Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Um dos principais objetivos
da coluna é resgatar a memória do esporte garcense, seja no futebol
profissional ou no amadorismo. Recordar através de fotos os grandes times e
jogadores que desfilaram nos gramados ao longo dos anos.
Também damos uma atenção
especial aos esportistas e garcenses em geral que procuram divulgar o nome de
Garça pelos “quatros cantos” do Brasil. Se fossemos enumerar daria uma lista extensa, mas dentre os
principais não podemos esquecer do ex-goleiro Waldir Peres Arruda, do
ex-lateral Roberto Carlos, dos radialistas/jornalistas José Nello Marques,
Zancopé Simões, Tadeu de Brito, os corredores Rosarinho e Edson Marques, os
esportistas Celso Luiz Ramos, Bidiu, Serginho Zancopé, o santista José Antonio
Lourenço e tantos outros.
Ainda recentemente tivemos a
oportunidade de assistir na net (Youtube) uma interessante entrevista que o
Waldir Peres, deu ao jornalista Jota Bê, titular do “No Balcão do Tristeza”. O ex-guapo que marcou época no gol do São
Paulo, em inúmeras oportunidades fez questão de falar o nome de Garça, onde sua
carreira começou. A entrevista tem a duração de aproximadamente 20 minutos e
merece ser vista pelos leitores.
Na sexta feira (03/02), o
“guapo” participou do programa “Os Donos da Bola”, na TV. Bandeirantes, comandado
pelo craque Neto, o eterno “xodó” da fiel corintiana, e novamente falou de
Garça. Veja na foto Waldir Peres (esq.), Neto e Muller.
A propósito Waldir Peres tem
um título concedido pela Câmara Municipal de “Cidadão Benemérito”, ainda não
entregue. Quem sabe numa data próxima ele venha receber o importante título,
por ser um dos maiores divulgadores do nome de Garça. Recentemente Waldir Peres
esteve em nossa cidade, para tratar de assuntos profissionais, onde encontrou
com vários amigos, dentre os quais o santista Betão Manflin e o Massamitsu
Yamaki (fotos), o “treinador” do goleiro no início de carreira. Também nos
presentou com uma figurinha do Futebol Cards devidamente autografada.
Foi
um especialista em defender pênaltis, nas decisões do campeonato paulista
contra a Portuguesa Desportos, e no campeonato brasileiro de 1.977, contra o
Atlético Mineiro. Waldir Peres jogou ainda no América do Rio,
Corinthians, Guarani, Portuguesa de Desportos, Santa Cruz, encerrando a
carreira na Ponte Preta. Disputou três Copas do Mundo: em 1.974 (Alemanha), 1.978 (Na
Argentina) e 1.982 (Espanha), esta como titular na memorável seleção do técnico
Telê Santana.
Na seleção Brasileira disputou 30 jogos, que segundo o livro
"Seleção Brasileira 90 Anos", de Antônio Carlos Napoleão e Roberto
Assaf, foram 25 vitórias, quatro empates, uma derrota e 20 gols sofridos. Utilizando
de muita catimba para defender pênaltis, fez um jogo histórico no dia 19 de
maio de 1.981. No Estádio Neckarstadion, na cidade de Stuttgart (Alemanha),
defendeu duas cobranças do lateral Paul Breitner, considerado o melhor o mundo,
que até então nunca havia perdido uma penalidade na carreira.