sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Mesmo sem início definido, `terrão´ tem mais uma equipe divulgando o seu novo uniforme

 Agremiação de tradição nos certames organizados na comunidade Araceli/Beira-Rio, o São Lucas, que está retornando à disputas no `terrão´ também mostra o seu uniforme.

Mantendo as cores tradicionais o time promete fazer uma boa campanha no campeonato que ainda não tem data para início devido à pandemia do COVID-19.

Recebi o modelo do nosso amigo Adriano e faço questão de publicar abaixo:


Recordar é Viver: "Osmar, zagueiro e técnico super campeão"

 








Wanderley `Tico´ Cassolla

Depois de muitas buscas e informações, achamos o ex-zagueiro Osmar José David Junior. E olha que ele não estava tão longe assim! O Osmar está morando na vizinha Bauru, desde quando deixou nossa cidade.

Assim que o encontrei, passei a notícia para os seus amigos da época. O Reinaldo Rossini, o “Polaco”, já deu uma cornetada: “O Osmar foi o típico beque central, camisa 3, que ficava paradão lá atrás, rebatendo  e chutando a bola pra tudo quanto é lado. Foi um dos últimos zagueiros `raiz´, no melhor estilo “Domingão”.  Era bola ou `bolim´.

Respondi de imediato: "ledo engano, Polaco". O Osmar foi um zagueiro técnico, que não dava moleza. Um marcador chato. Apesar do porte avantajado, tinha boa impulsão, era canhoto, sabia dominar a bola e sair jogando. Joguei contra e a favor. Contra era difícil levar vantagem, muito vigor físico. Dividir bola nem pensar. A favor, jogamos no SALEC, que disputou o  Campeonato Regional de Marília, nas temporadas de 1981/82. Era cada pedreira nos jogos fora, e o Osmar tranquilão lá atras, desarmando e impondo respeito nos atacantes. 

O SALEC foi bi-vice campeão, perdendo o titulo para o time da UNIMAR e da Usina Paredão. Em se falando de competições regionais, o Osmar jogou no Atlético de Pirajuí, integrante do difícil regional da Liga de Bauru. Segundo apuramos, teve um ótimo desempenho na zaga pirajuiense.

Voltando para Garça, recordamos o Osmar quando jogou no Garça, como titular da quarta zaga, as vezes improvisado na lateral esquerda. No ano de 1.984, quando o “Azulão”, sob a presidência de Antonio “Biga” Marangão, retornou ao futebol profissional na terceira divisão (Série A-III). Em pé da esquerda para direita: Biga Marangão, Bô (treinador), Mamela, Marquinhos, Alfredinho, Dinho Parreira, Osmar e Airton Rocha; agachados: Claudinho, João Luiz, Gaúcho, Canhoto e Albino.

Uma volta vitoriosa, pois logo no primeiro ano, o Garça terminou como vice-campeão do interior paulista – o campeão foi o Capivariano -, porém, conseguiu o acesso para a divisão superior.

Recordamos também o Guanabara, campeão amador de 1.983. Em pé, da esquerda para direita: João Carlos Camacho (treinador), Jair, Natalino, Tião Barbosa, Lú Moisés, Júlio, João Carlos, Jafinha, Osmar e Pedro Soares; agachados: Túlio Calegaro, Cezinha, Osmar Silvestre, Serginho “Cabeça”, Casagrande e Jorge Krugner, diretor.

UM SUPER CAMPEÃO: O Osmar nasceu na cidade de Santos. Ainda bem jovem, quando completou 11 anos, veio morar em Garça juntamente com seus familiares, lá em Vila Mariana. Pouco tempo depois, frequentou a escolinha de futebol da CCE – Comissão Central de Esportes - onde foi aperfeiçoando o seu futebol. Em seguida disputou o campeonato amador, na época uma competição bem difícil, com grandes times e jogadores. 

