Pênaltis põem fim à maldição que acompanhava o futebol brasileiro

Foto: veja.abril.com.br

Foto: jconline.ne10.uol.com.br

Foto: reporterdiario.com.br

Acabou o drama!
O Brasil, que disputou a sua primeira Olimpíada no futebol em Helsinque/1952, na Finlândia, após seguidas tentativas, finalmente, faturou a medalha de ouro na modalidade. E não poderia ser de forma mais dramática, após empate na decisão em 1 x 1, tempo extra sem gols e na cobranças dos pênaltis, vitória por 5 x 4, com Weverton defendendo a última cobrança dos alemães e Neymar convertendo.
O Maracanã lotado com 65 mil pagantes foi à loucura com gol de falta de Neymar, no 1º tempo. Na etapa complementar, Meyer empatou naquele que foi o primeiro gol sofrido pela seleção nos Jogos Olímpicos.
O resto da história, sabemos de cor e salteado. Inclusive as duas bolas na traves do goleiro do Atlético Paranaense, que só foi aos Jogos, devido à contusão de F. Prass.
O Brasil foi apenas o quarto país anfitrião campeão do futebol. A Grã-Bretanha, em 1908, Bélgica, em 1920, além da Espanha, em 1992, foram os times que comemoram a conquista junto à sua torcida.
Rogério Micale, desconhecido antes das Olimpíadas, entrou para a história como o técnico que conduziu o Brasil á inédita façanha. Lembrando que o Brasil foi vice em Los Angeles/84, com Jair Picerni; em Seul/1988, com Carlos Alberto Silva; e em Londres/2012, com Mano Menezes. Neste intervalo ainda teve o bronze em Atleta/1996, com Zagallo, além de outro bronze, com Dunga, em 2008, em Pequim.

Medalhas
Neste sábado (20) o Brasil ainda subiu ao pódio em duas oportunidades: prata com Isaquias Queirós e Erlon Souza, na canoagem, além de um improvável bronze com Maikon Andrade, no Tae-Kwon-Dô. No quadro geral, a delegação nacional aparece com 18 medalhas, sendo seis de cada cor. Chegará ao 19º pódio neste domingo, com o voleibol masculino, que decide a Olimpíada contra a Itália. E para quem não sabe, Bernardinho é o único homem do planeta a chegar ao pódio por seis vezes consecutivas nos esportes coletivos. ele faz `carreirinha´ desde 1996, quando dirigia o feminino e os Jogos aconteceram em Atlanta. Novamente em 2000, dirigiu o feminino. E desde 2004 leva o masculino à decidir o ouro. Um fenômeno!