sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Recordar é Viver: Pé de Cana cumpriu boa campanha em 2019






Por Wanderley `Tico´ Cassolla


A Comissão Técnica do Supermaster do Pé de Cana, equipe fundada no dia 09/08/1.993, apresentou um balanço dos jogos da temporada de 2.019. Tendo a frente o técnico Neto, o time disputou 12 jogos, conseguindo 5 vitórias, 3 empates e 3 derrotas. No total foram 21 gols marcados e 23 sofridos, apresentando um saldo negativo de 2. O goleiro Luíz Antonio (Li), tomou 3 gols, enquanto Leandro Cassolla, sofreu 20 gols.

Já com relação aos artilheiros, o principal destaque vai para o meio campista Cido Gomes, o “Lozão”, com 4 gols marcados, que acabou superando os atacantes que sempre terminaram na primeira posição. Os demais goleadores: Juninho, 3; Tico Cassolla, Cole, Polaco e Juninho Berlandi, com 2. Pedro Soares, Zé Gravatim, Ariel, Valdir, João e Tiago Feltri, 1 gol. 

O Pé de Cana já começa a se movimentar neste ano. Neste domingo (12), jogará na cidade de Cabrália Paulista, contra os veteranos locais, a partir das 9 horas. De acordo com o presidente, o time vem recebendo vários convites para amistosos de cidades da região: Brotas, Duartina, Bernardino de Campos, Santa Cruz do Rio Pardo, Promissão, Rosália, Bauru. O calendário será definido oportunamente.  

MENSAGEM DO LOZÃO: Entusiasmado por ter sido o artilheiro da temporada passada, o Lozão (na foto ao lado de Pedro Soares) enviou uma bonita mensagem, que reproduzimos a seguir:

“Jogar futebol depois dos 50 anos é ir se divertir, é ir desfrutar a partida (jogo), ver os amigos, os irmãos, é jogar com alegria. Mas muitos não entendem, uns pensam no ponto, no lugar na tabela, em ganhar ou perder e não se dão conta que já ganharam, desde que chegam e pisam na grama.

Jogar futebol depois dos 50 anos é esquecer as estratégias e só se divertir, viver o momento e as pessoas que nos veem de fora. Que já somos jogadores veteranos, maiores de 50 anos, que o nosso futebol já é muito diferente, nossos joelhos o demonstram hoje em dia, mas nossa alegria é só jogar, tocar a bola, poder sentir o cheiro da grama. 

O encontro nos vestiários, com aquele bate papo do técnico, antes do jogo começar. Passar aquela pomada “milagrosa”, um Gelol, Calminex ou Iodex, e sentir aquele cheiro forte, porém, gostoso. 

Aquele frasco de Éter para anestesiar as dores das pancadas sofridas ao longo dos anos. Uns colocando a faixa nos tornozelos, outros a caneleira, outros ajustando as meias na altura dos joelhos com barbante ou elásticos. 

Alguns ainda massageando as pernas com “óleo elétrico”, que fica toda brilhante. Depois vem a reza para nada acontecer, com nossos jogadores ou do time adversário. A resenha depois dos jogos então, nem se fala, “molhando” as palavras, com antigos companheiros/adversários que há muito tempo não os víamos mais. A maioria já completamente fora de forma, pois o tempo é implacável com todos. 

Recordando lances e jogadas inimagináveis daqueles tempos que não voltam mais. Ganhar ou perder pouco importa. O resultado do jogo, ora o resultado do jogo, hoje nem interessa mais. Jogar futebol depois dos 50 anos é agradecer a Deus por ainda poder correr. Obrigado meu Deus por me proporcionar isto ainda” .