Por Wanderley `Tico´ Cassolla
O
Santos foi o grande campeão paulista deste ano, depois de ganhar na final do
bom time do Audax. O clube peixeiro vem se especializando na conquista do certame
paulista, tanto é verdade que jogou a oitava final seguida, e a nona nos
últimos 10 anos. Até o momento foram 22 títulos, daquele que é considerado o
melhor e mais disputado campeonato regional do Brasil.
A coluna
homenageia um dos responsáveis pela memorável conquista santista, o preparador
físico Celso Rezende, que mesmo não sendo garcense de nascimento, possui um
grande laço de amizade em nossa cidade, principalmente com os esportistas. Sem
falar que foi no Garça FC. que começou como preparador físico nas temporadas de
1986/87, numa carreira que está completando 30 anos, a metade na companhia do
técnico Dorival Júnior. Celso Rezende tem total confiança do treinador, que para
onde vai leva o preparador físico na sua comissão técnica.
Durante
todos estes anos, Celso Rezende vem colecionando títulos. Em nível de estaduais,
foram 3 com o Figueirense (Santa Catarina), 2 com o Santos (São Paulo), 1 com o
Gama (Brasília), 1 com o Sport Recife (Pernambuco), 1 com o Internacional (Rio
Grande do Sul) e 1 com o Coritiba (Paraná), além de um com o Jalesense, na
segunda divisão São Paulo.
Sem
falar nas outras conquistas: uma Copa do Brasil, uma Recopa com o Internacional
de Porto Alegre em cima do Estudiantes da Argentina, um Brasileiro da série “B”
com o Vasco da Gama e outro com o Sport Recife, uma Copa de Santa Catarina com
o Joinville, e um título internacional, do campeonato nacional no Uzbequistão.
Nos
dois flagrantes, veja o Celso Rezende posando com a Taça do Campeonato Paulista
ganha pelo Santos. Numa das fotos, o Celsinho está de boné preto, sempre ao
lado do fiel escudeiro, o consagrado técnico Dorival Júnior.
Na
outra foto, no início de carreira, no Garça FC, na temporada de 1.987. Em pé da
esquerda para direita: Laudesmir “Galo” Marangão (dirigente), Machado, Carlos
Alberto "Mamela", Tuca, Paraná, Amarildo, Pilão, Celso Rezende (preparador físico), Panza Neto (dirigente), Antonio “Biga” Marangão
(dirigente), Carlos Alberto "Bô" (treinador) e Jair Montemor (dirigente); agachados: Reginaldo "Linguiça", João Luiz, Parisi, Caia, Albino, Zé
Luiz (massagista) e Ditinho Oliveira (treinador de goleiro).
Apesar do
sucesso alcançado na carreira, jamais esquece de suas raízes. Sempre estamos
conversando e falando de futebol pela internet. Celsinho não esquece dos tempos
de Álvaro de Carvalho, quando jogou no time daquela cidade em competições regionais e no amador garcense. Dos vários
amigos carvalhenses que jogou, em especial dos irmãos Peco e Artur, do Carlão,
Natal, e do Henrique, este um ótimo jogador. Lembra com muito carinho da época
que fez estágio no “Azulão” com o professor Ednalvo, do técnico Bô, dos
jogadores Pilão (foto), Mamela, do Ditinho, treinador de goleiros. E também dos
presidentes Antonio Rodolfo Devito e Antonio “Biga” Marangão, grandes
colaboradores do futebol profissional garcense. Como bem diz o Celsinho: “a
nossa essência carregamos com a gente sempre”.