sexta-feira, 31 de julho de 2020

Destaque Esportivo: Experiência, gols e grande destaque no futebol garcense


Roberto Bertuçu desfilou sua categoria pelo Kosminho por muito tempo
Ele é ex-profissional e por isso, teve a chance de conviver e atuar com grandes nomes do futebol nacional. Com enorme experiência internacional, sempre foi artilheiro por onde passou. Há anos vem emprestando a sua classe e categoria para o futebol garcense, onde jogou por clubes amadores e também no futebol suíço e master. Nosso Destaque Esportivo é Roberto Bertuçu, atacante querido por todos, de grande contribuição à modalidade através dos tempos.
Nascido em Bauru, em 1954, Roberto, que recebeu o apelido de `Bombinha´, começou a sua longeva carreira no Marília AC, em 1974.
Passou pelo Garça FC, Noroeste, Itumbiara-GO, Maringá, Criciúma e Fluminense, onde esteve nos anos de 1984/85, sendo uma das opções para o ataque do técnico Carlos Alberto Parreira, que tinha como titulares Washington e Assis, o inesquecível `Casal 20´.
Poucos se lembram, mas Roberto, ao encerrar a carreira, teve rápida passagem como técnico do GFC. Porém, não deu sequência à profissão.
Reside na vizinha Gália, onde é um destacado empresário do ramo de materiais para construção.

Nos anos 70, ao lado de Roberto Dinamite, ídolo do Vasco da Gama

Uma raríssima foto com o GFC, de 1975; ele aparece segurando a bola

Oas saudosos Túlio e Rogerinho, Roberto e Tonho Nêgo: grandes amizades conquistadas através do futebol
Atacante teve passagens pelo futebol europeu e da América do Sul
A marcante trajetória de Roberto Bertuçu inclui passagens pelo futebol de Portugal, nos anos 80. Na época houve um significativo aumento no interesse por atletas brasileiros, com o atacante sendo contratado pelo então emergente Elvas, que não conseguiu se firmar na principal divisão do país.
Ainda defendeu o 9 de Outubro de Guayaquil, time equatoriano, onde jogou ao lado de Jairzinho, o `Furacão´ da Copa de 70, no México.

No Equador, atuou ao lado do Furacão da Copa de 70
Futebol amador e suíço: uma rica história de gols e títulos
Roberto passou a ter uma ligação ainda mais estreita com o futebol amador garcense na segunda metade dos anos 80. Defendeu o Salão Carter, numa incursão daquela simpática equipe na extinta `Segundinha´ do amadorismo garcense. Jogou pela Casa Ipiranga e Vimec, quando se tornou neste último, vice-campeão em 1989. Passou ainda pelo Flamengo, campeão amador de 1991, em final épica diante do Cavalcante.
Em sua atuação elogiada no futebol suíço, sempre acompanhando o inseparável amigo, Luiz Quine, defendeu várias agremiações, sendo que nas últimas temporadas tornou-se atleta exemplar do Kosminho, o time mais tradicional da modalidade.
Ultimamente atuou pelo Dino master, modalidade que sempre tem os jogos ocorrendo aos sábados à tarde.

Ao lado do amigo Dentinho: Roberto é um dos mais respeitados e queridos do futebol suíço garcense

Campeão com o Flamengo nos anos 90, aparecendo ao lado do inseparável amigo, Luiz Quine

No suíço, campeão com a Cotrag em 2000, entre outras conquistas

Com o Kosminho, time que defendeu por várias temporadas

Waldemar Cantu: uma paixão pelo ciclismo












Por Wanderley `Tico´ Cassolla


Hoje o destaque da coluna vai para uma corrida de bicicleta, que aconteceu em nossa cidade no início dos anos 50. E também homenagear o ciclista Waldemar Cantu, que terminou como 2º colocado. Por mais que corremos atrás desta informação, não conseguimos descobrir o vencedor. Afinal de contas já se passaram 70 anos. Mas foi uma grande competição disputada pelas ruas centrais da pequena Garça, reuninido os melhores da modalidade, que começava a ganhar adeptos. O patrocínio foi da empresa “Soares Auto Peças Ltda”, autorizada Studebaker. 

