Walmir Canuto, o Mirão, falecido aos 56 anos de idade |
Vimec, numa histórica foto no antigo `Manolão´, nos anos 70; Mirão é o terceiro em pé, da esq. p/ dir. |
No La Plata, campeonato de 1980 (terceiro agachado, da esq. p/ dir.) |
Com o Vimec, nos antigos campeonatos em vila Manolo, ano de 82, o o sétimo em pé, da esq. p/ dir. |
Mais uma com o Vimec, em 1983 (terceiro em pé, esq. p/ dir.) |
Na primeira formação do Vimec no futebol suíço, há exatos 20 anos, segurando a bola do jogo |
Último ano em que jogou foi em 2013, no CAF, no suíço master garcense |
Em janeiro de 2015, na festa do Vimec, na edícula do Dito, em vila Manolo, ao lado do amigo Renatinho |
A última foto do Mirão, com o inseparável chapéu, no último dia 1º de maio no futebol suíço |
É com o coração dilacerado e com uma tristeza gigantesca que noticio o falecimento de mais um grande amigo: Walmir Canuto, o Mirão. Ele tinha 56 anos e perdeu a dura batalha para uma cirrose hepática, vindo a morrer nesta sexta-feira (4), na vizinha Marília.
Conheci o Mirão ainda nos anos 70 na fase mais gostosa de minha vida, quando residi em vila Manolo entre 1974 a 1990.
Acompanhei o Mirão fundando o Vimec, ao lado do irmão Maravilha (atual técnico do Aliança, no master garcense) e dos saudosos Walmir Hilário do Nascimento e Aparecido José da Silva, o Nenê Perninha, em 1977, para as disputas dos campeonatos no Rebelão.
Em 1980, fazia questão de passar em sua casa todos os domingos, para acompanhá-lo nos jogos do La Plata, que disputava o Campeonato Amador daquela temporada. Carregava sempre as suas chuteiras, tamanha era a nossa amizade.
Depois jogou pelo Vimec ainda no amador, até nos encontrarmos novamente na fazenda Santa Adelina, em 1985, quando eu jogava no gol e ele, no meio-campo, com a camisa 10. Na temporada seguinte lá estávamos juntos novamente, defendendo a Santa Adelina no futebol amador.
Como a vida é cíclica, ocorreu um distanciamento natural, principalmente pelo fato de eu ter me casado em 1990 e ter se mudado daquele lugar, para mim, inesquecível.
Nossos encontros passaram a ser esporádicos, principalmente durante as rodadas do futebol suíço garcense. Como trabalhava na Farinha Deusa, sempre viajando, os nossos contatos passaram a ser mais difíceis.
Mas sempre quando nos falávamos era aquela festa. Inclusive, na última vez que conversei com ele - até registrei o momento, foi no dia 1º de maio, quando da Copa Lions deste ano. Ele fez questão de me lembrar de um jogo pela Santa Adelina, onde teria feito um golaço de falta, em Santa Terezinha.
Recebi a confirmação de sua morte através do meu amigo/irmão Proveta, por volta das 16h30. Desde então, procuro entender o que aconteceu.
Mirão deixa esposa, três filhos, vários sobrinhos e os irmãos Maravilha, Bêta, Roberto, Aroldinho e Silvana. Ele era sobrinho do conhecido Toninho Ornellas e também do Osvaldinho Castro, ex-presidente do Ipiranga nos anos 70.
Que a família tenha muita paz e entendimento neste momento tão difícil. Até um dia, Mirão!
PS.: os atos fúnebres começarão por volta das 23h30, no Velório Municipal. Sepultamento neste sábado (5), às 17h30.
PS.: os atos fúnebres começarão por volta das 23h30, no Velório Municipal. Sepultamento neste sábado (5), às 17h30.