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José Abegar Brassoloto, o nosso `Destaque Esportivo´ da semana |
Ele
nasceu na paulista Nova Europa, tendo iniciado no futebol há 51 anos, na
Ferroviária de Araquara, integrando a base até chegar ao profissional. Também
defendeu o Guarani de Adamantina, Marília, Jandaia,
Nacional de Rolândia, Umuarama, Londrina e Garça, onde compôs a memorável zaga,
ao lado de Ari Lima, Pedroso e Bô, sendo que ele ocupava a lateral-esquerda.
Estamos falando de José Abegar Brassoloto, o maior lateral-esquerdo que o
glorioso GFC teve, o nosso `Destaque Esportivo´ da semana.
Abegar foi descoberto pelo Azulão num jogo
realizado em 1969, em Adamantina, diante do Guarani local. A partida era válida
pela semifinal da 2ª divisão, sendo vencida pelo Garça pela contagem mínima,
gol de Helinho, num rápido contra-golpe. Naquela partida, muito tumultuada,
principalmente após a anulação de um gol do time da casa, o GFC ia a campo com
um de suas mais clássicas formações: Waldir Perez; Ari Lima, Goiano, Dadi e
Fernando; Plínio Dias e Osmar Silvestre; Roberto (Rizi)(Roberto), Rogerinho,
Grilo e Helinho.
Segundo o lateral-esquerdo, que na ocasião
defendia a agremiação adamantinense, “Na época – 40 anos atrás -, havia
muita rivalidade entre as equipes, que ao lado do MAC, sucessor do São Bento,
faziam o tradicional dérbi da Alta Paulista, tudo por causa dos famosos trens
da extinta Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que vinha de São Paulo
(Capital) e seguia até a divisa do Estado do Mato Grosso.”
Chamando a atenção por suas características
ofensivas – devido à sua capacidade física, costumava descer muito ao ataque
para ajudar os homens de frente, fato incomum nos anos 60 -, Abegar chegou a
Garça onde fez muito sucesso e teve o seu nome eternizado. Veio a encerrar a
sua carreira profissional em 1977.
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No início dos anos 70, concedendo entrevista antes de jogo do GFC |
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Flagrante com a faixa de campeão em 1972, da 2ª divisão paulista; naquela temporada não houve acesso |
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Um flagrante com os paranaenses do Nacional de Rolândia |
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Com o Garça FC, e histórica formação de 1971, para muitos, o melhor Azulão de todos os tempos
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Formação do alvi-anil de 1972 e lá estava Abegar, lateral-esquerdo de grande capacidade física e técnica |
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Ao lado do conhecido `seo´ Zé, massagista que marcou época no GFC |
Após fim do ciclo
no GFC, fixou residência em nossa cidade
Dando
mostras de seu carinho para com a Sentinela do Planalto, Abegar continuou
residindo em Garça, após o término de sua carreira.
Desfrutando
credibilidade, assumiu a presidência da Comissão Central de Esportes, a antiga
CCE, quando a mesma ainda funcionava na Carlos Ferrari, no piso superior de
onde há tempos existe uma sorveteria.
Sempre
ligado ao esporte, integrou o máster do GFC e também passou pelo futebol suíço,
jogando pelo Socafé e Salão Carter, equipe que também contou com o seu futebol
na extinta `segundinha´, no final dos anos 80.
Integrante
dos Bombeiros trabalhou por anos na corporação, até atingir a merecida
aposentadoria. Há algum tempo se afastou do futebol.
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O antepenúltimo em pé, no Salão Carter, na antiga `segundinha´ do futebol amador, em 1987 |
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No Socafé, em 1997, defendendo a equipe no futebol suíço |
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Em jogo noturno no Platzeck, com os masters garcenses, que derrotaram uma seleção paulista, 3 x 1, com três gols de Tico Cassolla |