Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Depois de muita expectativa por parte de todos os
brasileiros, finalmente foi realizada as Olimpíadas – Rio/16. Sem querer polemizar e falando somente do
lado esportivo, a XXXI Olimpíada foi um grande sucesso. Impecavelmente
organizada, com muita festa dentro e fora dos locais das competições, durante os
16 dias de disputas (de 5 a 21 de agosto). Países participantes: 206 – Número
de atletas: 11.544 e 28 modalidades. Sem falar na festa de abertura e
encerramento que foi pra lá de emocionante. Que o legado olímpico seja agora
aproveitado para se conquistar mais medalhas. A seguir reproduzimos um interessante texto que encontramos nas redes
sociais, enfocando o “saldo” dos primeiros jogos realizados no Brasil e na
América do Sul.
- Número de atentados terroristas: Zero; número
de atletas infectados pela Zika: Zero; o trânsito e o novo sistema de
transporte público de massa funcionaram: todas as
Arenas Olímpicas funcionaram também; foram quebrados mais de 90 recordes
olímpicos, em quase todas as modalidades; os excepcionais atletas Michael Phelps
(americano) e Usain Bolt (jamaicano) puderam mostrar todo seu talento. Phelps trouxe seu filho recém-nascido e Bolt
beijou o chão no Rio; o Brasil com a melhor colocação da sua história e também
com o maior número de medalhas (ouro), entre elas, várias douradas inéditas; o
futebol de campo masculino, a paixão nacional, quebrou a escrita e ganhou o tão
sonhado ouro; as três medalhas do ubaitabense Izaquias Queiroz na
canoagem; o nosso vizinho mariliense
Thiago Braz e seu recorde histórico no salto com vara de 6,03 m; descobrimos
casos de vandalismo praticados por norte-americanos, tentativa de estupro por
marroquinos, venda de ingressos falsificados ou proibidos feitas por suíços, e
por aí vai. Ou seja, as mazelas humanas são globais, do próprio ser humano e
não de exclusividade do brasileiro.
Os Jogos foram lindos de ponta a ponta. Muitíssimo bem organizada, mas
claro, feita numa cidade complexa, onde 1,5 milhões de seus 6 milhões de
habitantes, moram em favelas. Não foi realizada numa bolha. Pelo contrário:
Turistas e moradores conviveram juntos perfeitamente: nas ruas, nas baladas,
nos trens de subúrbio. O Air BnB bombou, tendo os cariocas abrindo suas casas
aos gringos. O mesmo aconteceu com o Uber. Aliás UBER e táxis funcionaram
perfeitamente, nas raras vezes que não usei o transporte público; 88% dos
estrangeiros que vieram ao Rio disseram que querem voltar. 94% dos brasileiros que
nunca tinham ido ao Rio disseram ao mesmo.
O Brasileiro, principalmente o cético, aquele que acha que jamais
poderemos ter sucesso, passou a acreditar um pouco mais em seu próprio País. E que
o Brasil não é formado apenas de seus políticos corruptos, mas também de gente
competente que sabe planejar e executar.
Medalhas do Brasil: 19, sendo 7 de ouros (vôlei de praia, judô, boxe, atletismo, vôlei, vela e futebol masculino, 6 de pratas (ginástica artística 2, canoagem velocidade 2, tiro esportivo e vôlei de praia) e 6 de bronze (judô 2, ginástica artística, canoagem velocidade, maratona aquática e taekwondo).
A coluna localizou alguns garcenses que tiveram o privilégio de
participar “ao vivo” da maior festa esportiva do planeta: o Fábio Rinaldi esteve
na arena do vôlei de praia em Copacabana (foto). O Fabião foi na companhia do
Paulo Desiderato. Já o corintiano Ivanir fez a festa em família e assistiu na
Arena Itaquera (SP), a vitória da Seleção Brasileira (futebol) em cima da
Colômbia, pelo placar de 2 a 0. Veja no flagrante, da esquerda para direita: Marcelo,
Lucilene, Marilsa e Ivanir. E este colunista (foto) não fugiu a regra e também
no “Itaquerão”, viu o jogo de futebol entre Alemanha 2 x 0 Nigéria.