Dentre os principais jogou no Cliregal, SALEC, Flamengo e Guanabara. Foi campeão em 3 temporadas, duas no Flamengo, do técnico Betão Aguiar e a outra pelo Guanabara. Como se destacou, no ano de 1.984,  foi contratado pelo Garça, para disputar a então 3ª Divisão de Profissionais do interior paulista. Novamente teve boa participação e foi um dos trunfos do técnico Bô na conquista do vice-campeonato. Faltou pouco para o titulo: a decisão estadual foi contra o Capivariano, no Estádio Zezinho Magalhães, na cidade de Jaú. Depois de empate no tempo normal – 1 a 1 – o Capivariano foi o campeão nas cobranças de penalidades máximas.

A procura de novos ares, Osmar mudou para Bauru, onde fez historia na “Cidade Sem Limites”. Primeiro como jogador, depois como treinador nos difíceis campeonatos, considerado um dos melhores do interior paulista. Num levantamento que fizemos o Osmar tem no seu currículo “só” 17 títulos, destes 10 no Campeonato Amador. 

Como jogador foi campeão no Internacional, Corinthians e mais três vezes no Independência. Como treinador (foto) novamente foi colecionando títulos e mais títulos: tetra campeão pelo Beija Flor, campeão no Comercial, Oriente e Redentor. Sem falar que no Beija Flor e Independência foi campeão invicto. Além de ter recebido 6 troféus “Ligado do Amadorismo”, tradicional evento que premia os melhores de cada temporada. 

Segundo o Enéas Filho, o “moço que veio de Bauru”, o Osmar tem um currículo invejável e está entre os maiores vencedores da história do futebol menor bauruense. É reconhecidamente como um grande esportista, que já deixou o seu nome gravado nos anais esportivos da região. Fez fama com dois apelidos bem singular: em Bauru, o “Osmarzão”, em Garça, o “Tanajura”.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Mais uma equipe apresenta o seu `manto´ para o `terrão´

 Após a Ferroviária confirmar o seu retorno ao `terrão´ e ao mesmo tempo mostrar o seu uniforme, outro time de enorme tradição na comunidade Araceli/Beira-Rio nos enviou o `manto´ para divulgação. 

Trata-se do 100 Conflitos, que aproveita a oportunidade para agradecer os patrocínios conquistados neste momento de pandemia, onde todos estão sofrendo bastante com a situação.

Abaixo você confere, com o segundo modelo sendo o de goleiro:



Quando retornar, será que o futebol garcense será o mesmo?

 


Vivemos uma pandemia e a cada dia ficamos mais preocupados com a situação, pois o COVID-19 não perdoa ninguém. 

Como é de conhecimento de todos, o esporte em geral está parado, porém, gostaria de abordar especificamente uma modalidade: o futebol garcense.

Há algum tempo, em conversa com um grande amigo do suíço, ele tocou num assunto que me chamou atenção sem que eu tivesse me atentado.

Dizia ele: "Marcão! Me acostumei com o fim de semana livre. Tenho feito muitas coisas, me reunindo com amigos, dedicando mais tempo à família, enfim, coisas simples que eu tinha me esquecido que existiam por causa do futebol". ~

Ressalto que não foi agora essa conversa, mas sim quando a fase do fatídico `Plano São Paulo´ estava na cor `amarela´, ou seja, mais maleável. Por fim, esse dirigente muito conhecido colocou em dúvida o seu retorno ao futebol, fazendo uma simples indagação: "Será que vale a pena trocar essa tranquilidade pelo stress do jogo, correr atrás de patrocínios, chiliques de atletas, gastos do pós-jogo, entre outras coisas? Não sei não, hein!"

Por isso deixo mais uma indagação no ar: ao superarmos essas pandemia, que um dia vai acabar, será que todos os times que estavam inscritos nos diversos certames na cidade vão continuar em atividade? 

Claro que existem os tradicionais, que sempre estarão presentes. Mas os outros prosseguirão? 

Uma resposta difícil, que só a teremos quando tudo voltar à rotina. E isso não tem prazo algum para ocorrer. 

Infelizmente!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Novidade do `terrão´ já apresenta uniforme para 2.021

 O Campeonato de Futebol de Areia Araceli/Beira-Rio terá uma novidade entre os competidores: o retorno da Ferroviária. 

