terça-feira, 27 de agosto de 2013

Destaque Esportivo: um dos grandes laterais da história do futebol garcense

Tonho Nêgo: esse jogava muito na lateral-esquerda!!!
Antonio Guilherme, 60, pode ser encontrado sempre aos finais de semana nos campos do futebol suíço. Brincalhão e ao mesmo tempo sério em suas observações sobre o futebol atual, ele fala com propriedade sobre o esporte de nossa cidade, pois participa intensamente, primeiro como jogador, e agora como torcedor, desde o final dos anos 60. Pela sua brilhante atuação ao longo de décadas, o respeitado Tonho Nêgo é o `Destaque Esportivo´ da semana, com muito merecimento.
Nascido na zona rural de Júlio Mesquita, mais precisamente na fda. Santa Sílvia, Tonho Nêgo começou a sua brilhante carreira, sempre como lateral-esquerdo, no extinto `Garcinha´, no final dos anos 60. Sua trajetória no futebol amador mostra bem como foi um atleta disputado, pois defendeu, entre outros, Serenata, Casa Ipiranga, Frigus, Ipiranga, Flamengo, Salec, Guanabara e Centro Esportivo, sua última agremiação, em 1989, fechando com `chave de ouro´, com mais um título municipal.
Por ter defendido várias das maiores equipes do nosso amadorismo, sempre jogou ao lado de grandes atletas. Porém, com muito saudosismo, citou o Serenata, como a `melhor de todas´. “Estive ao lado de grandes atletas, mas o Serenata foi diferente. Lá atuei com jogadores inesquecíveis, entre eles, o Dominguinhos”, comentou, lembrando do saudoso meia-atacante, sempre citado como um dos `maiores´ de todos os tempos. Tonho ainda fez questão de mencionar outros ex-companheiros, entre eles, Plínio Dias, Nelsinho Semenssato e Goiano.
Em sua longa presença nos campos, Tonho Nêgo também passou pelo futebol suíço (Kosminho, Casa dos Parafusos e Flamengo), além do máster (Flamengo, Guanabara e Cotrag).

Olha o Tonho bem novinho, no Serenata de 1973, no Platzeck; ele é o quarto em pé, da direita para a esquerda

 
Essa é ainda mais antiga, a Casa Toyota/1970; Tonho Nêgo é o primeiro em pé, da direita para a esquerda


Campeão amador garcense de 1981, com a equipe da Gartec (4º em pé, da esq p/ dir)

Com o Flamengo, em 1985, mais uma vez campeão (2º agachado, da esq p/ dir)

Tonho Nêgo defendeu o GFC por quatro temporadas
O vigoroso e competente lateral-esquerdo também teve uma passagem destacada pelo glorioso Garça Futebol Clube. O extinto `Azulão mais querido de todo o Centro Oeste paulista´ contou com Tonho Nêgo por quatro temporadas na década de 70. Um período que ele nunca esquece.
“Eu me lembro de um jogo aqui no Platzeck, quando recebemos e vencemos o Rio Preto, 2 x 1. Estávamos eliminados, pois tínhamos que vencer para classificar o Barretos, que nos deu um `bicho gordo´”, diverte-se Tonho, que vem de uma família de conhecidos atletas, pois os seus irmãos Serginho – reside em Campinas desde os anos 80 - e Zeti, também tiveram destaque na várzea, Zeti, inclusive, também passando pelo GFC e ainda jogando no máster, onde defende o Dinos.

O `dono da bola´: uma das formações do GFC na década de 70;

 
Ele é o antepenúltimo agachado, em jogo amistoso com ex-companheiros realizado no Paraná

Uma dupla inseparável no futebol suíço
Onde está um, o outro também está. E com ambos reunidos, é certeza de um bom papo, com muitas risadas e `cornetagem´. Estamos falando do nosso `Destaque Esportivo´ e o seu inseparável amigo, Rogério Amadeo Atílio, o Rogerinho, ex-GFC e futebol amador garcense.
Ambos sempre são vistos no futebol suíço, ladeados por um séquito de amigos, tamanho o respeito que a dupla carrega junto aos praticantes da modalidade.
Aliás, Tonho Nêgo sempre fez questão de deixar bem claro: “Este (Rogerinho) jogava bola, ele realmente sabia o que fazer dentro de campo”.

Túlio, Rogerinho, Roberto e Tonho Nêgo