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Haroldo Pereira Martins, ex-atacante do GFC |
Por mais de 10 temporadas ele defendeu o
Garça FC, quando se tornou um dos atletas mais conhecidos do torcedor garcense
em todos os tempos. Participou de momentos marcantes e após o encerramento da
carreira, fixou residência em Garça de onde nunca mais saiu. Você conhecerá
hoje a historia de Haroldo Pereira Martins, o nosso `Destaque Esportivo´ da
semana, um mineiro que `virou´ garcense.
O ex-ponta-direita Haroldo é nascido em
Caxambu, nas Minas Gerais. Rápido, habilidoso, com muita facilidade para ir até
a linha de fundo, costumeiramente era também escalado pela esquerda, servindo
como uma grande opção para os treinadores da época. De porte físico avantajado,
jogou profissionalmente até perto dos 40 anos, sendo um dos atletas do GFC de
carreira mais longeva entre as décadads de 50 e 60.
Haroldo começou no Fluminense, em sua terra
natal. Num amistoso acabou sendo descoberto por um `olheiro´, que o levou para
o América do Rio, onde atuou por uma temporada nos anos 50. Depois,
transferiu-se para São João da Boa Vista, quando jogou ao lado de Hideraldo
Luiz Belline, o capitão que levantou a primeira mundial para a seleção
brasileira, em 1958, na Suécia.
Após defender o América-RP, chegou a Garça,
quando não saiu mais, adotando a Sentinela do Planalto como lar.
Haroldo nunca foi um atacante goleador,
preferindo sempre ser o `garçom´ dos atacantes. Foi assim que o centroavante
Paraguaio se consagrou envergando a camisa do Azulão, sempre marcando após
precisos cruzamentos de seu companheiro de ataque.
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Formação do GFC de 1966, com Haroldo sendo o penúltimo agachado |
Com o filho e netos, no gesto que eternizou o amigo Belline na Copa de 58, quando de decisão do master |
Entregando troféu de campeão ao Dinos, na Copa Enéas Sport, quando recebeu homenagem |
Haroldo P. Martins, Júlio Pavarini e Lourenço Sebastião, no Conj. Pol. Manoel G. Chagas |
Haroldo
participou de jogos memoráveis do GFC
Durante a época em que defendeu o GFC,
Haroldo esteve presente em jogos marcantes e inesquecíveis. Em 1956, esteve em
campo no estádio que existia ao lado do Hospital São Lucas, quando o Azulão
derrotou o Santos FC, 2 x 0, em amistoso realizado com superlotação de público,
com gols de Ceci e Evaldo.
Anos mais tarde, mais especificamente em
1966, esteve jogando no ataque da seleção garcense que enfrentou o Scratch do
Rádio, da Bandeirantes de São Paulo, time formado pelo saudoso Fiori Gigliotti,
na inauguração do Platzeck. Os visitantes levaram a melhor, vencendo por 4 x 3.
Irineu Palmeira (2) e Plínio Dias marcaram para os locais.
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Na década de 50, ostentando a camisa do Azulão (o primeiro agachado) |
À direita, em uma de suas últimas incursões num campo de futebol |
Após
encerramento da carreira, defendeu o Bangu
Haroldo encerrou sua trajetória no futebol
profissional, mas não conseguiu se afastar totalmente do esporte. Teve passagem
pelo Bangu, grande time dos anos 60, inclusive se tornando campeão amador
garcense.
Posteriormente, ingressou no serviço
público estadual, trabalhando muitos anos no Fórum local, até que conseguiu a
merecida aposentadoria.
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No Bangu, campeão amador nos anos 60 (terceiro agachado) |