A equipe, do técnico Gordo, sucederá o Cavalcante, que marcou presença nas últimas competições. A curiosidade é que o extinto alvinegro, em temporada passada, sucedeu a própria `Ferrô´, que agora faz o inverso. Coisas do futebol garcense!

Aproveitamos e apresentamos o uniforme da nova/velha agremiação, que você pode conferir logo abaixo. É importante frisar que, devido à pandemia do COVID/19, não há qualquer previsão do início do campeonato de 2.021. 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Recordar é Viver: "O Garça na temporada 1973"

 






Por Wanderley `Tico´ Cassolla

O nosso amigo e leitor José Carlos de Oliveira, o conhecido “Fanta”, santista de “quatro costados, ou será pelesista?” nos enviou uma bonita foto do Garça FC, com os seguintes dizeres: "uma recordação do grande time do Garça, onde está o Pedroso, um senhor de um zagueiro, que quando eu ia ver o Garça jogar, o Pedroso era um verdadeiro paredão lá atrás. Não passava nada, nem por cima, nem por baixo. Dava gosto ver jogar, ele vestia e suava a camisa do Garça como ninguém. Merecia ter tido uma sorte melhor no futebol e ir jogar num time grande. Futebol para isto ele tinha”.

Assino em baixo, Fanta. O Pedroso, que faleceu recentemente, foi um excepcional zagueiro. Jogava muito. Na minha opinião foi o melhor beque central da história do nosso futebol profissional. Mas o destino não quis que ele levantasse voos mais altos.  Como sempre dizia, e enigmatístico técnico Filpo Nunes, um argentino com destaques em times brasileiros:  “Coisas del futebol”.

Voltando a foto, é o Garça, da temporada de 1.973. Um forte time, que começou a ser montado no final dos anos 60. Viveu o auge no ano de 1971 e praticamente terminou naquele ano. Em pé da esquerda para direita: Chiquinho, Índio, João Luiz, Brito, Pedroso e Abegar; agachados: Maurílio, Cláudio Belon, Pulga, Foguinho e Escurinho.

Neste ano o Garça terminou como vice-campeão da então segunda divisão paulista. Do lado de cada do interior o Garça foi campeão. Do lado de lá, região da capital de São Paulo saiu o São José. 0 campeonato foi decidido em dois jogos. No primeiro, no Estádio Municipal “Frederico Platzeck”, deu empate em 0 a 0. Depois, em São José dos Campos, o time da casa, ganhou de 3 a 1 e foi campeão.

 UM NOVO SÍMBOLO:  Na temporada de 1.973, o Garça também inovou quanto as cores do uniforme. Até então jogava com o tradicional e bonito azulão. Mas graças a opinião dos jogadores foi comprado um  inovador: camisas brancas com listras em azul, calção azul  e meião branco. E um detalhe, quanto ao símbolo: no  azulão era “GFC”, que foi mudado para uma ave, simbolizando uma garça pisando na bola. 

Os idealizadores foram os jogadores Chiquinho (goleiro) e Foguinho (meio campista). Agradou em cheio os torcedores. De fato este era um time bom de bola e muito unido. E pelo que notamos a amizade entre estes jogadores continua em alta, até os dias de hoje, decorridos  em torno de 47 anos. Não faz muito tempo, o goleiro Chiquinho, que está morando em Bauru, se deslocou até Vera Cruz, para reencontrar o becão Pedroso (foto). Passaram um dia inesquecível, recordaram muitas histórias dos tempos que foram jogadores profissionais. Dos grandes momentos vivenciados no Garça, time que marcou a carreira dos dois, e que eles guardam com muito carinho no coração.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Uma realidade que os times amadores de Garça terão que enfrentar

 


Desde março do ano passado, todas as competições oficiais do município estão paralisadas devido ao COVID-19. Com o preocupante aumento de casos verificado nos últimos dias, o retorno às atividades esportivas ficou ainda mais incerto.

Mas qual o motivo de estar comentando esse assunto que não é segredo para ninguém?