O ponto de largada e chegada foi na esquina das Ruas Heitor Penteado com Barão do Rio Branco, ainda de terra, nada de asfalto. No flagrante aparece o ciclista Waldemar Cantu, próximo de cruzar a linha de chegada, conquistando um honroso segundo lugar. Da para ver o numeroso público presente, todos elegantemente trajados, homens, mulheres e crianças. Na outra foto, os ciclistas prontos para a largada. E depois posando com os troféus conquistados. A direita do carro, sentado o Waldemar Cantu, ao lado do irmão Osmar (em pé).

A BICICLETA. Apesar de alguns autores defenderem que Leonardo da Vinci, ou um dos seus discípulos, que desenvolveu um projeto muito semelhante à bicicleta tal como a conhecemos, há controvérsias de quem foi o verdadeiro inventor. Na China a invenção da bicicleta é atribuída ao chinês Lu Ban, que nasceu há mais de 2.500 anos. Em 1680, Stephan Farffler, um alemão construtor de relógios, projetou e construiu algumas cadeiras de rodas tracionadas por propulsão manual através de manivelas. Mas o certo é que o alemão Barão Karl von Drais, pode ser considerado o inventor da bicicleta, pois, em 1.817 ele implementou um brinquedo que se chamava celerífero, desenvolvido pelo Conde de Sivrac.

A bicicleta chegou no Brasil no final do século XIX, vinda da Europa. Os primeiros relatos de sua existência em território brasileiro são no Paraná, na cidade de Curitiba, que recebeu muitos imigrantes europeus, desde a segunda metade do século XIX, e em São Paulo. O dia nacional do ciclista é comemorado em 19 de agosto, introduzido pela Lei nº 13.508/2017. Esta data foi escolhida para homenagear o ciclista Pedro Davison, que morreu no dia 19 de agosto de 2.006, ao ser atropelado enquanto pedalava na faixa central do “Eixão” em Brasília. Hoje em Garça temos muitos ciclistas, entre homens e mulheres praticantes, com suas possantes bicicletas e roupas coloridas.

WALDEMAR CANTU, nasceu na cidade de Potirendaba, no dia 10 de novembro de 1.930. Foi casado com Rute de Oliveira Cantu, tiveram quatro filhos: Adalberto Oliveira Cantu, Silvia de Oliveira Cantu, Fábio de Oliveira Cantu e Waldemar Cantu Júnior, todos garcenses, com muito orgulho. O Sr. Cantu era filho de imigrantes italianos (Sr. David Cantu e Zelinda Galassi), passou uma dura infância, com mais 10 irmãos, em Potirendaba e Álvaro de Carvalho. 

Começou a trabalhar bem cedo, como engraxate, consertando bicicletas e posteriormente pedreiro. Chegou em Garça na década de 50, onde foi trabalhar na construção civil, construindo casas para colocá-las à venda. Era um apaixonado pelo transporte de duas rodas. Na cidade desfilava com sua impecável bicicleta marca Philips. E também sua possante moto Norton 500 cc. (fotos). Trabalhou também como construtor contratado por terceiros, edificando e reformando vários prédios urbanos e rurais, como escolas, creches, posto de saúde, casas sede de fazendas, lojas comerciais, barracões e casas residenciais. Um de seus trabalhos foi reconhecido no Livro de Garça, como uma das mais belas residências da época, localizada na Rua XV de Novembro esquina com Vital Soares. 

Na década de 70 passou a ser proprietário rural, dedicando-se a cultura de café e sericicultura. Contudo, o seu maior orgulho foi de ter contribuído no desenvolvimento e crescimento arquitetônico de sua querida Garça, sempre acreditando no esforço de seu trabalho que muito lhe dignificou. Era católico e integrante do grupo São Pedro da Paróquia de Garça.

