segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Coluna Bate Pronto (14/01)



Você já ouviu falar em Tuvalu? Este país insular, localizado no Pacífico Sul, está pleiteando fazer parte do quadro de filiados da FIFA. Porém, o que chama a atenção é a falta de estrutura. Para se ter uma ideia, os atletas treinam no aeroporto e quando há movimentação com os voos, os atletas esperam, calmamente, o avião pousar ou partir. O país de três ilhas e seis atóis é muito pequeno – 26 kms quadros e 10,7 mil habitantes, quatro vezes menos que a população garcense -, sequer havendo espaço para a construção de um estádio. A saída, a princípio, seria mandar os seus jogos nas Ilhas Fiji. Hoje Tuvalu pertence à Oceania, sendo os seus adversários: Niue, Kiribati, Samoa Americana, Samoa, Ilhas Cook, Fiji, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Taiti, Tonga e Vanuatu.

A FIFA alega que ainda não recebeu oficialmente o pedido daquele pequeno país que corre sérios riscos com o aumento do nível dos oceanos devido às mudanças climáticas. Tuvalu vem de um empate com o Taiti, representante daquele continente na última Copa das Confederações, 1 x 1. Mas acabou superado pelas Ilhas Fiji pelo elástico placar de 16 x 0.

Do jurista Ives Gandra da Silva Martins, na ‘Folha': "O Estatuto do Torcedor é uma lei federal. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva do STJD é um mero regulamento. Eles colocaram o nome de código, mas é um regulamento interno. Eles vão alegar o quê? Que um regulamento vale mais que uma lei federal?".

A CBF divulgará normalmente a tabela do Brasileirão/14, com 20 times, sem a presença da Portuguesa. Será obedecida a mesma rotina de anos anteriores, ignorando-se as vitórias na Justiça Comum de Portuguesa e Flamengo. A ordem partiu da cúpula da entidade.

Notícia divulgada pelo jornalista Paulo César Andrade: “O atacante Walter, ex-Goiás, não se apresentou ao Fluminense, como combinado, deliberadamente, e não por qualquer desacerto entre o clube e o Porto, como vem sendo noticiado. Nem seu empresário consegue, há dias, contato com o atleta. Pessoas próximas ao jogador garantem, não apenas que ele desistiu de jogar na equipe carioca, mas deseja fechar acordo com o Sport, ficando, assim, perto de seus amigos e familiares, moradores de uma favela no Recife. “Se o Walter vier para cá (Recife) vai desandar, como aconteceu com o Adriano, no Rio de Janeiro”, disse um de seus conhecidos. Desesperados, agente e Fluminense, tentarão, nos próximos dias, reverter a situação.”

Um caso intrigante tem chamado a atenção na Vila Belmiro. Leandro Damião, maior contratação da história do Peixe – R$ 42 milhões -, vai receber R$ 450 mil mensais, o que por si só já é um salário muito alto. E não é que o Santos ainda acrescentou mais R$ 50 mil como `auxílio-moradia?´Com isso, o centroavante, ex-Internacional, abocanhará meio milhão de reais mensais. Lembrando que o montante foi pago pelo grupo Doyen Sports, com sede em Malta, paraíso fiscal localizado no Mediterrâneo. Naquele mesmo país, funcionam várias companhias de apostas on-line em jogos de futebol, fato muito comum por lá.

O representante da empresa no Brasil é o empresário Renato Duprat, ex-Unicor, que patrocinou o Santos na década de 90, deixando na ocasião uma dívida de R$ 1,2 milhão, além de ter sido o intermediário do acordo entre Corinthians e MSI, de triste lembrança para o alvinegro. Pelo acordo firmado com a Doyen, o Santos terá de devolver os R$ 42 milhões, parceladamente. Os juros serão de 10% ao ano mais a inflação no período. O atacante custará R$ 1 milhão por mês ao Peixe. Se Leandro Damião for negociado futuramente por mais de R$ 42 milhões, o Peixe ficará com 20% do lucro e a Doyen, com 80%. Como que o Santos fez um negócio deste?

Durante a semana que marca o início dos estaduais, inclusive o Paulistão, quantas liminares surgirão referentes ao imbróglio entre Portuguesa, Flamengo e Fluminense?

Atualização: Cristiano Ronaldo, português que defende o Real Madri, foi escolhido pela FIFA como o melhor do mungo, batendo Messi e o francês Ribery; Pelé recebeu a Bola de Ouro honorária; Neymar perdeu a disputa pelo troféu Puskas - o gol mais bonito do ano -, que foi para o sueco Ibrahimovic, do PSG.