Ocorre que um ponto pode estar sendo esquecido pelos dirigentes amadores quando do retorno aos campeonatos de futebol/futsal da cidade: a dificuldade que será encontrada para a conquista de patrocinadores/colaboradores/apoiadores.

Isso é fácil de explicar, pois, se antes da pandemia vivíamos uma anunciada crise econômica, depois então...

E o momento ainda é totalmente desfavorável para qualquer ação que vise auferir fundos para as equipes. Talvez um ponto que possa suavizar um pouco a situação é que os times não precisão confeccionar novos uniformes, já que poderão se utilizar daqueles de 2020, que sequer foram estreados. Mas tirando isso...

Seria, realmente, a chegada de `novos tempos´ para o esporte por causa da pandemia?

Destaque do pedestrianismo garcense apresenta uniforme para 2.021

 Atleta garcense com inúmeras conquistas no pedestrianismo, o jovem Marco Dias Rodrigues apresentou através de suas redes sociais, os patrocinadores e apoiadores para a temporada/21.

Fruto de sua dedicação e comprometimento, `Marquinho´ teve todos os patrocínios renovados, sinal de enorme satisfação dos envolvidos em sua promissora carreira.

Abaixo você confere os flagrantes:

Patrocinadores


Patrocinadores


Apoiadores

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

`Terrão´ define regras para a temporada, porém, início não tem nenhuma previsão

 

Dirigentes já tem conhecimento das regras e sistema de disputa

Em reunião realizada recentemente entre o organizador do evento e dirigentes dos times participantes, o Campeonato de Futebol de Areia, comunidade Araceli/Beira-Rio conheceu a definição de todos os detalhes referentes à temporada/21. Porém, o mais importante, que é o início da competição, não tem qualquer previsão, devido à pandemia do COVID-19.

De acordo com Reginaldo Pedro da Silva, os aspectos disciplinares, sempre uma prioridade, foram acertados, bem como a premiação que envolverá valores e o custo que as agremiações terão durante a participação, incluindo a arbitragem. Outra informação importante: o certame passa a contar com dois turnos para a definição dos classificados ao `mata-mata´.

"Até o momento temos confirmados 10 times, mas abrimos vagas para mais dois. Basta entrar em contato comigo durante a semana para formalizar a inscrição", salientou `Rêgi´, que está retornando à organização após um curto período afastado por opção própria.

Os interessados naquela competição estão acompanhando com grande expectativa as informações referentes ao `Plano São Paulo´, que define a atuação dos municípios durante a pandemia em relação aos vários segmentos, inclusive o esportivo. Dele dependerá o `pontapé inicial do evento´.

Reunião virtual entre filiados da LBC confirma: não há condições de retorno a curto prazo

 

Última partida oficial do basquetebol garcense foi em dezembro de 2019, em Assis, frente ao time da casa, pelas semifinais do adulto

A Liga de Basquetebol do Centro Oeste Paulista, entidade sediada em Bauru e credenciada pela Federação Paulista da modalidade, realizou um encontro virtual entre seus associados. O assunto a ser discutido era o possível retorno das competições neste ano de 2012.

A reunião, via aplicativo Zoom, foi comandada pelo gestor técnico da entidade, André L. de Almeida, que tomou ciência da realidade de cada município.

O responsável pela modalidade em Garça, professor Marco Antonio Morais, se fez presente e foi bem direto em sua explanação: "Acredito que, sem ser pessimista, mas apenas sendo realista, não temos qualquer previsão para o retorno. Foi comentado que o recomeça poderia ocorrer no 2º semestre, porém, a não ser que muita coisa boa aconteça, acredito que será mais um ano sem campeonatos", afirmou.

Entre os motivos para sustentar sua opinião, o conhecido `Marcão do Basquete´ cita, entre outros motivos, a desconfiança e medo dos pais em liberar os filhos para treinos, competições e viagens, o que é totalmente normal e aceitável pela situação enfrentada por todos nós.