Apesar de ter cursado tão somente o ensino básico, a sua cultura foi adquirida com o fruto de suas vivências e viagens. De se ressaltar o esforço incomum que fez para dar formação escolar/universitária e melhores condições de vida à sua família. Faleceu no dia 1° de outubro de 1.999. Waldemar Cantu tinha como lema de vida: “Coragem é a força que trago comigo – Força, Fé e Coragem”.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Destaque Esportivo: Uma historia `maravilhosa´ no futebol garcense


Gilmar Canuto, o querido Maravilha, multi-campeão pelo Vimec e Aliança
Nosso `Destaque Esportivo´ começou a trajetória no futebol garcense na segunda metade da década de 70, quando comandou, ao lado de Walmir Hilário do Nascimento e Aparecido José da Silva, o saudoso Nenê Perninha, o Vimec, nos campeonatos juvenis realizados no extinto `Rebelão´. Também passou pelo Campeonato Amador até chegar ao futebol suíço. Estamos falando de Gilmar Canuto, o Maravilha, que sempre dirigiu as equipes ao lado do inseparável amigo, Magaiver.
“Eu comecei mesmo prá valer em 1978, lá nos campeonatos da vila Rebelo”, relembra, com muito saudosismo. A partir daí, Maravilha – ou Mará, para os mais chegados – nunca mais abandonou o esporte. E como logo percebeu que os predicados técnicos (ou a ausência deles), lhe impediam de se destacar como atleta, continuou sempre atuando fora das quatro linhas.
Como na época também existiam os famosos certames organizados em vila Manolo, Maravilha logo foi inserido naquela competição. Primeiro como árbitro, mas depois como técnico das equipes, principalmente do Vimec, agremiação que ajudou fundar em 1977, ano em que o seu Corinthians conseguiu sair da incômoda fila de 23 anos sem conquistas no Campeonato Paulista.
Após alguns anos no `Manolão´, o Vimec passou a disputar as competições amadoras municipais e sempre contando com o apoio do Maravilha, que ao longo dos anos, acostumou-se a agregar uma legião de amigos, devido ao seu jeito afável, educado, bem-humorado, centrado no respeito ao próximo. Acabou migrando para o futebol suíço e depois no master, onde está há algumas temporadas, com vários títulos nestas modalidades.

Uma foto de 30 anos atrás: ele é o penúltimo em pé, da esquerda para direita, no Vimec, nos tempos do `Manolão´

Mais Vimec, agora no Toyotão, em 1986; Maravilha é o primeiro em pé

Ainda hoje ele se lembra com muita saudade de sua bela trajetória no futebol garcense

Campeão amador de 2002, ao lado de Betão Aguiar e de Magaiver
VIJOR: um capítulo à parte em sua trajetória esportiva
 Na segunda metade da década de 80, havia o campeonato da 2ª divisão, e lá estava o Maravilha, à frente do Vimequinho. Porém, em 1989, o time principal chegou pela primeira vez à decisão do Campeonato Amador, sendo derrotado pelo Centro Esportivo e Social.
Na ocasião, Antonio Ferreira Filho, o `Piúza´, desligou-se da equipe, que acabou encerrando naquele momento, as atividades, retornando apenas em 1994.
Neste ínterim, ao lado do saudoso amigo, Aguinaldo Ribeiro, o Guina, e de Marquinhos Leite, Maravilha comandou o Vijor – Vila José Ribeiro -, que `supriu´ a ausência do Vimec e realizou algumas boas campanhas nos campeonatos municipais.
Mas com a volta do Vimec, o Vijor deixou de existir. Maravilha então retornou ao time que fundou e acabou se tornando campeão municipal em 1995/96/99/01/02, além de títulos da Copa Lions (1997/00/02). Permaneceu na equipe amadora até 2004, ano em que o Vimec disputou pela última vez o mais tradicional certame do futebol garcense.


Vijor, ano de 1990, no Platzeck, ao lado do saudoso Aguinaldo `Guina´ Ribeiro

Um recordista de conquistas no futebol suíço
O Vimec, ao lado do Os Pior é o maior vencedor da história da modalidade, com seis títulos. Destas, em apenas uma (2004), Maravilha não esteve presente, pois ainda emprestava a sua capacidade diretiva à equipe que integrava o Amador.
Não demorou e ao lado do amigo Magaiver, passou a comandar a equipe que se consagraria campeã em 2007/09/10/11/12, recorde absoluto no futebol suíço.
Neste intervalo ainda conquistou a Copa Lions (2008) e a Copa Uniradio (2012). No master, à frente do Aliança, foi tri-campeão municipal (2017/18/19), além de vencer a Copa Lions (2018) e o Torneio Túlio Calegaro (2017/19/20).

