandeira do esporte pirajuiense.




Agora veja como estão três jogadores que defenderam o time do Pirajuí AC: os defensores Jabu e Polaco, o primeiro lateral esquerdo, o outro, direito. Atualmente jogam no master do Pé de Cana. E depois o atacante João Paulo Isidoro, meia direita habilidoso, um grande cabeceador, que é destaque do futebol suíço master, com a camisa do Salec.