Desta maneira, infelizmente, o calendário divulgado pela LBC na última semana, não reúne, segundo os representantes municipais, a mínima chance de ser cumprido. Pelo menos no momento.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Recordar é Viver: "Titico, um corinthiano campeão e goleador"

 








Por Wanderley `Tico´ Cassolla

A coluna homenageia um dos grandes goleadores de nossa várzea, que infelizmente faleceu no último final na cidade de Presidente Venceslau, vitimado pelo terrível virus Covid/19. Torcedores mais antigos se lembrarão dele: Antonio Castanha Neto, ou “Titico” (foto), que marcou muitos gols no começo dos anos 70, quando disputou campeonatos citadinos. Na época a várzea tinha muitos goleadores, o Viola, Helder “Alemão", Morozini, Cláudio, e o Titico estava no mesmo nível de todos. Com a vantagem de saber proteger bem a bola, principalmente dentro da área, para finalizar no gol. A trajetória dele foi curta em nossos gramados, pois devido a sua ocupação profissional, teve que mudar para outra cidade.

 A adolescência viveu na Fazenda Paraíso, onde seu pai trabalhava.A família veio  para Garça, indo morar na Vila Manolo (hoje José Ribeiro). Tanto o Titico como o irmão mais novo, o Zé Walter, começaram a jogar no antigo campo de terra da vila (onde hoje é a escola Manoel Joaquim Fernandes).

Logo foram descobertos pelos dirigentes do Paulistinha, que estavam formando uma equipe  juvenil. E saiu um grande time, onde foram revelados Waldir Peres, Helinho Tercioti, Bidiu, Inocêncio e Celsinho Cassemiro. Logo de cara, no ano de 1.965, o Paulistinha foi campeão do Torneio Pedro Valentim Fernandes, e o Titico despontou marcando gols. Depois foi para o Amador, defendendo entre outras equipes, o  Frigorifico Barol, Transribas e Serenata. Na temporada de 1971/72, o Serenata do presidente Paulo Renato Alves de Souza, montou um verdadeira seleção para disputar o difícil campeonato regional, promovido pela Liga de Futebol Marília. Um competição difícil, jogando contra cidades da região, e o Serenata conquistou de forma brilhante o titulo de campeão.

Veja o Serenata posando com a faixa de campeão, no Estádio Municipal “Frederico Platzeck”. Em pé da esquerda para direita: Nelsinho, Paraná, Dadi, Picova, Jorge e Mário Campos Novos; agachados: Dominguinhos, Natal, Titico, Helinho Tercioti e Edílio Ramos.

No ano seguinte, o Serenata novamente repetiria o grande feito. Até hoje nenhuma outra agremiação garcense conseguiu tal feito. Porém, Titico não terminou o campeonato, uma vez que se mudou de Garça. Mesmo assim disputou alguns jogos. No outro flagrante, posando com alguns dos jogadores, que depois se tornariam bi-campeões. Em pé da esquerda para direita: Jorge, Dadi, o irmão Zé Walter e o técnico João Truzzi; agachados: Dominguinhos, Titico e Edgar de Souza.

 UM DIA  DE GOLEADOR: No ano de 1.971, eu começava ainda bem jovem, com apenas 14 anos, minha trajetória no campeonato amador, defendendo o Ipiranga. Lembro de um jogo entre Serenata x Ipiranga, disputado no Campo da Rebelo, que era um pouco mais acima de onde fica o “Toyotão”.

 Neste dia o Titico demonstrou toda a sua habilidade de artilheiro, marcando 6 gols. O ótimo time do Serenata ganhou de 7 a 3, e me lembro que todos os gols foram marcados de dentro da área, nada de chutão de longe. Domínio da bola e bola colocada no canto. A partir de então, eu passei a espelhar no Titico, na arte de fazer gols.  

CAMPEÃO NO CORINTHIANS:  Pouca gente sabe, mas o Titico foi campeão jogando pelo Corinthians, no ano de 1.977, mas o de Presidente Venceslau. Naquele ano faziam “só” 23 anos, que o alvinegro de SP. não ganhava um título. Então foi promovido uma competição só com times com o nome de Corinthians, em duas chaves da capital e do interior. O folclórico presidente Vicente Mateus, na promoção do evento, falava em alto e bom som “Agora, finalmente, o Corinthians vai ser campeão". 