Primeiro título da dupla ocorreu em 2007

Maravilha e Magaiver: fazendo história no futebol garcense, com inúmeras conquistas

Cidade perde um grande homem e o futebol, um fanático torcedor


`Seo´ Milton: bom humor era sua principal característica

Como sempre feliz, segurando uma garrafa de `aperitivo´ quando da saída da delegação garcense que foi conhecer a Arena do Palmeiras

Na entrada do suntuoso estádio alviverde, em 09/05/2015

Com o filho, Miltinho, em festa de comemoração de mais um título do Os Pior

Sempre com o filho, na entrega dos troféus no encerramento do ano de 2012; na ocasião, `seo´ Milton foi homenageado com o nome do troféu de campeão do 1º turno do master, conquistado pela Cotrag
Fui pego de surpresa com o falecimento do meu amigo `seo´ Milton Nunes da Silva. Pai do Miltinho Mancera, ex-artilheiro do suíço, com quem trabalhei alguns anos na rádio Centro Oeste, da Mirtes Mancera, com quem estudei no Colégio Santo Antonio e da Ana Mancera, diretora do Monsenhor Magliano.
Palmeirense fanático, conhecemos juntos numa viagem a capital, o Allianz Parque. Foi em 2015, num jogo do Palmeiras contra o Atlético-MG, que terminou empatado, 2 x 2.
Sempre amável, educado e com um sorriso marcante estampado em seu rosto, `seo´ Milton frequentou por muitos anos o futebol suíço. Porém, o assunto futebol sempre tinha que passar pelo seu amado e idolatrado Palmeiras.
Que saudade o senhor vai nos deixar, `seo´ Milton! Pessoas como o senhor são insubstituíveis. Lamento muito esta perda.
Desejo a todos os familiares, muita paz e entendimento neste momento tão triste, de tanto sofrimento!

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Destaque Esportivo: Um diretor multi-campeão com a organização sendo sua principal característica


Quem não conhece e admira o Crisão, do Os Pior?
Ele é simplesmente apaixonado por sua equipe. De tanto se dedicar a ela, transformou-a numa das mais tradicionais da história do futebol suíço garcense, com uma estrutura elogiada por todos. Bem-humorado, sempre aberto a um bom diálogo, é considerado um dos dirigentes mais atuantes e influentes da modalidade. Estamos falando de Cristiano Policinani da Silva, o Crisão, do Os Pior, mais um `Destaque Esportivo´ do nosso blog.
Crisão, antes de se tornar `cartola´, aventurou-se, por vários anos, na difícil missão de ser goleiro. Esforçado, ágil, sempre tendo como destaque a boa colocação, conseguiu alguns resultados que faz questão de relembrar: “Já fui campeão com o (extinto) time da Floricultura Fabiana em torneio realizado no Banespinha”.
Também se enveredou pelo futsal, onde teve atuação brilhante na conquista do Sindicato dos Comerciários no ano de 1997, em final memorável ante a Construgar. Naquela temporada, Crisão, sem sombra de dúvidas, foi o destaque defensivo da equipe formada por seu tio, Geraldo Alves dos Santos.
Depois, Crisão foi para o futebol suíço. Passou pelo Juventude e logo depois estava com a sua agremiação, Os Pior, disputando o suíço livre, onde o time se tornou campeão em 2006/07.
Com a extinção da modalidade, no ano seguinte inscreveu Os Pior no futebol suíço, onde conquistou o título municipal, em final antológica frente ao Dinos, de seu amigo Nezinho Bonfim. Desde então, Crisão e Os Pior são presenças obrigatórias no suíço, que ganhou muito com estas aquisições que fazem parte da história da modalidade. Pé quente, como `presida´, comemorou o penta-campeonato municipal entre 2014 a 2018.

Numa forma física esplendorosa, Crisão foi o goleiro campeão municipal de futsal de 1997, defendendo o Comerciários


Em fase `pré-Os Pior´, comemorando o título do suíço com o Juventude, em 2004

Sem largar em nenhum momento o troféu, lá estava o Crisão, com Os Pior, campeão municipal de 2008

Em 2013, acompanhando a premiação pela conquista do 1º turno do municipal
Dirigente já comemorou títulos em todas as competições
Crisão é um diretor vitorioso. Com Os Pior se tornou campeão de tudo no suíço. Venceu o Torneio Preparatório em 2010 e 2011. Na Taça Cidade de Garça (Copa Lions), ocupou o primeiro lugar do pódio nos anos de 2009 e 2017. No municipal, festejou o título em 2008, 2014/15/16/17/18. Ainda no suíço livre, foi campeão da Copa Lions em 2007/08.

