sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Recordar é Viver: "Carlinhos Morozini e os amigos da faculdade"
















Por Wanderley `Tico´ Cassolla


“Uma vez amigos, amigos para sempre”. Este é um dos lemas dos alunos que frequentaram o curso de Educação Física da Instituição Toledo de Ensino, de Bauru, entre os anos de 1.970 à 1.972. Desde que se formaram, há 47 anos atrás, jamais perderam os contatos, e, ao longo dos anos, vem realizando reuniões em Bauru, sempre no final de cada ano. Uma amizade sem fim.

E com este mesmo espírito, foi a vez dos “eternos professores de educação física” se encontrar em Garça para uma visita ao nosso conterrâneo e palmeirense Carlinhos Morozini, colega de classe. No último sábado (26) cinco compareceram: de Bauru, o Jessé e João Piragini; de Cafelândia, o Jura; de Lins, o Israel, e de São Paulo, o Zancopé “Zento” Simões. 

Apesar do calor reinante, eles passaram momentos agradáveis que jamais serão esquecidos. Assim como recordaram dos bons tempos da faculdade, com muitas histórias e causos, muitas (os) verdadeiros, outros meios que fantasiosos. Tudo acompanhado de uma excelente feijoada, caprichosamente preparada pelo anfitrião Carlinhos Morozini, além é claro, de uma cerveja gelada. E um som de guitarra do Mário Zapata, com repertório musical dos anos 60.

Nos tempos da faculdade, outros garcense também cursaram de educação física: Telêmaco Fernandes, Sérgio de Stéfani e José dos Santos. Além da Dona Terezinha Barganian e outras meninas, que estudavam em classes diferentes. O corintiano José dos Santos chegou até comprar uma perua Kombi para transportar a turma de garcenses. Uma viagem complicada na pista única da Comandante João Ribeiro de Barros. Veja no flagrante o encontro de sábado passado. Em pé da esquerda para direita: Zancopé Simões, Jura, Jessé, Israel e Zapata. Agachados: João Piragini e Carlinhos Morozini. Na outra foto, os jovens estudantes e com panca de galãs, durante mais uma aula.  Da esquerda para direita: Jura, João Piragini, Carlinhos Morosine, Angelo e Caluxo. Na frente está o Sartorello.

NO FUTEBOL: O Luiz Carlos Morozini, nasceu em Vera Cruz, e se mudou ainda criança para nossa cidade. Foi um dos grandes atacantes do futebol garcense nos anos 60/70. Um meia avançado habilidoso, as vezes atuava de centroavante, com dribles fáceis e boa colocação em campo. Jogou no Botafoguinho, do Egídio e na Ferroviária. No ano de 1.966 defendeu o Jambo, time que deu origem ao Garça FC. O Morozini chegou a integrar a primeira formação do Garça neste mesmo ano, porém, não quis dar continuidade no futebol profissional.  

Da turma da faculdade de educação física de Bauru era considerado, disparadamente o melhor jogador. Tanto é verdade que recebeu convite para treinar no Noroeste, e não quis. Graças a um amigo da `Cidade Sem Limites” foi convidado para um período de testes no Fluminense. Depois de tudo acertado, preferiu não ir para o Rio de Janeiro. O futebol profissional definitivamente não estava mesmo nos seus planos. Como sempre me falou o Zento: “O Morozini tinha um futebol para jogar em qualquer time grande, seja em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Talento era o que não lhe faltava”.

Recordamos o bom time da Associação Ferroviária de Esportes de Garça, dos anos de 1.962). Em pé da esquerda para direita: Galdino de Almeida Barros (dirigente), Zinho, Tuta, Jair Cassola, Rubens Rossini, Irineu Palmeira, Antonio Carlos Rossignoli e Toninho Rossignoli (dirigente); Agachados: Waldir Marques, Carlinhos Morozini, Eduardo Nunes, William Baracat, Tonhá e Carlinhos Faria. O “mascotinho” é Reinaldo Rossini, o "Polaco".