O Corinthians de Presidente Venceslau foi o melhor do interior. E na disputa com o “xará” da  Capital, acabou conquistando o inédito título. Na foto Titico é o quarto em pé, da esquerda para direita. Nesta conquista, o Titico mudou radicalmente de posição. De centroavante passou a jogar na zaga, de beque central. E olha que se saiu muito bem. Sabia as “manhas e manias” de como anular um atacante, não deixá-lo marcar gols. Segundo o esportista Toninho Moré, ele destacou atuando ao lado de Canhoteiro, Carlos Rossato, Nélio Luiz, Djalmao, Periquito e outros zagueiros,

Por ironia do destino naquele mesmo ano, no dia 13 de outubro, o Corinthians quebraria o jejum e também se tornaria campeão paulista em cima da Ponte Preta.

Titico ainda disputou a 3ª Divisão de Profissionais pelo Corinthians de Presidente Venceslau, cidade que o recebeu de braços abertos, desde quando lá chegou, nos idos de 1.973. Titico nasceu em Garça, completou 70 anos e continuava trabalhando no SIF - Serviço de Inspeção Federal. Era casado com Diva, e o casal teve dois filhos, Fábio e Rafael, e três netos, Gabriel, Artur e Nícolas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Após temporada perdida, LBC vai tentar a realização de competições em 2021

 

André L. de Almeida é o gestor técnico da Liga

A Liga de Basquetebol do Centro Oeste Paulista, sediada em Bauru e credenciada pela Federação Paulista, não pôde realizar nenhuma competição no ano passado devido à pandemia. O calendário foi totalmente `aniquilado´ pelo COVID-19, que impediu a realização dos diversos certames, em ambos os naipes.

Em mensagem enviada aos associados, o gestor técnico da entidade, André L. de Almeida, adiantou que deverá ocorrer em 20 de fevereiro, o congresso técnico da temporada. A data de início da temporada/21 está prevista para 10 de abril. 

Almeida disse, entre outras coisas, "É certo, que o basquete não pode parar, mas que temos que nos adaptar ao novo comum, às novas normas de convivência e às novas normas de competições, para que possamos continuar no desenvolvimento e fortalecimento do basquete em nossa região. Para esse novo recomeço, precisamos de todos unidos, para estarmos fortalecidos para essa nova trajetória do basquete em tempos de readaptação. Crianças não podem ficar nas ruas, sem atividades e sem o basquete. Não podemos deixar o basquete de nossa região morrer!"

Ele ainda continuou: "Para isso, precisamos da colaboração e parceria dos municípios da nossa região administrativa para a retomada do basquete no centro oeste paulista, tomando as devidas medidas de segurança e seguindo todos os protocolos de precaução, controle e cuidados necessários, adotados pelos municípios, Governo do Estado e Federação Paulista de Basketball."

Garça

Responsável pela modalidade em Garça, o professor Marco Antonio Morais demonstra a sua preocupação com a situação. "Aqui em nossa cidade o número de infectados só aumenta, o que nos causa muita apreensão. Não temos previsão de retorno aos treinos e, por conseguinte, às competições. E sempre bati na tecla de que cada município vive uma realidade diferente. Por isso, não há como confirmarmos absolutamente nada no momento, apesar de torcer para que os torneios retornem o mais rápido possível e elogiar essa atitude por parte da LBC", expôs.

Dessa maneira, ainda impera, infelizmente, a indefinição para o início da temporada/21 do `esporte da cesta´. 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

É simplesmente impossível qualquer planejamento esportivo no momento

 


Como destaquei em posts anteriores, 2.021 começou, porém, do mesmo modo que terminou o último ano: com pandemia e o que é pior, com o número de casos subindo absurdamente em Garça.

Em temporadas passadas, nesta época, já teríamos divulgado a programação de reuniões técnicas dos certames municipais, bem como informado uma estimativa do início dos mesmos.

