sexta-feira, 25 de março de 2016

Tristeza sem fim: morre Nenê Perninha, um dos fundadores do Vimec


Nenê Perninha: 56 anos de muita alegria

À direta, em baile carnavalesco no CES; à esquerda, o inseparável amigo, Proveta

Fundou o Vimec em 1977, no Manolão (penúltimo em pé, da esquerda para direita)

Alegria era uma característica marcante do querido Perninha

Ao lado do sobrinho, Fábio `Gargalo´ Rinaldi

Feliz, quando lhe enviei uma camisa de passeio do basquetebol garcense
Essa sempre guardarei com carinho: 1984, antigo campo da Santa Avelina, Vimec jogando contra a equipe local, com o Perinha sendo o técnico e o blogueiro, ao seu lado, o goleiro da equipe; que saudade que você deixou, Perninha!
Em plena sexta-feira Santa, recebi uma notícia que me devastou: a morte de meu amigo/irmão, Nenê Perninha. Com 56 anos - faria aniversário em junho -, Aparecido José da Silva sucumbiu em Valinhos, onde morava há mais de 20 anos.
Em vila Manolo, ele foi uma verdadeira lenda. Vitimado pela poliomielite, nunca deixou de ser alegre, gozador, brincalhão. Por mais que tentássemos `tirar um sarro´ nele, sempre saía pela tangente, com a sua habilidade em usar as palavras.
Fundou o Vimec, ao lado dos irmãos Gilmar (Maravilha) e Walmir (Mirão) Canuto e do Walmir Hilário do Nascimento, em 1977. Na época, com a sua inseparável bicicleta, cruzava a cidade para os campeonatos de futebol na vila Rebelo, onde o Vimec foi dominante.
Aos sábados à tarde, esbanjava o seu incrível faro de gols, sempre atuando nos saudosos `rachas´ no Manolão, onde sempre ficava na `banheira´, prestes a empurrar a bola para dentro.
Eu fui muito próximo - e sempre serei, onde quer que esteja - do Nenê. Frequentava a sua casa em vila Manolo, onde sempre assistíamos aos jogos de futebol pela TV, sempre `zoando´ com a rivalidade Palmeiras e Corinthians. Juntos na maior parte do tempo, aproveitamos muito bem o nosso período de mocidade, com aventuras `fantásticas´, ao lado do Proveta (Minas), Maravilha, Zé Leite (Bauru) e França (Anhembi), um sexteto que tenho muita saudade e que sempre levarei no fundo do meu coração. Mudou-se para Valinhos em 1994, logo após a morte de seu pai, João Batista. Geralmente aos finais de cada ano, vinha a Garça onde frequentava o bar do Dito e do Fura.
Recentemente começou a ser internado com alguns problemas de saúde. Não conseguiu se livrar deles. Neste semana foi levado a UTI pelos Bombeiros e veio a falecer nesta sexta-feira (25). De acordo com o seu sobrinho residente em Garça, Fábio `Gargalo´ Rinaldi, o sepultamento será neste sábado, em Valinhos.
Vá em paz, meu eterno amigo! Você, com sua alegria, fará muita falta!