Por Wanderley `Tico´ Cassolla
O ano de 2024 está começando e promete uma intensa movimentação no esporte garcense ao longo dos 366 dias. Até porque estamos num ano bissexto, o mês de fevereiro terá 29 dias, justamente o dia do aniversário deste articulista.
A coluna volta no tempo, no ano de 1974, e recorda o que de melhor aconteceu no esporte menor de Garça, exatamente ameio século. Eram outros tempos, uma juventude completamente diferente da atual que, em se falando de diversão, eram poucas, praticamente se resumindo ao futebol, correr atrás de uma bola.
Pois bem, vamos aos principais fatos esportivos do ano. O presidente da CCE/Comissão Central de Esportes era o palmeirense Sérgio De Stéfani, e o professor Orlando Antunes Moreira, o diretor da LMF/Liga Municipal de Futebol, convidados que foram pelo então prefeito Pedro Valentim Fernandes. No flagrante o professor Sérgio De Stéfani (a direita), ao lado do filho Serginho.
A primeira competição promovida logo no começo do ano, foi o Torneio Prefeito “Pedro Valentim Fernandes”, reunindo todos os times inscritos na LMF. O Frigus, que estava em fase de ascensão, foi o campeão. O segundo colocado foi o Paulista, seguindo pela Casa Ipiranga, depois o jovem time do Rodoviário.
O grupo de jovens GROCEG/Grupo de Recreação e Organização de Competições Esportivas de Garça, sob o comando de Márcio Augusto Silvestre, promoveu em conjunto com a CCE., um interessante campeonato de futebol de salão (futsal), "o esporte da bola pesada." A competição foi disputada na quadra do Garça Tênis Clube, e serviu ainda, para comemorar os 10 anos da revolução de 31 de março de 1964.
Na decisão, perante um grande público, o Ipiranga ganhou da Padaria 2001, pelo placar de 3 a 2 e foi campeão. Veja o time do Ipiranga. Em pé da esquerda para direita: Nelsinho (dirigente), Picova, Luiz Carlos, Faruk Salmen, (técnico), Cabrini e Corinho; agachados: Túlio Calegaro, Mauro Val, Tico e Joatan
Na “Taça Cidade de Garça”, promovida pelo Lions Clube de Garça, o forte time da Casa Ipiranga, comandada pelos esportistas Pedro Alves Neto e Gerson Pereira Ramos, ganhou do Fluminense, pelo placar de 3 a 1 e faturou o tradicional troféu.
O Campeonato Amador, a mais importante competição da temporada, contou com 10 times. O Induscômio, atual bicampeão nos anos de 1972/73, de forma surpreendente acabou desistindo de última hora. Como novidade aconteceu o Torneio Início, tendo como palco o Estádio Municipal “Frederico Platzeck”. A Banda Santa Cecília, a famosa “Furiosa”, comandada pelo maestro Geraldo Moises, puxou a fila, e apresentou os novos times com seus respectivos jogadores e reforços. Depois de praticamente um dia inteiro de jogos eliminatórios, o Frigus foi o campeão. Na decisão, venceu o Santa Cecília, de Álvaro de Carvalho, pelo placar de 3 a 1, gols de Edson Tercioti (2) e Túlio Calegaro, enquanto Sérgio, cobrando falta, descontou para o time carvalhense.
Quanto ao Campeonato Amador, a Casa Ipiranga comprovando a ótima fase, se tornaria campeã pela primeira vez na sua história. De acordo com o regulamento, todos os times jogaram entre si em dois turnos. Os quatros primeiros colocados disputaram o título em turno único. Esta fase foi denominada de “Supercampeonato”.
Na última rodada, a Casa Ipiranga derrotou o SASP/Sociedade Atlética Sentinela Planalto, pelo placar de 2 a 0, gols de Dionísio Ribeiro e Tião, e conquistou o inédito título. Veja na foto o atacante Dionísio e zagueiro Toninho Codonho, posando com a faixa de campeão. A classificação do “Supercampeonato” ficou assim: 1º) Casa Ipiranga, 2º), SASP, 3º) Ipiranga e 4º, o Frigus.
