terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Destaque Esportivo: um dos maiores atletas da história do GFC


Rogério Amadeu Atílio, o ex-craque do GFC, Rogerinho
Um carioca da gema, nascido a 77 anos, de humor refinado e que chegou a Garça há 50 anos, pode ser apontado como um dos maiores jogadores da historia do GFC. Participou da fase áurea do glorioso Azulão, tornando-se um dos atletas mais queridos pela torcida de nossa cidade. Você conhecerá um pouco mais da vida de Rogério Amadeu Atílio, o Rogerinho, o nosso `Destaque Esportivo´ da semana.
Nascido em Vila Isabel, “No bairro onde nasceu Noel Rosa”, como gosta de frisar e tendo começado a sua vitoriosa carreira nas categorias de base do CR Vasco da Gama, Rogério relembrou o início de sua `aventura´ no futebol, citando vários grandes nomes com quem teve o privilégio de atuar.
“No juvenil do Vasco eu era reserva do Pinga, um dos maiores atletas que a Portuguesa, quando era `a´ Portuguesa, teve. Esse era craque”, comentou. “Também joguei com o Roberto Pinto, que era irmão do Jair da Rosa Pinto e joguei contra o Ademir da Guia, que na época, era juvenil do Bangu”, fez questão de frisar.
Disputando inicialmente o Campeonato Carioca pelo Barra Mansa, acabou se transferindo para Sorocaba, onde jogou ao lado de Marinho Peres, zagueiro do Palmeiras, que disputou a Copa do Mundo de 74, na Alemanha, no extinto time da Estrada de Ferro Sorocabana. Também defendeu o Taubaté e Corinthians de Presidente Prudente. De lá chegou a Garça, em 1965, sem saber que ali começaria uma trajetória de muito amor e carinho com a nossa cidade.


Uma formação do GFC de 45 anos atrás: ele é o primeiro em pé

Em encontro de ex-jogadores do GFC, ao lado de Túlio Calegaro e Agamenon S. Galvão

O ex-zagueiro Pedroso e Rogerinho, campeões pelo GFC, em 1968

 “O time de 68 era melhor que o de 71”
Quando se comenta sobre GFC, vem à tona o time de 1971, que disputou o quadrangular de acesso à extinta `Primeirona´ no Parque Antárctica. Por isso, é apontado como o melhor de todos os tempos do alvi-anil.
Não para o ex-meio-campista Rogerinho, que esteve no elenco formado há 43 anos. “Para mim, o time de 68 era melhor. Não perdia para ninguém. Dava gosto de ver jogar, por que venceu todo mundo. Acredito que aquele time foi o melhor GFC que joguei, tanto é que meteu quatro no Marília lá na casa deles e terminou campeão da 2ª divisão”, relembrou. Aliás, foi de Rogerinho o gol do título, na vitória de 1 x 0 sobre o Rio Branco de Ibitinga, aos 36´ da etapa complementar.
Sem fugir às indagações do `Comarca´, ele apontou José Carlos coelho, hoje residindo em Bauru, como o melhor jogador com que atuou no Garça. “Ele pensava para jogar. Isso o diferenciava dos demais, tanto é que parou no auge, mantendo o nível desde os tempos de Juventus e Noroeste”.

O ex-meio-campista (terceiro agachado) assinalou que o GFC de 1968 foi o melhor time que a cidade teve

Mas elogiou bastante a clássica formação de 1971 (último agachado)

 Atualmente, todo fim de semana vem a Garça
Rogerinho se mudou com a família para Bauru, em 1984. Antes disso, como funcionário do Frigus, chegou a defender a equipe em alguns poucos jogos. Também se tornou árbitro do futebol amador.
Porém, depois da mudança de endereço, ficou muito tempo afastado de nossa cidade. Funcionário público municipal na `Cidade sem Limites´, aposentou-se em 2004, como instrutor esportivo. E há algum tempo é visto sempre acompanhando os jogos do máster e do futebol suíço garcense.
Atualmente, Rogerinho tem mantido uma curiosa rotina: fica de segunda a sexta em Bauru, e sempre passa o fim de semana em Garça, onde exala simpatia, revê os velhos conhecidos e segue aumentando cada vez mais o seu grande círculo de amigos.


Com o companheiros dos tempos de GFC, Valdir Perez, e Eduardo Davi

Ao lado de Tico Cassolla, com o troféu do Amador/12, que levou o seu nome

O último em pé com o Frigus, campeão da Taça Lions de 1978