domingo, 27 de dezembro de 2020

Que saudade eles deixaram - II

 



Boa gente, ótimo papo, palmeirense fanático e sempre presente nas rodadas do suíço garcense, em especial, acompanhando os jogos do Os Pior e Dinos. Milton Nunes da Silva, o `seo´ Milton, faleceu no dia 30 de julho, aos 85 anos.


No dia cinco de agosto, na vizinha Marília, onde residia há anos, morreu Antenor Teixeira, o Nôzinho. Ex-funcionário da Telesp, foi figura destacada no meio-campo do Ipiranga nos anos 70. No suíço, sempre defendeu o Salão Carter. Tinha 63 anos.


Ele começou sua brilhante carreira no GFC em 1993, ano em que o time era presidido pelo japonês Naotaka Honda. Teve um crescimento fulminante em sua carreira, passando por vários clubes grandes, entre os quais, Internacional, Cruzeiro, Corinthians e Flamengo. Eduardo Silva, o Dudu, era o preparador-físico do Bahia, quando faleceu, aos 49 anos, em 16 de setembro, vítima de um aneurisma cerebral. 


Muito identificado com a Cavalcante, ele, quando jogador amador, defendeu Ouro Verde e o próprio time alvinegro homônimo do bairro onde nasceu. Por várias temporadas era visto no suíço master, com o seu inseparável `bumbo´, torcendo pelo SEC. Ronaldo de Jesus Carvalho, o querido Preá, veio a óbito em 25 de setembro, aos 51 anos.


Simpático, educado, bem humorado e uma fidalguia que dava gosto! Estou falando de Dorival Romualdo, o `seo Biscuí´, torcedor que não perdia sequer uma rodada do suíço garcense, sempre prestigiando Os Pior. Tinha 71 anos e nos deixou em 26 de setembro.


Nivaldo Fabiano Gianezzi foi outra perda para o esporte garcense. O ex-presidente do GRUP - grupo de futebolistas que se reúne em local no Jardim Adrianita - tinha 71 anos e faleceu no dia dois de outubro.



Em 17 de outubro, a cidade foi devastada com a notícia da prematura morte de Valdir Tramontini, aos 56 anos. Chefe da DIG, em Marília, ele era simplesmente idolatrado em Garça, cidade que sempre reconheceu a excelência de seu trabalho como delegado de Polícia. No futebol, tinha uma legião de admiradores, que não se conformaram com a sua partida. Passou mal em sua residência onde descansava e chegou à Unidade de Pronto Atendimento sem vida, em seu segundo dia de férias.


No dia seis de novembro quem nos deixou foi Amaro Braz Gonçalves Filho. Foi técnico da Fda. Urupês na primeira metade dos anos 80, formando uma equipe muito forte e competitiva. Depois dirigiu Vimec e Ipiranga, antes de se afastar, definitivamente, do futebol amador. Tinha 80 anos e morreu em seis de novembro.


Ex-técnico da SE RCG/Garça em 2010, José Fernando Cabral Azevedo, foi mais uma vítima fatal do COVID-19. Com 47 anos, ele estava dirigindo o São José Futsal e veio a óbito em 11 de dezembro.


Adib Mures Saker, comandante do Tiro de Guerra 02/014, em três décadas diferentes, também nos deixou em 2020. Ele foi um dos fundadores do Independente, bi-campeão do suíço garcense no início dos anos 80. Foi dirigente da Associação dos Clubes de Pelada de Garça, que geria a modalidade nos tempos do `terrão´. O são-paulino `Sargento Adib´ tinha 79 anos, quando morreu em 16 de dezembro.