Por Wanderley `Tico´ Cassolla
Nos meus mais de meio século
de vida, vivenciei muitos momentos felizes no futebol. Desde os tempos que era
jogador, e depois como um torcedor. Sempre acompanhei tudo o que gira em torno
da bola. Já assisti jogos no Pacaembu, Morumbi, Parque Antártica, Maracanã (um
Fla x Flu, casa cheia), abertura da Copa do Mundo no Brasil, jogo das Olimpíadas/Rio,
etc. Mais um jogo marcou esta minha trajetória e jamais esquecerei: a final do
Campeonato Paulista de 77, o segundo jogo: Corinthians x Ponte Preta. Saímos
daqui de ônibus, na noite de sábado, 38 fanáticos corintianos, numa excursão
organizada pelo Marcelo Nassif. E demos um azar danado. Campo lotado de
torcedores, quase 150 mil (recorde), o Corinthians perdeu para a Ponte Preta,
pelo placar de 2 a 1, e adiou o título para a noite da quarta-feira, quando finalmente
conquistou o título, depois de 23 anos, no antológico gol do Basílio. Uma pena
que naquela época, não registramos nada, ninguém tinha uma máquina de
fotografia. Eram outros tempos. Como recordação trouxe o ingresso do jogo, que
infelizmente não o encontrei para mostrar ao leitor.
Pois bem, decorridos 40
anos, novamente uma turma de 46 fiéis corintianos de nossa cidade fazem o mesmo
trajeto. Na noite de sábado passado, rumaram de ônibus para São Paulo, com
destino a Arena Itaquera, onde viram o Timão empatar com o Flamengo pelo placar
de 1 a 1.
Era para irmos também,
porém, devido a outro compromisso, não foi possível. Mas pelo que soubemos foi
outra excursão sensacional, com direito a conhecer o Parque São Jorge, Memorial
do Timão, e finalmente a Arena, uma das melhores do mundo, o templo sagrado
mosqueteiro.
Segundo o Marquinhos Santos
“foi um dia ímpar em nossas vidas. A saída de Garça foi às 1h30 da manhã, chegando ao
Parque São Jorge por volta das 8 horas. Um passeio pelo interior, assistir um
pouco do jogo treino das categorias de base. Depois visitar o Memorial do Corinthians
é algo indescritível. Afinal de contas são 107 anos de muitas histórias e
conquistas. Ver de perto as relíquias de troféus das mais diversas categorias e
campeonatos. Uma longa parada nos mais importantes: Taça Libertadores/12,
troféu dos Mundiais de 2.000 e 2.012, Troféu Campeão Paulista de 1977. Conhecer
as camisas de várias épocas, jogadores antigos e outras relíquias dignas de um
grande clube. Em seguida rumamos para a arena. A chegada foi triunfante. A
nação corintiana provoca um grande espetáculo, de arrepiar qualquer um. Dentro
do estádio um luxo só, escadas rolantes e elevadores que levam os torcedores
aos andares superiores, coisa de primeiro mundo.
A
torcida é contagiante, com seus vários gritos de guerra, sem contar o mosaico
formado com a frase "bando de loucos", que emocionante. Foi uma
viagem muito gratificante para mim, pelo fato de levar o meu filho Neto, que pela
primeira vez esteve Arena”.
Os corintianos dessa viagem, que
jamais será esquecida: Marquinhos Santos, Neto Santos, Crisão e o filho Juninho,
Fábio Souza, Romildo Couto, Lukinha, Junior Rodela, Pedro Henrique, Guga
Rodela, Richard Bonfim, Luizinho, Dinei Sarapatel, Nico Barbosinha, Talita
Canuto e o irmão Vinícius, Fabbron, Douglas Kibelandia, Marcelino Mascote, Niel Amorim e o filho Danilo,
Bill e filha Cristiane, Vaguinho Ferreira, Gildo Bombeiro, Munhoz, Rafael
Thomaz, Fabio Rinaldi, Amaral, Itamar, Thiago Antunes, Carlinhos, Alexandre,
Hércules, Raquel Bukvich e vários outros, num ambiente familiar e de amizades.