Mas como fazer isso nesta situação? Como disse, sendo realista, não acredito numa rápida solução. Não há vacina que vá acelerar o fim do pesadelo rapidamente. Não acredito que haja alguém que possa acreditar que, tomando a vacina num dia, no outro já estará totalmente imunizado. 

Neste panorama sombrio, dirijo-me à comunidade esportiva garcense, usando sempre a razão e deixando a emoção de lado, e confirmo que não há a mínima condição de prevermos nada em termos de esporte em Garça.

Infelizmente!

domingo, 10 de janeiro de 2021

Morre mais um grande ídolo do GFC

 

Pedroso (C) recebeu em sua residência recentemente a visita dos garcenses Tonho Nêgo, Júlio Cassolla e Ditinho


Pedroso, que faleceu aos 78 anos, aparece na foto de uma das formações do GFC do início dos anos 70 em pé, logo após o goleiro Valdir Peres (penúltimo)

Logo no início de 2.021, o futebol profissional garcense perde um de seus maiores nomes em todos os tempos. Faleceu neste domingo (10) na vizinha Vera Cruz, o ex-zagueiro José Pedroso, que tanto sucesso fez com a gloriosa camisa do Azulão.

Ídolo dos torcedores no início dos anos 70, Pedroso sempre foi conhecido pelo seu vigor físico e determinação em campo. Devido às suas atuações sempre vibrantes, escreveu uma página muito bonita na história do futebol garcense. Chegou, inclusive, a dirigir o `Azulão´ em 1986, quando o presidente era Rodolfo Devito.

Pedroso (1º em pé à esquerda), foi técnico do GFC nos anos 80

Para quem não sabe, teve passagem pelo futebol suíço também, defendendo o Independente, um dos maiores times da história da modalidade, bi-campeão nos anos 80 ainda nos tempos inesquecíveis do `terrão´. 

Ainda no profissionalismo, jogou pelo São Bento de Marília, transferindo-se para o GFC em 1969. Fez sua estreia com a camisa azulina num empate frente ao Bauru Atlético Clube, 1 x 1, em oito de junho, atuando improvisado como volante. Antes também atuou pela Prudentina, União Bandeirantes-PR, Ferroviária de Assis e Guarani de Adamantina.

Há anos Pedroso residia na vizinha Vera Cruz, porém, mantendo amigos e admiradores em Garça, devido à sua vitoriosa passagem pelo `Azulão Mais Querido de todo o Centro Oeste Paulista´. Ele sofreu um AVC antes do Natal, sendo internado por alguns dias. Retornando à sua casa, não se lembrava de mais nada.

Desejo à família, muita paz e entendimento neste momento de grande tristeza. Os atos fúnebres vão acontecer a partir das oito horas desta segunda-feira (11) no velório municipal vera-cruzense, com o sepultamento ocorrendo às 14 horas no cemitério local.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Recordar é Viver: "Botonistas 2021e a Recopa Garcense"

 


Por Wanderley `Tico´ Cassolla

Uma modalidade que vem crescendo bastante na cidade é o botonismo, ou o futebol de mesa. Um grupo de amantes deste esporte (foto) não vem medindo esforços para que o futebol de botão se fortaleça e faça até parte do calendário esportivo garcense.

No ano passado foram realizadas duas competições: o Campeonato Municipal e a Copa Quarentena. Por causa da pandemia do coronavírus ambas, foram paralisadas. O retorno aconteceu em outubro e terminou no mês de dezembro. O grande campeão da temporada foi Cassiano Pelegrini, que conquistou o Municipal e a Copa Quarentena de forma incontestável. Veja como ficou a classificação final:

CAMPEONATO MUNICIPAL:

