Resultados
da 3ª rodada, Paulistão/14: XV de Piracicaba 1 x 0 Portuguesa; Rio Claro 0 x 1
Penapolense; Ponte Preta 1 x 0 Audax; Botafogo 4 x 2 Paulista; Corinthians 0 x
1 São Bernardo (gol marcado por Erick Flores); Atlético Sorocaba 1 x 4
Palmeiras (de virada, com Ewerton anotando para o time sorocabano, ao passo que
Valdívia, Leandro, Juninho e Wesley, marcando para o Verdão 100%); São Paulo 2
x 1 Oeste (o zagueiro Antonio Carlos foi o artilheiro do tricolor, cabendo a
Bruno Nunes, descontar para o Rubrão); Ituano 0 x 1 Santos (gol de Cícero, nos
descontos); Bragantino 1 x 3 Comercial; Linense 1 x 2 Mogi Mirim.
O
fim de semana não foi nada bom para o Corinthians. Além da derrota no
Paulistão, a equipe júnior viu o Santos comemorar o terceiro título da Copa São
Paulo. O `Peixinho´ venceu por 2 x 1, com o Pacaembu lotado. Um detalhe
interessante: dos três títulos santistas, dois foram sobre o `timãozinho´.
O
garcense Cássio L. Zancopé, ratificando o seu ótimo momento na arbitragem
paulista, novamente foi muito bem no jogo da TV. Com uma atuação serena,
tranquila e sabendo controlar bem o confronto, Zancopé esteve na partida do
Palmeiras, que venceu por 4 x 1, o Atlético Sorocaba. No único lance polêmico,
de acordo com o comentarista global, Leonardo Gaciba, após o replay, Cássio
teria deixado de assinalar uma penalidade do zagueiro Henrique. Paixão
clubística à parte, continuo achando que o árbitro acertou em não anotar a
penalidade máxima. Outro detalhe: o garcense mereceu elogios até no Fantástico,
por não cair na simulação de faltas dos atletas.
Uma
situação que vai deixar os corintianos de cabelo em pé. De acordo com o
jornalista Paulo César Andrade do Prado, “Em dois ou três meses, devem chegar
ao final as obras do “Fielzão”, estádio que o Corinthians lutará para ser
proprietário, nos próximos anos.
Para
tal, precisará quitar uma dívida considerável. Tomando-se por base o valor de
R$ 1 bilhão, aproximadamente R$ 350 milhões devem ser amortizados com a
negociação, já com deságio, dos CIDs cedidos pela Prefeitura de São Paulo. Sobram
R$ 650 milhões, já que naming-rights, pelo visto, virou história das 1001
noites. Levando-se em consideração que o clube já possui, hoje, uma dívida
próxima dos R$ 400 milhões (sem contar a do estádio), e precisa gastar, ainda
mais, para manter equipe competitiva no futebol, ficaria difícil imaginar,
desde já, alternativas factíveis para a quitação da pendência, que, somada
(clube e estádio), retornaria ao valor de R$ 1 bilhão.
Mas
o problema financeiro não vai parar por ai. Luis Paulo Rosenberg, antes de
deixar suas funções de gestor da obra em Itaquera, declarou que: `(…) os juros devidos a ODEBRECHT já ultrapassam R$
100 milhões. Além disso, a partir de 2014 a conta anual para pagar o estádio
será a seguinte, por pelo menos seis anos: R$ 50 milhões em juros, R$ 40
milhões em amortização da dívida ao BNDES e R$ 30 milhões de custos previstos.´ Ou seja, no mínimo, mais R$ 120
milhões em despesas anuais com o estádio, R$ 10 milhões mensais. Tudo isso
tendo que manter o clube funcionando, o futebol vencendo, evitando, ainda, o
aumento do que já é devido. Se, há sete anos, Andres Sanches e seu grupo
garantiram, em carta enviada a associados do clube, que a dívida da gestão
Dualib, R$ 60 milhões, era “impagável”, o que diriam, agora, na atual
situação?”
A
rodada do Paulistão deste meio de semana terá como grande atrativo, o clássico
alvinegro, envolvendo Santos e Corinthians, amanhã, 22 horas, na Vila Belmiro.
Porém, a mesma será aberta hoje, com o surpreendente São Bernardo (9 pontos),
recebendo o Audax. Ainda nesta quarta-feira: Paulista x Ituano; Mogi Mirim x
Atlético Sorocaba; Linense x Bragantino; Portuguesa x Botafogo; Oeste x
Comercial; São Paulo x Rio Claro; Na quinta-feira, Pacaembu, 19h30, Palmeiras x
Penapolense. Em Piracicaba, XV x Ponte Preta (Cássio L. Zancopé será adicional
no confronto).
Fonte: Jornal Comarca de Garça