Corintiano x palmeirense: Crisão e Miltinho acompanhando jogo pelo futebol suíço/13

Crisão é personagem muito conhecido, querido e respeitado por todos na modalidade

Adversários e amigos: Nezinho Bonfim, Zumbé e Crisão

Em 2014, afastou-se um pouco do time, pois realizou cirurgia para redução

terça-feira, 28 de julho de 2020

Futebol: aumenta a adesão para que os municipais garcenses voltem apenas em 2.021


Municipais de futebol não tem qualquer previsão em 2020
Recentemente, aqui mesmo em nosso blog, dirigentes de três gigantes do futebol suíço foram bem claros com a sua posição em relação aos certames municipais de futebol. Para Nezinho Bonfim (Dinos), Crisão (Os Pior), Zé Becão (Dinos master) e Zumbé (Flamengo), os mesmos deveriam ser realizados apenas em 2.021.
Ocorre que a pandemia do COVID-19 continua sendo uma incógnita, muitas vezes, sem que até as autoridades sanitárias cheguem a um consenso. Enquanto isso, o tempo vai passando.
Competição curta e desmotivante, dificuldades em se encontrar patrocinadores devido ao momento vivido que atingiu em cheio o comércio e a indústria, vários atletas - bem conscientes, diga-se de passagem -, afirmando que não vão entrar em campo numa acertada atitude de auto-preservação, indefinição sobre a liberação (data) da prática esportiva coletiva, entre outros motivos, tem servido de base para esta posição das equipes.
Nos últimos dias, alguns dirigentes já deixaram isso claro a SEJEL - o blogueiro também foi procurado por alguns times -, numa atitude correta. E a cada dia que passa, aumenta a sensação de que é esta a ação a ser tomada.
Sempre é bom ressaltar: não há qualquer previsão sobre a liberação das competições. 

Destaque Esportivo: Adão Rocha e Paulista, historias que se confundem no suíço


Adão Rocha, o fundador do Paulista
Nosso personagem esportivo de hoje foi quem fundou o Paulista, tradicional time do futebol suíço garcense, no ano de 1989. Durante este período, com breve interrupção ao longo dos anos, a equipe teve presença marcante nas competições, sempre com o comando de Adão Rocha, que pode ser considerado um dos `últimos românticos´ do futebol planaltino, já que ele desenvolve múltiplas funções na equipe, sendo o presidente e, até recentemente, um esforçado atleta. A trajetória daquele que pode ser chamado como `sinônimo´ do Paulista você acompanha em nosso blofg.
Adão sempre esteve envolvido com o futebol de nossa cidade. Antes de passar a integrar o futebol suíço, ele era visto disputando o Campeonato Amador, pela equipe do Cliregal, uma espécie de `aspirante´ do famoso esquadrão formado pelo Salec, nos anos 80.
Mas surgiu a oportunidade de fundar o Paulista, fato ocorrido em 1989. Logo a equipe era vista participando das competições da modalidade que eram disputadas ainda nos tempos do `terrão´. Foi lá que o Paulista se fixou como um dos times mais conhecidos do suíço.
Os anos foram se passando e o Paulista estando sempre presente nos diversos torneios e campeonatos organizados na cidade. Mas, como nem tudo é eterno, Adão deu uma pausa nas atividades do Paulista. Neste período teve uma aproximação muito grande com o Flamengo, tanto no suíço, como no máster. Aliás, nas primeiras edições do máster, ainda nos velhos campos de terra, lá estava Adão como atleta do extinto Time do Mel.
Retornando com o Paulista, a equipe não sofreu mais nenhuma interrupção e graças ao trabalho e dedicação do Adão Rocha, o time vem participando de todos os eventos nos últimos anos.

