Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Há
exatos 38 anos eram inaugurados os refletores do Estádio Municipal “Frederico
Platzeck”. Tudo aconteceu numa inesquecível noite de sexta-feira, no dia 18 de
agosto de 1.978. Para abrilhantar o evento jogaram pela primeira vez sob luzes
artificiais, o São Paulo Futebol Clube, que era o campeão brasileiro, que realizou
um treinamento coletivo, contando com alguns reforços de jogadores de nossa
cidade.
Esta
semana conversamos com o palmeirense Ari Beguine, um dos responsáveis pela manutenção
dos refletores durante anos, quando era funcionário da Companhia Paulista de
Força e Luz. Segundo o Ari, a iluminação ficou uma das melhores dos campos da
região. Diferente das torres da época, que utilizavam várias lâmpadas, a do
campo do Garça tinha poucas e bem mais potentes. Os jogadores tinham total
visão e parecia que “estavam jogando do dia”. Para o Ari foi uma grande realização
profissional ter prestado serviços ao Garça, até porque ele sempre fui um fervoroso
torcedor. E também porque pode rever o Waldir Perez, que praticamente viu
nascer e crescer “nos fundos de minha casa”, onde moravam seus pais, o Sr. Edil
e Dona Emília, meus vizinhos. Hoje vejo tudo aquilo lá numa escuridão só, e nem
o glorioso “Azulão” tem mais. Uma pena, finalizou.
Voltando
ao jogo inaugural, o prefeito Francisco de Assis Bosquê promoveu, digamos um
“plebiscito”, através da Rádio Clube de Garça, para saber qual o time que seria
escolhido para abrilhantar a festa. Era só ligar e pedir. Disparadamente o
escolhido foi o Corinthians Paulista. Só que a apresentação do todo poderoso
Timão era inviável, um dos primeiros motivos, era o financeiro. A escolha
recaiu sobre o São Paulo. Tudo porque no domingo seguinte, o tricolor paulista enfrentaria
o MAC, em Marília, pelo Campeonato Paulista - Divisão Especial. Além do mais,
seria uma de forma de se homenagear o goleiro Waldir Peres, garcense de
nascimento, e uma das principais atrações do São Paulo.