Sidnei Risadinha, ex-ponteiro-esquerdo do GFC |
Para quem não se lembra, Paraná atuou no GFC nos anos 80 e em uma das temporadas - 1989 - jogou ao lado do Sidnei.
Eu me lembro bem dele: baixinho, habilidoso e com uma risada estridente e chamativa. Todos os chamavam apenas de `Risada´. Porém, não fez uma boa temporada naquele ano, nem ficando até o fim.
O ano em questão me marcou muito, pois fui o setorista da rádio Centro Oeste, acompanhando o dia a dia do Azulão, que tinha o também saudoso Celso Azevedo - hoje é nome de conjunto esportivo em Presidente Epitácio - como treinador. Uma pessoa sensacional e amiga de todos.
Mas voltando ao Sidnei, me lembro quando chegou. Ele foi contratado diretamente pelo então diretor, Cateto Araújo. Logo em minha entrevista inicial com ele, ao chamar o novo reforço como Sidnei Risadinha, foi sumariamente cortado: `É só Sidnei, sem o Risadinha!´. Mas não teve jeito. O apelido o acompanhou por todos os clubes onde passou - Rio Preto, Tanabi, Operário de Campo Grande, GFC e tantos outros clubes do interior.
Faleceu `por problemas na medula´, segundo os familiares, em Ilha Solteira, sua última equipe profissional em 1994 - depois fixou residência por lá -, mas acabou sepultado em sua terra natal, São Paulo. Tinha 63 anos.