sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Recordar é Viver: "Corinthianos de Garça fazem a festa na Arena de Itaquera"















Por Wanderley `Tico´ Cassolla


Nos meus mais de meio século de vida, vivenciei muitos momentos felizes no futebol. Desde os tempos que era jogador, e depois como um torcedor. Sempre acompanhei tudo o que gira em torno da bola. Já assisti jogos no Pacaembu, Morumbi, Parque Antártica, Maracanã (um Fla x Flu, casa cheia), abertura da Copa do Mundo no Brasil, jogo das Olimpíadas/Rio, etc. Mais um jogo marcou esta minha trajetória e jamais esquecerei: a final do Campeonato Paulista de 77, o segundo jogo: Corinthians x Ponte Preta. Saímos daqui de ônibus, na noite de sábado, 38 fanáticos corintianos, numa excursão organizada pelo Marcelo Nassif. E demos um azar danado. Campo lotado de torcedores, quase 150 mil (recorde), o Corinthians perdeu para a Ponte Preta, pelo placar de 2 a 1, e adiou o título para a noite da quarta-feira, quando finalmente conquistou o título, depois de 23 anos, no antológico gol do Basílio. Uma pena que naquela época, não registramos nada, ninguém tinha uma máquina de fotografia. Eram outros tempos. Como recordação trouxe o ingresso do jogo, que infelizmente não o encontrei para mostrar ao leitor.

Pois bem, decorridos 40 anos, novamente uma turma de 46 fiéis corintianos de nossa cidade fazem o mesmo trajeto. Na noite de sábado passado, rumaram de ônibus para São Paulo, com destino a Arena Itaquera, onde viram o Timão empatar com o Flamengo pelo placar de 1 a 1.

Era para irmos também, porém, devido a outro compromisso, não foi possível. Mas pelo que soubemos foi outra excursão sensacional, com direito a conhecer o Parque São Jorge, Memorial do Timão, e finalmente a Arena, uma das melhores do mundo, o templo sagrado mosqueteiro.

Segundo o Marquinhos Santos “foi um dia ímpar em nossas vidas. A saída de Garça foi às 1h30 da manhã, chegando ao Parque São Jorge por volta das 8 horas. Um passeio pelo interior, assistir um pouco do jogo treino das categorias de base. Depois visitar o Memorial do Corinthians é algo indescritível. Afinal de contas são 107 anos de muitas histórias e conquistas. Ver de perto as relíquias de troféus das mais diversas categorias e campeonatos. Uma longa parada nos mais importantes: Taça Libertadores/12, troféu dos Mundiais de 2.000 e 2.012, Troféu Campeão Paulista de 1977. Conhecer as camisas de várias épocas, jogadores antigos e outras relíquias dignas de um grande clube. Em seguida rumamos para a arena. A chegada foi triunfante. A nação corintiana provoca um grande espetáculo, de arrepiar qualquer um. Dentro do estádio um luxo só, escadas rolantes e elevadores que levam os torcedores aos andares superiores, coisa de primeiro mundo.

A torcida é contagiante, com seus vários gritos de guerra, sem contar o mosaico formado com a frase "bando de loucos", que emocionante. Foi uma viagem muito gratificante para mim, pelo fato de levar o meu filho Neto, que pela primeira vez esteve Arena”.

Já o Niel Amorim, nos revelou que passou um final de semana abençoado. Se morrer hoje, morro feliz pela família que tenho, e por ter tido a oportunidade de torcer ao vivo pelo time do coração. No momento do gol, de extravasar a alegria do peito, abraçar seu filho e partilhar esse momento único, só pode ser um dom de Deus”. E o Sérgio Fabbron, ficou deslumbrado: “Não imaginava a grandiosidade de Arena, muito bonita e uma torcida maravilhosa, que canta, apoia e encanta. Simplesmente fantástico. Já está nos meus planos voltar em novembro para assistir o clássico Corinthians x Palmeiras”. Nos flagrantes: Os fiéis garcenses, Marquinhos com o filho Neto com o troféu do Paulistão/17 e Niel Amorim com o filho Danilo ao lado de Edu Gaspar, Fabbron na frente do templo e novamente Marquinhos com o Basílio, herói do titulo do paulista de 1.977. 

Os corintianos dessa viagem, que jamais será esquecida: Marquinhos Santos, Neto Santos, Crisão e o filho Juninho, Fábio Souza, Romildo Couto, Lukinha, Junior Rodela, Pedro Henrique, Guga Rodela, Richard Bonfim, Luizinho, Dinei Sarapatel, Nico Barbosinha, Talita Canuto e o irmão Vinícius, Fabbron, Douglas Kibelandia, Marcelino Mascote, Niel Amorim e o filho Danilo, Bill e filha Cristiane, Vaguinho Ferreira, Gildo Bombeiro, Munhoz, Rafael Thomaz, Fabio Rinaldi, Amaral, Itamar, Thiago Antunes, Carlinhos, Alexandre, Hércules, Raquel Bukvich e vários outros, num ambiente familiar e de amizades.