Por Wanderley `Tico´ Cassolla
A
Comissão Técnica do Supermaster do Pé de Cana, equipe fundada no dia
09/08/1.993, apresentou um balanço dos jogos da temporada de 2.019. Tendo a
frente o técnico Neto, o time disputou 12 jogos, conseguindo 5 vitórias, 3
empates e 3 derrotas. No total foram 21 gols marcados e 23 sofridos, apresentando um
saldo negativo de 2. O goleiro Luíz Antonio (Li), tomou 3 gols, enquanto
Leandro Cassolla, sofreu 20 gols.
Já com relação aos artilheiros, o principal destaque
vai para o meio campista Cido Gomes, o “Lozão”, com 4 gols marcados, que acabou
superando os atacantes que sempre terminaram na primeira posição. Os demais
goleadores: Juninho, 3; Tico Cassolla, Cole, Polaco e Juninho Berlandi, com 2.
Pedro Soares, Zé Gravatim, Ariel, Valdir, João e Tiago Feltri, 1 gol.
O Pé de Cana já começa a se movimentar neste ano. Neste domingo (12), jogará na cidade de Cabrália Paulista, contra os
veteranos locais, a partir das 9 horas. De acordo com o presidente, o time
vem recebendo vários convites para amistosos de cidades da região: Brotas,
Duartina, Bernardino de Campos, Santa Cruz do Rio Pardo, Promissão, Rosália,
Bauru. O calendário será definido oportunamente.
MENSAGEM DO
LOZÃO:
Entusiasmado por ter sido o artilheiro da temporada passada, o Lozão (na foto
ao lado de Pedro Soares) enviou uma bonita mensagem, que reproduzimos a seguir:
“Jogar futebol depois dos 50 anos é ir se divertir, é ir desfrutar a partida
(jogo), ver os amigos, os irmãos, é jogar com alegria. Mas muitos não entendem,
uns pensam no ponto, no lugar na tabela, em ganhar ou perder e não se dão conta
que já ganharam, desde que chegam e pisam na grama.
Jogar futebol depois dos 50 anos é esquecer as estratégias
e só se divertir, viver o momento e as pessoas que nos veem de fora. Que já
somos jogadores veteranos, maiores de 50 anos, que o nosso futebol já é muito
diferente, nossos joelhos o demonstram hoje em dia, mas nossa alegria é só
jogar, tocar a bola, poder sentir o cheiro da grama.
O encontro nos vestiários,
com aquele bate papo do técnico, antes do jogo começar. Passar aquela pomada
“milagrosa”, um Gelol, Calminex ou Iodex, e sentir aquele cheiro forte, porém,
gostoso.
Aquele frasco de Éter para anestesiar as dores das pancadas sofridas
ao longo dos anos. Uns colocando a faixa nos tornozelos, outros a caneleira,
outros ajustando as meias na altura dos joelhos com barbante ou elásticos.
Alguns ainda massageando as pernas com “óleo elétrico”, que fica toda
brilhante. Depois vem a reza para nada acontecer, com nossos jogadores ou do
time adversário. A resenha depois dos jogos então, nem se fala, “molhando” as
palavras, com antigos companheiros/adversários que há muito tempo não os víamos
mais. A maioria já completamente fora de forma, pois o tempo é implacável com
todos.
Recordando lances e jogadas inimagináveis daqueles tempos que não voltam
mais. Ganhar ou perder pouco importa. O resultado do jogo, ora o resultado do
jogo, hoje nem interessa mais. Jogar futebol depois dos 50 anos é agradecer a
Deus por ainda poder correr. Obrigado meu Deus por me proporcionar isto ainda”
.