Uma foto dos tempos do `terrão´, no antigo campo do Motorista; Adão é o primeiro agachado, da esquerda para direita

Adão Rocha e a sua passagem pelo Cliregal, nos anos 80; ele é o segundo em pé, logo após o goleiro

Na década de 90, quando das primeiras edições do master, lá estava o nosso `Destaque Esportivo´ defendendo o Time do Mel

Homenageado em 2012 com o troféu entregue ao Vimec que levava, justamente, o seu nome
Faltava jogador? Lá está o presidente para suprir a lacuna
O Paulista viveu alguns momentos difíceis em temporadas passadas. O principal deles: constantes ausências de atletas.
Quando acontecia e percebendo que a situação estava `se complicando´, Adão não tinha dúvidas: inscrevia-se como atleta de sua agremiação, sempre estando a postos quando alguém faltava. Desta forma, acabou atuando em vários jogos.
Foi mais uma demonstração única de amor à camisa, ou, neste caso, à equipe, que fundou há 31 anos.

Com o seu querido Paulista, na temporada/13: além de `cartola´, atleta do elenco

No suíço, falou em Paulista, falou em Adão Rocha
Dirigente/jogador tem atuação muito elogiada pelos adversários
De sorriso fácil e sempre afável no contato com o próximo, não há quem não conheça a dedicação de Adão Rocha, dirigente solitário do Paulista, responsável por tudo na equipe, desde a inglória busca por uniformes de jogo a cada temporada, passando pelo cadastro de atletas e até pela `cervejinha´ após os confrontos.
Por isso, sempre é muito elogiado por sua dedicação marcante. “Eu tiro o chapéu para o Adão, pois ele faz tudo sozinho. Eu vejo ele correndo e as coisas acontecendo para o Paulista. Antes de fechar uma temporada, ele já conseguiu os uniformes para a seguinte. O que ele faz pela equipe dele é impressionante”, observa Nezinho Bonfim, treinador do Dinos.
Adão Rocha faz parte da extensa lista de personalidades esportivas da Sentinela do Planalto, que merecem sempre estar em evidência, devido à sua dedicação exemplar a uma modalidade. 

Nezinho Bonfim e Adão Rocha: figuras de destaque do futebol suíço garcense

Mais um amigo do meio esportivo: Zumbé, presidente flamenguista

SEJEL cancela oficialmente a Olimpíada Escolar Garcense


OLEG voltará a ser realizada em 2.021
Sem nenhuma surpresa, a Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer confirmou nesta terça-feira (28) que a edição/20 da Olimpíada Escolar Garcense está cancelada. O motivo todos sabemos: a pandemia do COVID-19.
De acordo com o titular da pasta, professor Cássio L. Zancopé, "não temos a mínima condição de realização neste ano. Com o calendário escolar todo `bagunçado´ e a incerteza do retorno às aulas, não existe a possibilidade de fazermos qualquer planejamento com antecedência, como sempe frisemos", frisou o dirigente.
Evento que retornou à grande de competições oficiais do município em 2018, a OLEG eúne alunos da rede pública municipal e particular de Garça em ambos os sexos, a partir do 6º ano, englobando ainda o ensino médio.
Sempre contou com a participação de centenas de alunos, em várias modalidades, sendo um grande sucesso de público e organização. Deverá estar de volta em 2.021.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Destaque Esportivo: "O único garcense com títulos internacionais em modalidades distintas"


