segunda-feira, 24 de julho de 2023

Os fatos interessantes do fim de semana do futebol garcense

 

Zelão atuou como atacante no 2º tempo da partida...


...depois de defender a meta do São Lucas nos 40 minutos iniciais do clássico

Como estive viajando por dois finais de semanas seguidos, ficamos sem os fatos interessantes nas duas últimas segundas-feiras. Mas estou retornando e com algumas situações que merecem ser destacadas. Vamos a elas:

- Marquinhos Jafa, o comandante da Lanchonete, foi bem sincero ao conversar comigo depois da vitória de sua equipe diante do EG, 2 x 1, na abertura do returno do master. Ele não se furtou ao afirmar que "Ganhamos, viramos, mas vamos ser bem sinceros? Foram dois gols sem querer que fizemos!". Ele se referia a Adriano e Vagnão, responsáveis pela virada, com a marcação de gols, pelo que entendi, `involuntários´. Sinceridade à toda prova!;

- Outra do master. Assistia eu ao jogo entre Frei Aurélio x Aliandinos, quando percebi a ausência do Alemão Guanaes, que estava atuando como técnico nas últimas partidas. Intrigado com o fato, perguntei ao folclórico presidente Mirtão, o que aconteceu. Sem pestanejar tascou: "Ele saiu!". O fato me pegou de surpresa, pois com o Alemão à beira do campo, o Frei Aurélio subiu bastante de produção nas últimas rodadas. Uma grande perda para o Frei Aurélio;

- Clássico sensacional entre Salec x Os Pior. Joventino Romão, o Téia, anotou o gol que celebrou a virada do atual campeão municipal, 3 x 2. Aí que vem a curiosidade: se no master o Téia defende o Salec, no suíço ele atua justamente pelo...Os Pior!. Não deixa de ser uma situação bem interessante!;


Dinos vem de cinco vitórias nos últimos sete jogos

- No suíço chama a atenção a campanha do Dinos, que ocupa o G-4, com 15 pontos. O alvirrubro jogou sete vezes e venceu cinco, com duas derrotas, justamente em clássicos para Flamengo e Levis. Mas o fato que salta aos olhos são os placares dos resultados positivos: todos por um gol de diferença. Aliás, nos cinco jogos vencidos, em três deles o alvirrubro levou a melhor por 1 x 0 (Paulista, São Lucas e Juventude). Os outros foram por 2 x 1 (CAMV e VKT);

- O CAMV finalmente venceu a primeira, 3 x 1 sobre o VKT. Conforme citei no post que fazia menção ao resultado deste confronto, o técnico do time é o carismático e bem humorado Zé Dungue, que comanda, entre outros jogadores, dois filhos: Dal e Dil. Para ficar ainda melhor, é bom lembrarmos que ambos deixaram a sua marca no domingo, para alegria do `treineiro/patriarca´ da família;


Wilsinho: felicidade em voltar ao ataque do CAMV

- Ele retornou! O atacante Wilsinho havia deixado o CAMV. Porém, para a felicidade geral, ele foi reintegrado ao time e logo na vitória sobre o VKT. Ponto para o diretor R. Rosa, que deve ter percebido que a equipe perdeu muito em velocidade e condicionamento físico com o afastamento do goleador em questão e que o camisa 9 não poderia ficar fora. A aposta rendeu um belo resultado!

- Digno de aplausos o esforço feito pelo São Lucas no confronto diante do Levis, time que venceu com um gol marcado no último lance da partida. Ao apito final, todos os atletas, sem exceção, deixaram o gramado do Heitor Gonçalves extenuados, tamanha foi a entrega durante os 80 minutos. Acrescento que o vencedor da Copa Lions/23 possuía apenas um jogador à disposição no banco, justamente o goleiro Lê;

- Tal fato causou uma situação, no mínimo, curiosa. Ocorre que o goleiro Zelão jogou no 1º tempo em sua posição de origem. Na etapa complementar, após a contusão de um atleta, ele não teve dúvidas: colocou a camisa de um jogador de linha e foi lá para o ataque, pois o Lê voltou para o gol nos 40 minutos complementares. Demonstração de garra e respeito aos companheiros de equipe;

- Pela primeira vez que eu me lembre, dois árbitros de Marília conduziram as jornadas duplas ocorridas no Heitor Gonçalves e Martin Carvalho. Nos quatro jogos, uma expulsão, a do lateral Tim Tim, do São Lucas. Tiveram atuação discreta e sem maiores complicações;

- Por falar em árbitro, o meu amigo particular, Carlos Eduardo Boféti foi enfático ao me encontrar na rodada do suíço: não vai mais apitar. Ele disse que a despedida dele do apito foi no jogo entre EG x Lanchonete, no master. E ainda, segundo ele, porque o árbitro inicialmente escalado não poderia atuar naquele embate. Assim, aos poucos, está sendo diminuído drasticamente, o quadro de arbitragem de nossa cidade.