Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Na semana passada falamos do
preparador físico Celso Rezende, que foi campeão paulista pelo Santos,
integrando a comissão técnica do treinador Dorival Júnior. O Celso Rezende
nasceu na cidade de Mocóca, mas viveu toda a sua infância e juventude entre
Álvaro de Carvalho e Garça. Na vizinha cidade foi um razoável “becão”, em Garça
iniciou a vitoriosa carreira de preparador físico, atualmente está entre os
melhores do Brasil.
E como sempre contando com a
colaboração de nossos amigos esportistas, descobrimos mais um jogador com
passagens por Garça, que também foi campeão estadual: o goleiro Júlio César
Martins, que foi bi-campeão alagoano, defendendo o CRB (Clube de Regatas
Brasil), o famoso “Galo” das Alagoas.
Tal como o Celso Rezende, o
Júlio César não nasceu em Garça (é natural da cidade paranaense de Londrina),
mas possui inúmeros amigos por aqui. Sempre que tem uma folga vem passear e
rever os amigos. Também participa dos jogos festivos de final de ano, quando é
convidado pelo Celsinho Felipe de Souza, ex-companheiro do Garça. Só que joga
de atacante, e por incrível que pareça, se revela um goleador nato. Veja na
foto ao lado do Celsinho e do Teco Euzébio, num dos jogos que aconteceu no
“Toyotão”. O Júlio César gosta tanto de Garça que aqui fixou residência e
constituiu sua família. Casou com a Renata e possui duas filhas: Júlia e Luíza.
Com uma ponta de orgulho, diz “que mora em Garça há 18 anos”.
O “guapo” chegou para defender
o Garça, no ano de 1.998, vindo do Juventus, de São Paulo, quando o técnico era
Márcio Rossini. Aos poucos foi demonstrando toda sua categoria até ser
profissionalizado. A melhor fase foi em 2.000, no campeonato onde o Garça, do
técnico Polozi, terminou como vice campeão da série A-III (3ª Divisão), na
fatídica decisão contra o Nacional de SP (empate lá em 1 a 1 e derrota em casa
por 1 a 0), num “Platzeck” completamente lotado. Na ocasião, Júlio César
ganhou projeção nacional e ficou famoso ao ser comparado, pela aparência física,
ao craque Marcelinho Carioca, então ídolo corintiano.
Com o final da competição
retornou ao Juventus e depois defendeu vários clubes do interior paulista:
Marília, União João, Santo André, São Caetano, Botafogo, Ponte Preta e Red
Bull. A grande conquista aconteceu em 2.004, quando era goleiro do Santo André,
e foi campeão da Copa do Brasil, diante do Flamengo no Maracanã. Jogou ainda no Vila Nova (Goiás) e está no
CRB desde 2.013, onde é capitão do time e ídolo dos torcedores.
Recordamos a passagem do Júlio César no Garça,
quando do jogo contra o Nacional, em São Paulo, que terminou empatado em 1 a 1.
Em pé da esquerda para direita: Marcelo (mordomo), Luciano, Erasmo, Júlio
Cézar, Beto, Daniel e Júlio César (preparador físico). Agachados: Celsinho,
Mauro César, Vital, Chokito, Webster e Santos. Na outra foto, Júlio
César posando com o troféu de campeão alagoano conquistado pelo CRB em cima do rival
CSA, e no outro flagrante, durante treinamento da época que defendia o Garça.