Na década de 60
muitos times surgiram em nossa cidade e que marcaram época. Dentre eles, a
Associação Ferroviária de Esportes “cravou” seu nome no varzeano garcense de
outrora e até hoje é lembrada pelos esportistas mais antigos.
A Ferroviária era um
time bem organizado, chegou a montar times em três divisões: infanto-juvenil, juvenil e varzeano. Um dos dirigentes mais
atuantes foi o Galdino de Almeida Barros, que sempre recordava das grandes
conquistas do time “afeano”. E não se cansava de falar da sede social, que
ficava localizada na Rua Coronel Joaquim Piza, ao lado da então Sotebra, ex-concessionária
da Volkswagen.
Apesar de possuir
um forte esquadrão, curiosamente a Ferroviária nunca foi campeã varzeana. De outro lado, ganhou vários títulos nas categorias menores.
Um que marcou está
próximo de completar 50 anos, quando faturou
o troféu de campeã Infanto-Juvenil, numa
inédita final contra a Esportiva, do esportista Jaci Fernandes. Ainda esta
semana estivemos batendo um papo com o Carlinhos Faria, ex-centromédio
(volante) da Ferroviária.
O jogo
aconteceu no dia 28 de Julho de 1963, no Estádio de Vila Williams, já
desativado, e que ficava bem em frente ao Hospital São Lucas. Era ali que o
Garça Esporte Clube mandava seus jogos e também onde eram realizados os
principais jogos do varzeano e as decisões das competições menores.
Segundo o Carlinhos Faria, a Ferroviária e a
Esportiva eram dois tradicionais rivais e quando se enfrentavam não havia
favoritos.
Era difícil mesmo de se apontar um vencedor. Na decisão, a Esportiva precisava somente do empate e o jogo estava bem equilibrado. Só que naquele dia brilhou a estrela do Tonho Velasco, que marcou dois gols, dando o título para a Ferroviária, do técnico e presidente Issao Honda. Um título mais que merecido e que foi muito comemorado pelos jogadores, dirigentes e principalmente dos torcedores da agremiação alvirrubra.
Era difícil mesmo de se apontar um vencedor. Na decisão, a Esportiva precisava somente do empate e o jogo estava bem equilibrado. Só que naquele dia brilhou a estrela do Tonho Velasco, que marcou dois gols, dando o título para a Ferroviária, do técnico e presidente Issao Honda. Um título mais que merecido e que foi muito comemorado pelos jogadores, dirigentes e principalmente dos torcedores da agremiação alvirrubra.
Agora é pensamento do
Carlinhos Faria reunir no próximo ano os
jogadores campeões Infanto-Juvenil e durante uma confraternização, festejar
novamente os 50 anos da memorável conquista.
Recordamos uma das
formações da defesa da Ferroviária. Em pé, da esquerda para direita: Carlinhos
Faria, Emilio, Kioshi, Serginho Zancopé, Reginaldo Mocilo e Motroni, em foto
tirada no antigo campo de terra do Municipal, ao lado do bosque municipal.
Em foto recente, veja
como está o Antonio Carlinhos Faria (a dir.), posando ao lado do Jorginho
Putinati, consagrado atleta do futebol brasileiro. O Carlinhos Faria jogou
ainda no Bangu, Ipiranga e na Esportiva Jafense, onde no ano de 1968 foi
campeão amador regional do setor de Marília, torneio promovido pela Federação
Paulista de Futebol.
Fonte: Jornal Comarca de Garça