Vitor, sendo premiado como cestinha e melhor atleta do mirim/2000 da Liga, pelo pai, Pedro Márcio
Ele se afastou do esporte de alto nível há 17 anos, com uma marca impressionante: é o único garcense campeão internacional em dois esportes bem distintos. Este é Vitor Cestari, campeão pan-americano de tae-kwon-dô e medalha de ouro na Copa Cone Sul de basquetebol. Um  ex-atleta vitorioso que sempre será um dos integrantes da série `Destaque Esportivo´.
Vitor sempre foi competitivo. Quando iniciou a prática do tae-kwon-dô, arte marcial que viveu uma época de ouro em Garça, na segunda metade dos anos 90, começou a se destacar devido ao seu estilo agressivo. As conquistas foram aparecendo até que, ainda muito jovem, aos 13 anos, sagrou-se campeão pan-americano, em sua categoria.
Porém, ao mesmo tempo, começava a descobrir o basquetebol. Primeiro nas aulas de educação física no CSA, e logo depois, em competições escolares na vizinha Marília. Surgia ali um exímio arremessador de média e longa distância, armador cerebral, que se tornaria um dos grandes nomes do `esporte da cesta´ em Garça.
O tae-kwon-dô ficou para trás e o basquetebol foi ganhando espaço em seu dia-a-dia. Mais e mais certames foram acontecendo e ele indo se destacando.
Em torneio escolar realizado em Marília, no ano de 2000, numa final inesquecível, anotou 58 pontos, levando a equipe a um título memorável, até hoje lembrado.
Dali para as competições da então Liga de Basquetebol do Oeste Paulista, foi um mero detalhe. Conduziu o time de sua categoria à decisão inédita e ainda foi escolhido como `All Star´, integrando a seleção da Liga e sendo escolhido o melhor atleta mirim. Em 2001, tornou-se campeão da categoria infantil, com uma equipe que deixou muita saudade.
Atuando tranquilamente nas categorias superiores, passou a integrar o infantil, sempre com a mesma desenvoltura. Um verdadeiro líder.
Não demorou e estava disputando os campeonatos estaduais, organizados pela FPB. Sempre com incrível regularidade, conduziu a equipe como capitão aos play-offs de 2002, como infanto-juvenil e no ano seguinte, no cadete, quando inclusive foi o capitão na conquista da Copa Cone-Sul, em Mal. Rondon-PR, após decisão sofrida e equilibrada diante da seleção do Paraguai, batida na final por seis pontos de diferença: 60 x 54. Ao final daquela temporada, retirou-se das quadras, para se dedicar aos estudos, até se formar como um competente administrador de empresas, residente hoje na capital do Estado.
Foto do time campeão escolar mirim de 2000, momentos após a decisão, quando Vitor anotou 58 pontos

Conduzindo a bola e controlando o jogo final da Liga em 2001, quando se tornou campeão infantil
Uma dupla inesquecível: Rodolfo Borges e Vitor Cestari, há 19 anos


Festa do basquetebol garcense: campeão da Copa Cone Sul, de 2003, em Mal. Rondon-PR

Jogos Regionais: o ápice foi na inesquecível campanha de 2002
Osvaldo Cruz, julho de 2002. Decisão do basquetebol masculino entre o time da casa, apoiado por cerca de três mil torcedores que superlotaram o ginásio, e Garça.
Um jovem de 16 anos foi içado à condição de armador titular, causando surpresa em muita gente, pois a competição era da categoria de 21 anos. Marcando como `gente grande´, com aproveitamento próximo da perfeição nos chutes de três pontos e infalível nos lances-livres, Vitor Cestari `encheu os olhos´ de todos, tornando-se campeão dos Jogos Regionais pela primeira vez – na ocasião atuou ao lado do irmão Bruno Cestari, titular absoluto da equipe, mais um atleta memorável do `esporte da cesta´ garcense, sem se esquecer da irmã Márcia, que também se destacou na modalidade. Causou desespero nos torcedores adversários, que não acreditavam no que viam naquele garoto impetuoso, que não teve nenhum receio em enfrentar atletas mais experientes, sempre levando vantagem e se tornando um dos grandes nomes naquela campanha, que conduziu os garcenses aos Jogos Abertos de Franca, no mesmo ano.
No ano seguinte chegou à outra decisão, em Dracena, mas conquistando a prata. Voltou a disputar os Regionais em 2007, já afastado dos treinamentos e convidado pela comissão técnica que fez questão de contar com ele em seu último ano de categoria 21. Foi novamente prata. Encerrava ali uma bela página esportiva, de um atleta dedicado, que tantas alegrias alcançou para o esporte de Garça.


`Cestarinho´, como era chamado pelos mais experientes na ocasião, recebendo medalha de ouro (E) nos JR de Osvaldo Cruz/02


Bruno Ferreti, Diego Guerin, Rodolfo Borges, Fabrício Zagati e Vitor Cestari: que saudade do time cadete de 2003!

Vitor Cestari: campeão pan-americano de tae-kwon-dô e multi-campeão no basquetebol

Mais premiação: Pedro Márcio Cestari entrega ao filho a medalha de ouro da ABOP - Associação de Basquetebol do Oeste Paulista, em 2001