Por Wanderley `Tico´ Cassolla
“Uma
vez amigos, amigos para sempre”. Este é um dos lemas dos alunos que
frequentaram o curso de Educação Física da Instituição Toledo de Ensino, de
Bauru, entre os anos de 1.970 à 1.972. Desde que se formaram, há 47 anos atrás,
jamais perderam os contatos, e, ao longo dos anos, vem realizando reuniões em
Bauru, sempre no final de cada ano. Uma amizade sem fim.
E
com este mesmo espírito, foi a vez dos “eternos professores de educação física” se encontrar em Garça para uma visita
ao nosso conterrâneo e palmeirense Carlinhos Morozini, colega de classe. No último
sábado (26) cinco compareceram: de Bauru, o Jessé e João Piragini; de
Cafelândia, o Jura; de Lins, o Israel, e de São Paulo, o Zancopé “Zento” Simões.
Apesar do calor reinante, eles passaram momentos agradáveis que jamais serão
esquecidos. Assim como recordaram dos bons tempos da faculdade, com muitas
histórias e causos, muitas (os) verdadeiros, outros meios que fantasiosos. Tudo
acompanhado de uma excelente feijoada, caprichosamente preparada pelo anfitrião
Carlinhos Morozini, além é claro, de uma cerveja gelada. E um som de guitarra
do Mário Zapata, com repertório musical dos anos 60.
Nos
tempos da faculdade, outros garcense também cursaram de educação física: Telêmaco
Fernandes, Sérgio de Stéfani e José dos Santos. Além da Dona Terezinha
Barganian e outras meninas, que estudavam em classes diferentes. O corintiano José
dos Santos chegou até comprar uma perua Kombi para transportar a turma de
garcenses. Uma viagem complicada na pista única da Comandante João Ribeiro de
Barros. Veja no flagrante o encontro de sábado passado. Em pé da esquerda para
direita: Zancopé Simões, Jura, Jessé, Israel e Zapata. Agachados: João Piragini
e Carlinhos Morozini. Na
outra foto, os jovens estudantes e com panca de galãs, durante mais uma
aula. Da esquerda para direita: Jura,
João Piragini, Carlinhos Morosine, Angelo e Caluxo. Na frente está o
Sartorello.
NO FUTEBOL: O Luiz Carlos Morozini, nasceu em Vera Cruz, e se
mudou ainda criança para nossa cidade. Foi um dos grandes atacantes do futebol
garcense nos anos 60/70. Um meia avançado habilidoso, as vezes atuava de
centroavante, com dribles fáceis e boa colocação em campo. Jogou no
Botafoguinho, do Egídio e na Ferroviária. No ano de 1.966 defendeu o Jambo, time
que deu origem ao Garça FC. O Morozini chegou a integrar a primeira formação do
Garça neste mesmo ano, porém, não quis dar continuidade no futebol profissional.
Da
turma da faculdade de educação física de Bauru era considerado, disparadamente
o melhor jogador. Tanto é verdade que recebeu convite para treinar no Noroeste,
e não quis. Graças a um amigo da `Cidade Sem Limites” foi convidado para um período
de testes no Fluminense. Depois de tudo acertado, preferiu não ir para o Rio de
Janeiro. O futebol profissional definitivamente não estava mesmo nos seus
planos. Como sempre me falou o Zento: “O Morozini tinha um futebol para jogar
em qualquer time grande, seja em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Talento era o
que não lhe faltava”.