quinta-feira, 14 de junho de 2012

Coluna Bate Pronto (15/06)

América, campeão dos campeões de 1982; em pé (esq. p/ dir.): Gasperin, Duílio, Everaldo, Zedilson, Chiquinho e Pires; agachados (mesma ordem): Serginho, Gilberto, Moreno, Elói e Gílson Gênio; o lateral-direito Chiquinho, com passagens, entre outros, por Guarani, Santos e Palmeiras, jogou pelo Garça FC em 1993, na extinta Série B - IB, quando os irmãos Morishita (Mauro e Wílson), comandavam o Azulão, tendo como patrocinador o empresário japonês, Naotaka Honda
O Corinthians deu um grande passo para se tornar finalista da Libertadores pela primeira vez na história. Anteontem, em pleno Vila Belmiro, venceu o Santos pela contagem mínima, com um belo gol de Émerson Sheik, que acabou expulso na etapa complementar. Um empate na volta e o Timão alcançará o seu objetivo. Destaque para o goleiro Cássio, em ótima fase, além do jogo coletivo corinthiano, que foi o principal fator para a conquista do resultado positivo. Pelos lados do Santos, ninguém foi bem, principalmente Neymar, muito apagado em campo. Já pela Copa do Brasil, surpreendendo até o mais otimista torcedor alviverde, o Palmeiras derrotou o Grêmio, no Olímpico, 2 x 0, com os gols sendo anotados por Mazinho e Barcos, nos cinco minutos finais do jogo. A volta será na Arena Barueri, com o Verdão podendo perder até por um gol que mesmo assim se classificará para a decisão após 14 anos.

Lateral de grande sucesso defendendo Grêmio e Palmeiras, Arce acabou demitido da seleção paraguaia após derrota para a Bolívia, 3 x 1, nas Eliminatórias da América do Sul. O Paraguai é o vice-lanterna, com 4 pontos, após cinco jogos disputados, estando apenas a frente do Peru. Sentindo na pele as dificuldades e a pressão de se tornar treinador de futebol, Arce terá o substituto anunciado brevemente. Paulo César Carpegianni, hoje no Vitória-BA, e técnico do Paraguai na Copa de 98, na França, tem o seu nome especulado pela Federação daquele vizinho país.

O maior boxeador olímpico de todos os tempos morreu aos 60 anos, vítima de um fulminante infarto. Téofilo Stevenson foi campeão nas Olimpíadas de 1972, 76 e 80, sempre nos pesos-pesados. O cubano lutou 321 combates, com 301 vitórias. Tricampeão mundial amador, Stevenson se tornou famoso ao recusar uma proposta de U$ 5 milhões para se tornar profissional. Uma frase sua entrou para a história do esporte: “O que é um milhão de dólares se comparado ao amor de oito milhões de cubanos”. Vinha atuando como treinador da escola cubana de pugilismo, considerada a melhor do boxe amador mundial.

Trata-se de um boato. Por enquanto. Mas José Maria Marin já teria se decidido pela troca de Mano Menezes à frente da seleção brasileira. Prevendo um fracasso nas Olimpíadas de Londres, o presidente da CBF partirá com tudo tentando a contratação de Muricy Ramalho. Inclusive a sua estreia seria em 7 ou 9 de setembro, num amistoso no Morumbi, frente ao Chile. Onde há fumaça...

O voleibol masculino conheceu os adversários nas Olimpíadas de Londres. O time de Bernardinho ficou no chamado ‘Grupo da Morte’, ao lado de Alemanha, Tunísia, EUA, Sérvia e Rússia. Todos contra todos, com os quatro primeiros avançando. O feminino ficou numa chanve mais ‘amena’, ao lado de EUA, China, Sérvia, Coréia do Sul e Turquia, que é treinada pelo brasileiro Marco Aurélio Motta. A grande ausência em Londres será a seleção de Cuba, que não conseguiu classificação nem no masculino e tampouco no feminino.

O simpático América-RJ comemorou durante a semana os 30 anos de seu título mais importante: campeão dos campeões em 1982. Na decisão no Maracanã, derrotou o Guarani, 2 x 1, perante 12 mil ensandecidos americanos. O torneio foi organizado pela CBF e envolveu os grandes times do Brasil, às vésperas da Copa da Espanha, para preencher o calendário de competições. O detalhe interessante é que o Mequinha foi convidado para disputar o evento, pois o presidente da CBF, o saudoso Giulite Coutinho, era fervoroso torcedor rubro.

Depois disso, o time sagrou-se campeão da Taça Rio – o returno do Carioca – naquele mesmo ano. Em 1986, após eliminar o Corinthians nas quartas, caiu ante o São Paulo nas semifinais do Brasileiro. No ano seguinte, foi simplesmente ignorado quando da realização da Copa União. Foi o começo da derrocada do time, que hoje disputa a Série B do Rio de Janeiro, sem chances de retornar à divisão principal no ano que vem. Ameaçou um retorno triunfal quando Jorginho, o auxiliar do Dunga, comandou o time numa temporada anterior. Mas não teve forças e hoje agoniza, apesar de ser um clube socialmente forte e tradicional. O América também se tornou campeão carioca em 1913/16/22/28/31/35/60. Tem como um dos seus torcedores mais famosos, o falecido Tim Maia. O jornalista José Trajano, da ESPN, além de Alex Escobar, apresentador do Globo Esporte carioca, também são, declaradamente, torcedores do América-RJ. Max Nunes, colaborador do Programa do Jô, é outro conhecido seguidor do simpático time que um dia teve a sua sede no Andaraí e que hoje manda as seus jogos no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na baixada fluminense.

No domingo vai se completar meio século do bicampeonato mundial da seleção brasileira. A conquista foi no Chile, em 1962, após vitória na decisão diante da extinta Tchecoslováquia, 3 x 1. Os grandes nomes da campanha vitoriosa do time comandado por Aimoré Moreira: Garrincha – falecido em 1983 -, e Amarildo, que teve a inglória tarefa de substituir Pelé, que se contundiu no início do torneio. Zagallo e Nílton Santos foram outros jogadores que se consagraram naquele mundial.

Três partidas amanhã na abertura da 5ª rodada do Brasileirão. Às 18h30: Internacional x Botafogo; Cruzeiro x Figueirense. Às 21 horas, Fluminense e Portuguesa. No domingo, 16 horas: Flamengo x Santos; Palmeiras x Vasco; São Paulo x Atlético-MG; Bahia x Sport. No fechamento, 18h30: Ponte Preta x Corinthians; Coritiba x Atlético-GO; Náutico x Grêmio.

Fonte: Jornal Comarca de Garça