sexta-feira, 3 de junho de 2016

Recordar é Viver: "Júlio César é campeão alagoano"












Por Wanderley `Tico´ Cassolla


Na semana passada falamos do preparador físico Celso Rezende, que foi campeão paulista pelo Santos, integrando a comissão técnica do treinador Dorival Júnior. O Celso Rezende nasceu na cidade de Mocóca, mas viveu toda a sua infância e juventude entre Álvaro de Carvalho e Garça. Na vizinha cidade foi um razoável “becão”, em Garça iniciou a vitoriosa carreira de preparador físico, atualmente está entre os melhores do Brasil.

E como sempre contando com a colaboração de nossos amigos esportistas, descobrimos mais um jogador com passagens por Garça, que também foi campeão estadual: o goleiro Júlio César Martins, que foi bi-campeão alagoano, defendendo o CRB (Clube de Regatas Brasil), o famoso “Galo” das Alagoas.

Tal como o Celso Rezende, o Júlio César não nasceu em Garça (é natural da cidade paranaense de Londrina), mas possui inúmeros amigos por aqui. Sempre que tem uma folga vem passear e rever os amigos. Também participa dos jogos festivos de final de ano, quando é convidado pelo Celsinho Felipe de Souza, ex-companheiro do Garça. Só que joga de atacante, e por incrível que pareça, se revela um goleador nato. Veja na foto ao lado do Celsinho e do Teco Euzébio, num dos jogos que aconteceu no “Toyotão”. O Júlio César gosta tanto de Garça que aqui fixou residência e constituiu sua família. Casou com a Renata e possui duas filhas: Júlia e Luíza. Com uma ponta de orgulho, diz “que mora em Garça há 18 anos”.

O “guapo” chegou para defender o Garça, no ano de 1.998, vindo do Juventus, de São Paulo, quando o técnico era Márcio Rossini. Aos poucos foi demonstrando toda sua categoria até ser profissionalizado. A melhor fase foi em 2.000, no campeonato onde o Garça, do técnico Polozi, terminou como vice campeão da série A-III (3ª Divisão), na fatídica decisão contra o Nacional de SP (empate lá em 1 a 1 e derrota em casa por 1 a 0), num “Platzeck” completamente lotado. Na ocasião, Júlio César ganhou projeção nacional e ficou famoso ao ser comparado, pela aparência física, ao craque Marcelinho Carioca, então ídolo corintiano.

Com o final da competição retornou ao Juventus e depois defendeu vários clubes do interior paulista: Marília, União João, Santo André, São Caetano, Botafogo, Ponte Preta e Red Bull. A grande conquista aconteceu em 2.004, quando era goleiro do Santo André, e foi campeão da Copa do Brasil, diante do Flamengo no Maracanã.  Jogou ainda no Vila Nova (Goiás) e está no CRB desde 2.013, onde é capitão do time e ídolo dos torcedores.

Recordamos a passagem do Júlio César no Garça, quando do jogo contra o Nacional, em São Paulo, que terminou empatado em 1 a 1. Em pé da esquerda para direita: Marcelo (mordomo), Luciano, Erasmo, Júlio Cézar, Beto, Daniel e Júlio César (preparador físico). Agachados: Celsinho, Mauro César, Vital, Chokito, Webster e Santos. Na outra foto, Júlio César posando com o troféu de campeão alagoano conquistado pelo CRB em cima do rival CSA, e no outro flagrante, durante treinamento da época que defendia o Garça.