Deu hoje na Coluna Bate Pronto do Jornal Comarca de Garça:
O ‘Fielzão’ corre o sério risco de sofrer paralisação em suas obras. Quatro ações populares tramitam na Justiça de São Paulo, uma delas com o pedido de liminar para que a construção pare imediatamente. Na 6ª Vara da Fazenda Pública, a advogada Mariana Bachcivangi move ação contra o município de São Paulo, Ministério Público e Corinthians. Na 4ª Vara Civil, Carlos Eduardo Nogueira acionou a Justiça contra o prefeito Gilberto Kassab, o secretário do Verde e Meio Ambiente da capital, Eduardo J. M. A. Sobrinho, o presidente da CETESB, Otávio Okano, e é claro, o Corinthians. Esta causa tem o valor de R$ 1 bilhão. Ainda há outra ação, na 12ª Vara da Fazenda Pública, impetrada pelo advogado Luiz Henrique Brito Prescendo, com valor de R$ 470 milhões, contra o Corinthians e a Prefeitura paulistana. A última é do vereador Aurélio Miguel. Será que nenhuma delas ‘incomodará’ a construção do estádio corinthiano?
Muito interessante a pouca divulgação que tem tido estas informações referentes ao ‘Fielzão’: o Corinthians terá que devolver os R$ 400 milhões que serão tomados junto ao BNDES e ainda pagará R$ 360 milhões de juros; enquanto isso não acontecer os verdadeiros donos do estádio serão a Odebrecht e o banco repassador do empréstimo com o BNDES; há uma cláusula importante no contrato que diz que o alvinegro só vai se tornar o proprietário do imóvel se não atrasar nenhuma prestação até 2026; nos próximos 15 anos terá que dividir despesas, receitas e tudo mais com os parceiros. Um verdadeiro ‘negócio da China’.
