Por Wanderley `Tico´ Cassolla
O último domingo entrou para a história de 12
torcedores do Palmeiras residentes em nossa cidade. Um dia que jamais será
esquecido. Afinal de contas conhecer o Allianz Parque, com direito a tour, e
ainda assistir o jogo Palmeiras 1 x 1 Atlético-MG não é pra qualquer um. A
aventura dos fanáticos palmeirenses começou logo às 6 horas, conforme o
combinado, quando embarcaram de VAN com destino a São Paulo.
Chegamos no local
do embarque, O Postão, exatamente às 6h03 para conferir a saída e não
havia mais ninguém. Uma pontualidade britânica. Segundo um dos frentistas me
revelou, teve alguns palmeirenses que nem dormiram direito, com medo de perder o
passeio.
O destaque para a família Bonini que foi em peso. A
delegação: Dorival Sasso, Cauê, Bruno, José Roberto, Matheus, Ademar Bonini,
Adriano Bonini, Rui Bonini, Nilton Bonini, Júnior Zago, Paulo Zago e Wilson
Caroccia.
Durante a viagem, com certeza muitas histórias e causos palestrinos foram lembradas. O assunto principal foi a atual campanha do
Palmeiras, para uns “ poderia ser bem melhor “, para outros, “está deixando a
desejar, mesmo com um elenco recheado de estrelas”.
Uma unanimidade: todos são unânimes em reconhecer o
título mundial de 1.951, na competição realizada aqui no Brasil. Segundo o
Wilson Caroccia, “O Mundial já foi até reconhecido pela FIFA. Queiram os “antis
ou não”. Este ninguém tira mais. O Sr. Rui Bonini, no auge dos seus 83 anos,
era um dos mais animados. Um tanto quanto ansioso pra ver o “novo” Palmeiras em
ação. Mas com o pensamento no Palestra de antigamente, com um time que dava
gosto ver jogar, graças as suas grandes estrelas, Ademir da Guia, Dudu,
Servílio, goleiro Ubiratan, Leão, Luiz Pereira e tantos outros. A última vez
que assistiu o Palmeiras ao “vivo” foi em Marília, jogo contra o MAC.
O primeiro grande momento foi a chegada no entorno do
Allianz Parque, já com muitos torcedores. O passo seguinte foi o deslumbrante
tour, num passeio completo pelos bastidores na arena, num caminho que vai dos
vestiários até o campo, passando pelo Allianz Hall, Sala Joelmir Beting,
vestiários, arcos do palestra, a cobiçada Taça Libertadores, e “reconhecimento
do gramado, com direito de sentar no banco de reservas”.
Ao lado do gramado, o
goleador Matheus, olhava para o alto e falava: “Esta Arena é simplesmente
fantástica. Neste impecável tapete verde eu marco gol de tudo o quanto é
jeito”. Já o Dorival Sasso visualizando as duas metas, comentou com o José Roberto:
“até grama tem onde o goleiro pisa. Eu não tomo nenhum gol aí”, lembrando dos
bons tempos que foi goleiro do
Induscômio, campeão amador nas temporadas de 1972/1973.
Para fechar com chave de ouro, assistiram num lugar
privilegiado, o jogo Palmeiras 1 x 1 Atlético-MG, válido pelo “Brasileirão”.
A esta altura do campeonato, o resultado (empate) foi o que menos importou para
eles. A emoção de viver um verdadeiro domingo de Palmeiras não tem preço. Um
domingo que jamais será esquecido pelos 12 ilustres palestrinos garcenses.