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Ipiranga, início dos anos 80: Corinho é o primeiro em pé |
Ele foi um dos defensores mais famosos dos
anos 70, considerada a `época de ouro´ do nosso futebol amador. Num espaço de
oito anos, comemorou quatro títulos municipais, com Induscômio e Ipiranga.
Formou uma das duplas de zaga mais conhecidas de todos os tempos, ao lado de
João Carlos e tem o seu nome apontado como um dos melhores da história. O nosso
`Destaque Esportivo´ de hoje é Laerte Moreno Carrenho, o Corinho, que tem a sua
trajetória vitoriosa em nossa várzea contada pelo Comarca.
Corinho sempre se destacou pela técnica,
apesar de defensor. Começou a chamar atenção quando do bicampeonato do
Induscômio, time que disputou por dois anos o Campeonato Amador, vencendo em
ambos.
Em 1972, bateu o Serenata, o grande
favorito daquela temporada, 2 x 1. No ano seguinte, uma nova vitória sobre o
mesmo adversário, 1 x 0, com o gol sendo marcado por Corinho, de falta, da
intermediária, no gol de entrada do Platzeck, numa das mais belas cobranças que
se tem conhecimento.
Um título memorável que coroou uma grande
geração de atletas.
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O nosso Destaque, ao lado do técnico campeão pelo Induscômio, Ednaldo C. de Andrade |
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O time campeão amador de 1973, sobre o Serenata, com Corinho - 6º em pé - marcando o gol do título |
Ao
longo dos anos, transformou-se num grande símbolo do Ipiranga
Com o encerramento das atividades do
Induscômio, Caorinho passou a integrar o Ipiranga. Por lá, ajudou a equipe a
quebrar o tabu de 16 anos sem conquistas, ao festejar o título de 1976, sobre o
Frigus. Identificado com o alvirrubro, permaneceu em suas fileiras por um longo
período, inclusive sendo titular na campanha de 1979, quando o CAI voltou a se
tornar campeão amador, numa das formações mais clássicas e técnicas da
história, tanto é que terminou a temporada sem perder nenhum jogo.
Participou da inauguração do Toyotão no ano
seguinte, quando o Ipiranga derrotou o Flamengo, 3 x 1, sempre como titular da
zaga. Ainda seguiu por mais algum tempo, até que se transferiu para o suíço,
onde igualmente se consagrou como um atleta vitorioso.
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No Ipiranga, o terceiro em pé, em jogo válido pelo futebol amador nos anos 70 |
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O antepenúltimo em pé, em mais um flagrante com o CAI |
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No Platzeck, em mais uma formação do alvirrubro (3º em pé) |
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Formação clássica do time campeão amador invicto de 79; Corinho é o primeiro em pé |
Participou
de três dos quatro títulos municipais do Kosminho
Corinho foi defender o Kosminho, que havia
se tornado campeão municipal em 1979 e que buscava quebrar uma incômoda escrita
no futebol suíço. Como atleta do alviverde, venceu os campeonatos municipais de
1987/88 e participou da histórica campanha de 1995, quando a agremiação fundada
na década de 70 no GTC abocanhou o último título da modalidade disputado no
`terrão´.
Depois defendeu o Dinos, antes de encerrar
a carreira, marcada pelos elogios, títulos e muita técnica.
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Em 1987, com o Kosminho, no título municipal do suíço (penúltimo agachado) |
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Mais uma com o alviverde, agora em 88, no bicampeonato |
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No histórico time de 1995, o último campeão municipal no `terrão´; Corinho segura o troféu e ao seu lado esquerdo tem a companhia do filho Leonardo, hoje médico em São José do Rio Preto |