domingo, 10 de agosto de 2025

Recordar é Viver: "Nenê Caveirinha, voluntário e um esportista nato"

 

Tico Cassolla e Nenê Caveirinha

Wanderley `Tico´ Cassolla

Encontrei na cidade o Adecildo Alves, ou "Nenê Caveirinha", um garcense, um voluntário, um esportista nato. Hoje está com 86 anos bem vividos, enfrentando os problemas de saúde da idade. Teve uma vida dedicada ao esporte e a solidariedade.

Nenê Caveirinha (à esq), como treinador do Guarani, no ano de 1987, um time que revelou muitos e bons jogadores. Veja como eram e como estão os craques do Guarani, o time "xodó" do Nenê


Foto rara: Nenê Caveirinha, jogando bola, num jogo festivo disputado no "Platzeck", início de 1970. Em pé da esquerda para direita: Nelson, Murilo Proença, Wilson Alves, Orlando Moreira, Bukvich, Osvaldo Martinez, José Nello Marques, Tonho e Nenê Caveirinha; agachados: Dito Medeiros, Armando Leal, Gasparelo, Luiz Martinez, Sérgio Stefani, Maquininha e Alcir "Ceci" Rosa Lima

Quem não se lembra do Nenê "mexendo" com o futebol na cidade. Não recordo dele jogando bola, mas sempre esteve no meio do futebol, como dirigente ou treinador. Lembro do Nenê como diretor do Ipiranga, também foi técnico (campeão do amador em 1979), diretor do Induscômio (bi-campeão amador em 1972/73) e técnico do Guarani (vice-campeão infantil em 1987).


Os árbitros do Campeonato Amador de 1973: da esquerda para a direita, Pedro Kruzick (diretor de árbitro), Júlio Pavarini (representante), Trivela, Adecildo Alves, Zé Carlos, João "Maquininha" Gabriel, Ranulf,, Valter "Palmital" , Geraldo, Ximenes, Ribeiro, Moisés, Ordálio Bernardino e Sérgio De Stéfani (presidente da Comissão Central de Esportes).

Envolvido com o futebol, ajudou em muito na organização das primeiras edições da Taça Cidade de Garça, tradicional torneio promovido pelo Lions Clube de Garça no aniversário de Garça. Também colaborou na promoção dos torneios bancários, quando era funcionário do Banco Comércio e Industria/Comind. E ainda "abraçou" a difícil missão de ser árbitro ou juiz de futebol. Integrou um pelotão de elite, sob o comando do diretor Pedro Kruzick.

Mas um dos grandes feitos do Nenê, foi o seu trabalho solidário em prol dos Vicentinos. Alí marcou um verdadeiro gol de placa, que jamais será esquecido. É Nenê com sua simplicidade, você fez história no futebol, voce fez história na solidariedade. Por isto seu nome ficará marcado para sempre em nossa cidade.