1°) Cassiano Pelegrini, 250 pontos

2°)  Tico Cassolla, 142 pts

3°)  Guga Rodela, 118 pts

4°) Júlio Cesar Teixeira, 105 pts

5°)  Enéas Carvalho, 98 pts

6°) Fabio Perez, 97 pts

7°) Leandro Luporini, 88 pts

8°)  Sergio Leme, 79 pts

9°) João Mascarenhas, 73 pts

10°) Adriano Fanini, 56 pts

11º) Ronaldo Felix, 50 pts

12°) Johnatas Caldeira, 45 pts

13°) Niltinho Dornelles, 44pts

14°) Wilson Batista,  42 pts

15°) João Galhardo, 28 pts

16°) Luciano Fanini, 24 pts

17°) Fabianinho, Juliano, Fabiano, 12 pts

20°) Marcelo Miranda,  6 pts

COPA QUARENTENA: Na disputa do titulo Cassiano Pelegrini derrotou Sergio Leme, em dois jogos, pelo placar de 5 a 2 e 11 a 7. Veja a classificação final:

1°) Cassiano Pelegrini

2°)  Sergio Leme

3°)  Ronaldo Felix

4°)  Adriano Fanini

5°) Gustavo Rodela

6°)  Eneas Carvalho

7°)  Julio Cesar  Teixeira

8°)  Luciano Fanini

9°)  Tico Cassolla

10º) Jhonatas Caldeira

11°) João Victor Mascarenhas

12º)  Niltinho Dornelles

13°) Juliano de Andrade

14°) Marcelo Miranda


RECOPA GARCENSE:
 Neste sábado (9) será disputada a “Recopa Garcense”. Segundo o regulamento, a decisão reúne o campeão do municipal x campeão da Copa Quarentena. Como o botonista Cassiano Pelegrini venceu as duas competições (foto), a escolha do adversário recaiu sobre o vice-campeão do municipal Tico Cassolla, por ser o torneio de maior peso. O campeão será conhecido numa série de três jogos, com tempo de 15 x 15 minutos. No caso da igualdade em pontos e saldo de gols, a decisão irá para a cobrança de pênalti alternados.

Logo após a final, será realizado o congresso técnico que definirá vários assuntos, dentre os principais, a criação de duas divisões, e alteração de algumas regras. Tudo visando uma melhoria técnica dos botonistas e mais dinâmica nos jogos. A modalidade praticada  em nossa cidade é futebol de mesa de 12 toques, com bolinha de pastilhas.

CASSIANO, BI-CAMPEÃO: O grande destaque do botonismo garcense hoje se chama Cassiano Pelegrini. Sem sombra de dúvidas é o melhor de todos, um botonista de muita técnica, tática e precisão nos chutes a gols.

Cassino ganhou as duas competições: o municipal e a Copa Quarentena, cumprindo uma campanha irrepreensível. Disputou 47 jogos,  com 41 vitórias, 4 empates e 2 derrotas. Segundo o matemático e são-paulino Tonon, ele teve um aproveitamento próximo de 91,00%. Juntando as duas competições, marcou 177 gols, sofreu 55, tendo um saldo positivo de 122. Manteve a excelente média de 3,76/gols por jogo. Na temporada de 2.021, Cassiano será o botonista a ser batido pelos adversários.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Começando o ano e o `terrão´ vindo com novidade

 

Rêgi retorna à organização do futebol de areia em 2021

O futebol de areia da comunidade Araceli/Beira-Rio, tem definida uma boa novidade para a temporada/21. 

Acontece que, atendendo a pedido dos próprios clubes, Reginaldo Pedro da Silva, o Rêgi, confirmou o seu retorno à competição, como organizador dos eventos.

Por opção própria, ele decidiu se afastar por um tempo, após ter estado à frente das competições por vários anos. Porém, residindo bem ao lado do `terrão´, sempre era procurado pelos dirigentes para que voltasse. 

Achando que estava na hora de aceitar novamente a difícil missão, ele disse ao blogueiro que está de volta. Mas deixou bem claro: reunião técnica para a definição do campeonato, bem como o próprio pontapé inicial, ainda não tem datas de início, até por que, tudo depende dos Decretos do Governo do Estadual. 

Informações colhidas junto ao próprio Rêgi dão conta que nove times estariam pré-inscritos, sendo outros cinco teriam demonstrado interesse em retornar.